AGRONEGÓCIO

Automação da adubação impacta na produtividade do canavial

Publicado em

O Brasil é o maior produtor de cana-de-açúcar do mundo, com uma moagem na safra 2022/23, de 548,28 milhões de toneladas, enquanto no ciclo 2021/22 foram 524,1 milhões segundo a Unica (União da Indústria de Cana-de-Açúcar), ou seja, um avanço de 4,61%. A Índia é a segunda colocada, mas com uma média de colheita de apenas 50% da produção brasileira. Tanto protagonismo, exigiu que nos últimos anos, fosse preciso adotar soluções e práticas como a automatização do plantio e do processo de adubação, a fim de ajudar a manter e melhorar esse patamar.

Segundo Álvaro Gottlieb, gerente de marketing de produto e inteligência de mercado da FertiSystem, o setor sucroenergético ainda está em fase de adequação a essas tecnologias, porém, “pode-se pontuar como as principais já em maior utilização pelos canavicultores, a telemetria e o controle dos processos mecânicos”. Ele destaca, por exemplo, que uma dessas operações hoje, a adubação do canavial, pode se beneficiar diretamente do uso de novas soluções e ferramentas.

Leia Também:  O Porco Moura: A Tradição Paranaense que Salvou uma Raça Histórica

Atualmente existem três maneiras de acionar o eixo dos dosadores de adubo para realizar as aplicações. A primeira é por meio da tração pelo rodado do próprio trator, onde uma corrente transfere o torque da roda. A segunda é pelos motores hidráulicos que utilizam o fluxo de óleo. E a terceira, pelo TXF MB, um motor elétrico da FertiSystem ligado diretamente na bateria do veículo.

Mais detalhes da tecnologia

O conjunto TXF MB é um sistema motor de baixíssima manutenção e que controla a rotação do eixo do dosador de adubo através de um motor elétrico comandado por um aplicativo de celular. “Este sistema é facilmente instalado nos implementos que realizam o processo de adubação. Muito simples, mas que entrega muito resultado”, reforça o especialista.

As principais vantagens desta tecnologia é a praticidade da calibração, que em menos de cinco minutos o operador está com a máquina ajustada e pronta para começar. “Este processo pode ser feito com o implemento parado e sem necessidade de puxar a máquina para aferir. Outra vantagem é o controle total e preciso através de um aplicativo de celular que o operador pode alterar a taxa de aplicação com poucos toques e de forma instantânea”, detalha Gottlieb.

Leia Também:  Ubyfol lança adjuvante de alta performance para elevar produtividade na lavoura

Por se tratar de um sistema elétrico, com a utilização da ferramenta é possível garantir uma alta durabilidade de componentes. A sigla TXF MB significa “Taxa Fixa Mobile” e isso quer dizer que indiferente da velocidade de operação o sistema irá sempre depositar a quantidade de fertilizante desejada. “Em outras palavras, se o operador indicar 200kg/hectares o sistema irá depositar essa quantia a 2 km/h ou a 10km/h”, diz o gerente da FertiSystem. Ou seja, este sistema pode reduzir o custo de operação com a diminuição dos erros operacionais como calibração errada, quebra de corrente de tração, precisão na dosagem, entre outros.

Fonte: Ruralpress

Fonte: Portal do Agronegócio

COMENTE ABAIXO:
Advertisement

AGRONEGÓCIO

Show de Guns N’ House faz história em Cuiabá e traz multidão de todo Brasil

Published

on

A Arena Pantanal foi tomada por uma multidão ansiosa para viver um momento histórico: o show da banda Guns N’ House, que reuniu fãs de diferentes idades e cidades do Estado, além de visitantes de Mato Grosso do Sul, Rondônia e Minas Gerais. As filas começaram a se formar bem cedo sob o calor cuiabano, misturando ansiedade, nostalgia e a alegria de quem esperava há anos por uma oportunidade como essa.

Entre os primeiros a chegar, o pequeno Caio, de 10 anos, ficou na casa da avó enquanto os pais enfrentavam a espera. “A expectativa de um show é essa: a gente vai se divertir muito!”, diziam, com sorriso no rosto e o olhar de quem sabia que a espera valeria a pena.

O casal Isabelle Bonini e Daniel Schenfert viajou de ônibus por oito horas para chegar à capital. Eles destacaram a importância de eventos desse porte para o desenvolvimento de Cuiabá. “Um show dessa magnitude mobiliza muita gente, fomenta o turismo e incentiva que novos espetáculos internacionais venham para cá”, afirmou Isabelle. Daniel completou: “Cuiabá merece estar no circuito dos grandes eventos. É um sucesso e tem tudo para se tornar um polo do Centro-Oeste.”

A emoção também estava estampada no rosto de Gabriela Bento, de Alta Floresta, que convenceu o pai, Luiz Roberto, a encarar a longa viagem. “Desde as sete da manhã aqui, cansada, mas vai compensar. É o primeiro show que vejo deles. A expectativa é alta!”, contou a jovem. Ao ser indagado se o show era pela filha ou pelo próprio desejo, Luiz Roberto respondeu emocionado: “É pelo show, pela filha e pelas memórias afetivas. Vale cada minuto.”

Leia Também:  Queda nos preços do caroço de algodão em Mato Grosso é impulsionada por maior oferta

Fernanda Dettman e a filha Pietra, de 16 anos, vieram de Cacoal (RO). “Ela que me convenceu. Quando ouviu que teria o show, falou logo: ‘Mãe, a gente precisa ir!’”, contou Fernanda. Pietra, fã desde criança, cresceu ouvindo as músicas com o pai. “Quando tocar Don’t Cry ou November Rain, eu vou chorar, com certeza”, disse, com brilho nos olhos.

De Lucas do Rio Verde, Luiz Eduardo Diaz de Carvalho e Humbellina Silva Siqueira Lopes chegaram um dia antes e aproveitaram para fazer um giro pela cidade. “A gente guardou energia pra gastar tudo no show”, brincaram. Já Michelle, Taís e Lorraine, que vieram de ônibus e chegaram à tarde, mal conseguiam conter a empolgação. “É a realização de um sonho! Estamos arrepiando só de esperar.”

Nem todos tiveram a mesma sorte. Carol Duarte, de Barra do Garças, chegou às quatro da manhã em busca de um ingresso, mas encontrou tudo esgotado. Ainda assim, o bom humor prevaleceu: “Se não conseguir entrar, a gente assiste de fora, tomando uma cerveja. Vale a experiência.”

Leia Também:  Dólar Forte Impacta Preços do Milho em Chicago e na B3

Renata Aragão e Celso Pereira, de Rondonópolis, chegaram na fila faltando 10 minutos para a abertura dos portões e definiram o momento como uma emoção gigante. “A ansiedade está mil. Estou até arrepiada já”, disse Renata.

Ela também destacou a importância de shows como este para a capital. “Falando em economia e lazer, o resultado é gigantesco. Abre portas para muitas oportunidades para o Estado.”

Sobre qual show gostaria de ver depois do Guns N’ Roses, foi enfática: “Ah, eu sou roqueira. Para mim, o Guns, hoje, já bateu.”

“O Guns N’ Roses vir aqui ao Estado é uma oportunidade ímpar. A gente acaba movendo céus e terras para poder estar presente. É a realização de um sonho”, completou Celso.

Quando os portões finalmente se abriram, a partir das 17h, a emoção tomou conta. “Foram 13 anos esperando esse momento”, confessou um fã, visivelmente comovido.

#PraCegoVer

A foto mostra a empolgação dos fãs ainda do lado de fora da Arena Pantanal, aguardando a liberação da entrada do show.

Fonte: Prefeitura de Cuiabá – MT

COMENTE ABAIXO:
Continuar lendo

CUIABÁ

MATO GROSSO

POLÍCIA

FAMOSOS

ESPORTES

MAIS LIDAS DA SEMANA