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Cogny apresenta na Suíça maior ecossistema global de bioinsumos agrícolas

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A Cogny, conglomerado que integra algumas das maiores empresas de biotecnologia do Brasil, como Simbiose, Bioma, Biagro, Biograss e Biojet, participa da ABIM 2025, na Suíça, mostrando seu ecossistema completo de bioinsumos, equipamentos de aplicação e sementes com tecnologia embarcada. O evento ocorre de 20 a 22 de outubro e é considerado o maior dedicado ao controle biológico de pragas e doenças do mundo.

Ecossistema integrado e tecnologias exclusivas

O grupo apresenta aproximadamente 300 tecnologias registradas e possui quatro unidades industriais — três no Brasil e uma na Argentina — que permitem produção de bactérias, vírus e fungos sob um mesmo guarda-chuva corporativo. O complexo inclui ainda o Orygen Research, centro de P&D com nível de biossegurança NB-2, capaz de manipular organismos geneticamente modificados de forma segura.

Segundo Luiz Felipe Fiorese, gerente de Negócios Internacionais da Cogny, “o ecossistema representa um novo modelo para o setor de proteção de cultivos biológicos, oferecendo soluções completas para produtores, cooperativas, distribuidores e parceiros B2B, desde microbiologia até equipamentos e sementes”.

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Capacidade industrial e logística

O ecossistema da Cogny possui o maior complexo de fermentação líquida do mundo, com área construída de 62 mil m² e capacidade atual de produção superior a 40 milhões de quilos/litros por ano, com expansão planejada para 60 milhões nos próximos anos. Além disso, conta com 17 centros de distribuição no Brasil, consolidando-se como referência global em escala e eficiência industrial.

Fiorese destaca: “Ter bactérias, fungos e vírus no mesmo grupo nos permite oferecer um ‘balcão único’ de soluções, algo raro no setor de bioinsumos”.

Pesquisa e desenvolvimento de ponta

O Orygen Research concentra as atividades de P&D do ecossistema, com mais de 10 etapas de desenvolvimento de produtos, incluindo bioprospecção, sequenciamento genético, edição e inserção genética, formulação industrial e registro de produtos. A infraestrutura permite criar bioinsumos robustos, com vida útil prolongada e alta estabilidade, adequados às exigentes condições da produção de soja e milho em larga escala.

Expansão internacional e estratégia de mercado

A Cogny adota diferentes estratégias para cada mercado internacional. Em regiões distantes, como a União Europeia, utiliza parcerias de licenciamento e distribuição, como o acordo com a Corteva. Em mercados mais próximos ou estratégicos, como América Latina e África, opera com presença direta, implementando equipes de campo e mantendo modelos de distribuição em países emergentes.

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Fiorese explica: “Nos apresentamos como um ecossistema para atender à demanda europeia por tecnologias latino-americanas adaptadas, com formulação adequada e capacidade de escala que muitas empresas não possuem”.

Perspectivas de crescimento do mercado de bioinsumos

De acordo com a agência DunhamTrimmer, o mercado brasileiro de bioinsumos já movimenta US$ 1,5 bilhão, com expectativa de superar US$ 3 bilhões até 2030, representando mais de 20% do crescimento global do setor de biocontrole.

“O mercado biológico é uma realidade e está sendo impulsionado por grandes empresas. O investimento em biológicos é intenso, e novas pequenas empresas também estão surgindo”, acrescenta Fiorese.

Fonte: Portal do Agronegócio

Fonte: Portal do Agronegócio

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Manutenção preditiva revoluciona a irrigação por gotejamento no campo

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Tradicionalmente, a manutenção de sistemas agrícolas era feita apenas após a ocorrência de problemas: quando uma falha surgia, a operação precisava ser interrompida para reparos, gerando prejuízos e atrasos. Atualmente, a lógica está mudando. Sensores, monitoramento contínuo e análise de dados permitem que produtores identifiquem falhas antes que elas comprometam a lavoura, transformando a manutenção em uma prática preventiva e estratégica.

No caso da irrigação por gotejamento, pequenas variações de pressão ou fluxo podem indicar desgaste ou obstrução dos emissores. Detectadas precocemente, essas irregularidades podem ser corrigidas antes de afetar a eficiência do sistema, evitando desperdício de água e energia.

“O futuro da irrigação passa por monitoramento contínuo e interpretação de dados. Um pequeno desvio já pode revelar problemas maiores se não for detectado a tempo”, afirma Elidio Torezani, engenheiro agrônomo e diretor da Hydra Irrigações, revenda pioneira da Netafim no Brasil.

Inteligência aplicada à irrigação

A manutenção preditiva depende de tecnologia avançada e análise constante. Sensores instalados ao longo do sistema verificam parâmetros como pressão, vazão e uniformidade da irrigação. Quando algum indicador foge do padrão, o produtor recebe alertas imediatos, permitindo ações rápidas e precisas.

“Esses sistemas tornam a manutenção mais eficiente. É possível identificar um ponto crítico antes que ele comprometa toda a irrigação, reduzindo perdas e aumentando a vida útil dos equipamentos”, destaca Torezani.

Redução de custos e maior previsibilidade

Além de reduzir gastos com reparos emergenciais, a manutenção preditiva transforma a gestão da irrigação. Com dados precisos, o produtor consegue planejar intervenções no momento ideal, evitando interrupções e desperdícios de água.

“Quando o agricultor sabe exatamente quando agir, mantém a produtividade e otimiza recursos. No gotejamento, isso se traduz em mais eficiência e menor consumo de água”, explica Torezani.

Agricultura conectada e controle remoto

A conectividade leva a manutenção preditiva a um novo patamar de inteligência. Por meio de plataformas digitais e aplicativos, é possível monitorar o sistema em tempo real, gerar relatórios e tomar decisões rápidas, mesmo à distância.

“O campo está mais conectado. Hoje, o agricultor não precisa esperar uma falha para agir. Ele antecipa problemas e mantém o sistema sempre no ponto ideal. Essa é a nova fronteira da irrigação por gotejamento”, conclui Torezani.

Fonte: Portal do Agronegócio

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Fonte: Portal do Agronegócio

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