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Presidente do TJMT recebe o primeiro kit atleta da 7ª Corrida do Judiciário

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O presidente do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), desembargador José Zuquim Nogueira, recebeu nesta sexta-feira (31) uma caixa com o primeiro kit atleta da 7ª Corrida do Judiciário. A entrega foi realizada pelo coordenador do evento, desembargador Rodrigo Roberto Curvo, e pela presidente da Associação Mato-grossense de Magistrados (AMAM), juíza Jaqueline Cherulli.
Nesta edição, os participantes receberão um kit atleta sustentável, contendo camiseta com tecido tecnológico e biodegradável, mochila, garrafa reutilizável (squeeze), número de peito e chip eletrônico. Todos que concluírem a prova receberão medalhas, e os três primeiros colocados de cada categoria serão premiados com troféus.
Todos os inscritos têm direito ao kit atleta sustentável, que será entregue nos dias 7 e 8 de novembro, em local que ainda será divulgado pelo Judiciário. A corrida está marcada para o próximo dia 9 de novembro e as inscrições podem ser feitas pelo site Acrono Esportes, clicando neste link.
“Sinto-me lisonjeado em ser o primeiro a receber o kit e aproveito o momento para convidar a todos para fazer a inscrição, pois são vagas limitadas. A corrida será um momento de descontração e interação entre todos. Essa é a razão maior pela qual o Judiciário de Mato Grosso realiza esse evento”, avalia o presidente.
O desembargador Rodrigo Roberto Curvo destaca que, neste ano, além dos percursos tradicionais de 5 km e 10 km, o evento também contará com caminhada de 2 km. “Para não deixar outros públicos de fora, incluímos a caminhada na prova. Será uma atividade bastante simples e tranquila”, explica.
Para a presidente da AMAM, juíza Jaqueline Cherulli, participar da organização do evento é uma satisfação pessoal. “Estou nesta Casa há 35 anos. Então, é uma satisfação entregar esse kit especialíssimo ao presidente. Particularmente, gosto muito de esportes e, por isso, participar desse projeto é uma imensa alegria”, enfatizou a juíza.
Sobre o evento

A 7ª Corrida do Judiciário tem o objetivo de promover integração social, saúde e cidadania. A prova terá modalidades de 2 km (caminhada), 5 km e 10 km (corrida), com as seguintes categorias: público geral, magistrados(as)/servidores(as) e pessoas com deficiência (PCD), todas divididas em masculino e feminino.
A largada e a chegada será em Frente ao Fórum de Cuiabá, às 6h do dia 9 de novembro.
O evento é promovido pelo Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), sob a coordenação do desembargador Rodrigo Roberto Curvo, e conta com a parceria da Associação Mato-grossense de Magistrados (AMAM).
Valores de inscrição:
• Público geral, magistrados e servidores: R$ 150,00 (+ R$ 10,00 de taxa administrativa).
• Idosos (60+): R$ 75,00 (+ R$ 10,00 de taxa administrativa).
• Pessoas com Deficiência (PCDs): Gratuita, mediante apresentação de laudo médico emitido nos últimos 90 dias.

Autor: Bruno Vicente

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Fotografo: Alair Ribeiro

Departamento: Coordenadoria de Comunicação do TJMT

Email: [email protected]

Fonte: Tribunal de Justiça de MT – MT

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Sistema de Justiça Criminal de MT debate câmeras corporais e vigilância

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O 6º Encontro do Sistema de Justiça Criminal de Mato Grosso, realizado na manhã de quinta-feira (29 de outubro), em Cuiabá, trouxe para o centro do debate um dos temas mais sensíveis e atuais da segurança pública e do direito: a implementação e o uso de tecnologias de vigilância, como as câmeras corporais (bodycams) e o reconhecimento facial. O encontro debateu a busca por maior segurança e transparência com a preservação dos direitos e garantias fundamentais.

Presidido pelo ministro Teodoro Silva Santos (STJ), o debate contou com a participação, como palestrante, do defensor público Fernando Rodolfo Mercês Moris (DP/SP), e como debatedores do promotor de Justiça Renee do Ó Souza (MPMT), do juiz de Direito Leonardo Issa Halah (TJSP) e do advogado Vinicius Segatto Jorge da Cunha (OAB/MT).

O tema central do painel foi o dilema entre a eficácia na prevenção e investigação de crimes por meio da tecnologia e a preservação dos direitos fundamentais, como a liberdade, a intimidade e a não discriminação. A discussão aprofundou-se na seguinte questão: se a adoção dessas tecnologias representa um dever do Estado de garantir a segurança pública e fiscalizar a atuação policial, ou se deve ser encarada primariamente como um direito social à transparência, à proteção de dados e à não violência.

O defensor público Fernando Moris abordou as complexidades das implicações do uso dessas tecnologias, especialmente no que tange aos direitos à privacidade, à proteção de dados e à forma como a tecnologia estabelece um novo status para a segurança pública. Segundo ele, as câmeras corporais retratam a dinâmica anímica dos fatos, e o reconhecimento facial por algoritmos levanta o questionamento sobre o papel da tecnologia como dado jurídico ou como substituto da testemunha presencial.

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O promotor de Justiça Renee do Ó Souza apresentou estudos e decisões que demonstram o impacto da tecnologia na atuação policial, destacando o chamado “efeito de resfriamento” observado em São Paulo, onde houve diminuição significativa de excessos na atuação dos agentes após a adoção das câmeras corporais. O promotor também alertou para a exposição de agentes públicos e de investigações técnicas, aspectos que, segundo ele, são frequentemente negligenciados.

O juiz Leonardo Issa Halah trouxe à discussão decisões relevantes, como o HC 598.051 do STJ, que estabeleceu parâmetros rigorosos para o ingresso policial em domicílios, e o RE 1.342.077 do STF, que relativizou a exigência de gravação audiovisual. Para o magistrado, é inadmissível que, em pleno ano de 2025, com tecnologia acessível ao Estado, não se utilize câmeras corporais como instrumento mínimo de auditabilidade e verificabilidade das diligências policiais.

O advogado Vinícius Segatto Jorge da Cunha destacou a importância da criação de novas formas de aferição da justiça e apontou a redução da letalidade como argumento suficiente para a adoção das câmeras corporais. Segundo ele, esse mecanismo também contribui para a preservação da cadeia de custódia e evita condenações baseadas exclusivamente em provas testemunhais.

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O ministro Teodoro Silva Santos parabenizou o debate e reforçou que o tema está em constante evolução, exigindo um marco regulatório sólido que garanta que o avanço tecnológico na segurança pública não resulte em retrocessos nos direitos individuais, e que não há respostas fáceis para a tensão entre o dever estatal de garantir segurança e o direito social à privacidade, sendo essa uma das principais tensões democráticas do século XXI. “A relação entre os direitos fundamentais e a segurança pública deve ser analisada sob a perspectiva da harmonização e da preponderância dos valores constitucionais, sempre em prol das garantias fundamentais”, defendeu o ministro.

O consenso estabelecido foi de que a tecnologia é uma ferramenta cujo uso deve estar sempre submetido aos princípios da legalidade, necessidade, proporcionalidade e, acima de tudo, ao respeito à dignidade da pessoa humana.

Autor: Júlia Munhoz

Fotografo: Josi Dias

Departamento: MPMT

Email: [email protected]

Fonte: Tribunal de Justiça de MT – MT

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