Seis garimpos ilegais foram desarticulados pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema-MT), em parceria com o Batalhão de Operações Especiais (Bope), nos municípios de Novo Mundo, Matupá e Nova Guarita. Os crimes foram identificados durante as ações em campo da Operação Amazônia de combate aos crimes ambientais.
A fiscalização ambiental foi feita com base nos alertas da plataforma Planet Seccon, que apontaram registro de desmate e abertura de áreas para extração mineral sem autorização. Três destes garimpos estavam em pleno funcionamento
Realizada entre os dias 20 e 25 deste mês, foram apreendidos cinco máquinas escavadeiras, quatro tratores de esteira, 10 motores estacionários, sendo um dele inutilizado, oito bombas d’água, três escarificadores e um motor-bomba.
Foram geradas aproximadamente R$ 90 mil em multas, além de seis autos de inspeção, quatro autos de infração, cinco embargos, quatro termos de apreensão, cinco termos de depósito, um termo de inutilização e uma notificação.
Desta fase da operação participaram três fiscais de Meio Ambiente da Sema e oito policiais do Bope em três viaturas.
Operação Amazônia
A Operação Amazônia foi colocada em prática por órgãos estaduais e federais, sob a coordenação da Sema. O Governo do Estado irá destinar R$ 74,5 milhões para o combate de crimes ambientais em todo o território mato-grossense ao longo de 2024. Desde 2019, foram investidos mais de R$ 314,5 milhões para combate aos incêndios florestais e desmatamento ilegal.
As equipes têm como auxílio equipamentos de monitoramento em tempo real por satélite de todo o território de Mato Grosso e mantêm fiscalização contínua no local onde é identificado o crime ambiental.
A ferramenta, contratada pelo REM, age de forma preventiva, minimiza os danos, aumenta a celeridade na resposta, facilita a responsabilização e permite o embargo da área de forma imediata por meio do monitoramento diário e alertas semanais de desmatamento.
Os agentes também apreendem e removem maquinários flagrados em uso para o crime, efetivando a responsabilização, já que apreensão de bens promove a descapitalização do infrator.
Os crimes ambientais devem ser denunciados à Ouvidoria Setorial da Secretaria de Estado de Meio Ambiente, pelo 0800 065 3838, pelo aplicativo MT Cidadão ou em uma das regionais da Sema.
Quem se deparar com um crime ambiental também pode denunciar à Polícia Militar, pelo 190. Foto: Sema-MT
Mãe e filho investigados por aplicarem um golpe na modalidade conhecida como “falso intermediário”, foram presos nesta quarta-feira (29.10), em Cuiabá, durante ação integrada para cumprimento de mandados judiciais.
O trabalho operacional da Polícia Civil mato-grossense, por meio da Delegacia Especializada de Estelionato, foi deflagrado em conjunto com a Polícia Civil de Goiás, por meio do Grupo Especial de Investigações Criminais (GEIC/17ª DRP).
A suspeita, de 40 anos, e o filho, de 22 anos, são investigados pelo crime de estelionato qualificado e estavam com as ordens de prisão preventiva, decretadas pela 3ª Vara Criminal de Águas Lindas de Goiás.
A vítima, residente na cidade de Águas Lindas, (GO), se interessou na compra de um veículo anunciado na internet. Após ser induzida ao erro, a vítima fez o pagamento e acabou sofrendo prejuízo de aproximadamente R$ 20 mil.
A investigação conduzida pela Polícia Civil de Goiás desvendou que mãe e filho mantinham estreita ligação com as atividades criminosas praticados pela internet, razão pela qual tiveram as prisões preventivas expedidas pela Justiça.
Após a prisão de mãe e filho realizada no bairro Pedra 90, em Cuiabá, ambos foram conduzidos para as providências cabíveis e em seguida apresentados para audiência de custódia à disposição do Poder Judiciário.
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