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Projeto Piano Gente transforma o Aquário Municipal neste sábado

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O Museu do Rio Cuiabá será palco, neste sábado (25), de uma experiência musical e artística que promete encantar o público. Das 9h às 11h e das 14h às 16h, o espaço recebe o Projeto Piano Gente, que transforma ambientes públicos em verdadeiros espetáculos a céu aberto.

Um piano de cauda no meio da praça, o som do sax se misturando ao vento e bailarinas dançando ao vivo compõem o cenário poético dessa iniciativa que vem emocionando moradores e turistas. O projeto leva a arte para onde as pessoas estão: nas ruas, nos parques e nas escolas de Cuiabá e do interior de Mato Grosso, tornando a música clássica e instrumental acessível e inspiradora para todos.

Idealizado pelo pianista Dario Scherner, o projeto nasceu do desejo de democratizar o acesso ao piano e à música instrumental, retirando o instrumento dos palcos tradicionais e levando-o para o coração da cidade. “A inspiração vem da minha infância, quando eu tocava piano a quatro mãos com meu pai. Sempre quis que outras pessoas pudessem ter esse contato com o piano, mesmo fora dos conservatórios ou teatros. A ideia é simples: o piano é do povo, é da gente, por isso o nome Piano Gente”, explica Dario.

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Desde 2018, o projeto já realizou quase 500 apresentações em praças, escolas públicas, bairros periféricos e eventos culturais. Em alguns formatos, o piano divide o palco com o saxofonista Jucimar Vidal e bailarinas como Júlia Fernandes, Natália Galvão e Ludmila Arruda, criando um espetáculo que combina música, dança e emoção. “O formato Piano, Sax e Bailarina é o que mais encanta o público, porque une movimento, melodia e sentimento”, completa o pianista.

Mais do que apresentações artísticas, o Piano Gente também abraça causas sociais. O grupo realiza ações de musicoterapia e atividades terapêuticas em hospitais públicos, levando conforto e sensibilidade a ambientes que, muitas vezes, precisam de leveza e esperança.

Em 2024, o projeto ganhou novo impulso com o apoio da Prefeitura de Cuiabá, por meio da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico, Trabalho, Turismo e Agricultura (SDTA). Para Dario, esse olhar do poder público tem sido essencial para ampliar o alcance das apresentações.

“O apoio da Prefeitura, especialmente da Secretaria de Turismo, foi o grande presente que recebemos em 2024. Esse olhar sensível do secretário Amauri mostra que o poder público entende o valor transformador da arte. Queremos que esse movimento reverbere por toda a cidade, no Calçadão, no Museu da Caixa D’Água Velha, no Mercado do Porto, no CPA, no Distrito Industrial. A ideia é levar música onde há rotina, tensão, correria… para que a arte mude o dia das pessoas”, ressalta o músico.

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Além de Dario, o Projeto Piano Gente conta com a participação dos pianistas Arthur Scharneski, do saxofonista Jucimar Vidal e das bailarinas Júlia Fernandes, Natália Galvão e Ludmila Arruda.

Com o apoio da Prefeitura de Cuiabá, o projeto se consolida como um símbolo de cultura viva e acessível, que conecta gerações, emociona quem passa e reafirma o papel transformador da arte nos espaços urbanos.

#PraCegoVer
A imagem que acompanha a matéria mostra o Projeto Piano Gente em ação no Mercado do Porto, durante evento da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico, Trabalho, Turismo e Agricultura.

Fonte: Prefeitura de Cuiabá – MT

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Mercado de feijão mantém preços firmes em outubro com oferta controlada e demanda cautelosa

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Mercado de feijão mantém preços firmes em outubro com oferta controlada e demanda cautelosa

O mercado brasileiro de feijão apresentou comportamento distinto em outubro, com diferenças marcantes entre os tipos carioca e preto. Enquanto o feijão carioca registrou estabilidade com leve tendência de alta, o feijão preto sofreu com liquidez baixa e estoques elevados. As condições de oferta, demanda e clima foram determinantes para o cenário atual, segundo o analista da Safras & Mercado, Evandro Oliveira.

Feijão carioca: equilíbrio tenso com preços sustentados

Após período de liquidez restrita e demanda enfraquecida, o feijão carioca avançou em outubro com uma recuperação técnica consolidada. Segundo Evandro Oliveira, a oferta segue controlada, majoritariamente formada por sobras de armazém e cargas pontuais de Minas Gerais e Goiás, muitas retidas pelos produtores à espera de melhores condições comerciais.

“A disponibilidade atual é formada, em grande parte, por sobras de armazém e cargas pontuais, muitas delas retidas pelos produtores”, afirmou o analista.

A qualidade do produto segue como fator decisivo nas negociações. Enquanto alguns lotes apresentam problemas de umidade e ressecamento, outros, como o tipo Dama, alcançam notas 9 e são altamente demandados por atacadistas e cerealistas, chegando a R$ 320,00/saca, com firmeza nos negócios e baixo risco de queda de preço.

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No varejo, a demanda se manteve seletiva, com compras pontuais. O mercado externo, por sua vez, sustentou os preços, mesmo com volumes limitados de exportação. A combinação de dólar valorizado e oferta controlada contribuiu para manter a estabilidade das cotações, apesar do consumo interno fraco.

Oliveira descreve o cenário como um “equilíbrio tenso: preços firmes, mas giro lento; compradores cautelosos, mas vendedores resistentes em reduzir valores”.

Clima e safra das águas influenciam perspectivas

O clima continuou sendo variável-chave em outubro. Chuvas irregulares, risco de estiagem localizada e frio tardio geraram preocupação sobre a instalação das primeiras lavouras da safra das águas. Combinado ao câmbio firme, esse cenário deve sustentar os preços até dezembro, quando as primeiras colheitas poderão redefinir o equilíbrio de mercado.

Feijão preto enfrenta liquidez baixa e excesso de oferta

Diferente do carioca, o feijão preto manteve liquidez mínima e negociações quase paralisadas. Apesar do suporte cambial e aumento das exportações, o volume embarcado ainda é insuficiente para reduzir o alto nível de estoques internos.

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As cotações ficaram estáveis em termos nominais, com referências FOB entre R$ 137 e R$ 138/saca em praças como Chapecó e Ponta Grossa. Segundo Oliveira, a aparente estabilidade esconde uma pressão moderada de baixa, causada pela ausência de compradores domésticos e lentidão do varejo, que opera com estoques de passagem.

O plantio da primeira safra no Sul avança lentamente devido a frio tardio, períodos de seca e alta presença de mosca-branca, fatores que elevam custos e exigem manejo mais intenso. Isso deve resultar em forte redução de área cultivada, especialmente no Paraná e Rio Grande do Sul, atuando como fator de sustentação futura dos preços.

Exportações seguem sendo o principal suporte, com embarques crescentes para países vizinhos da América do Sul e Caribe, impulsionados pelo dólar valorizado e boa aceitação do feijão brasileiro. Entretanto, a dependência do mercado externo deixa o setor vulnerável a variações cambiais e logísticas.

Fonte: Portal do Agronegócio

Fonte: Portal do Agronegócio

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