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Loveland amplia portfólio para silvicultura e aposta em tecnologias nutricionais de alta performance

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O Brasil mantém posição de destaque no setor florestal global. De acordo com a Indústria Brasileira de Árvores (Ibá), o país conta com 9,9 milhões de hectares de florestas plantadas, principalmente de eucalipto e pinus. A produtividade também chama atenção: no caso do eucalipto, a taxa média chega a 36,7 m³/ha/ano, uma das maiores do mundo.

Esse desempenho está diretamente ligado ao uso de tecnologias de manejo, com destaque para a nutrição florestal. Além de elevar a produtividade, o manejo nutricional contribui para maior qualidade da madeira, redução de problemas como a seca no ponteiro, fortalecimento fisiológico das árvores e sustentabilidade dos plantios.

Estratégia da Loveland no setor florestal

A Loveland Products, marca global do grupo Nutrien, anunciou a ampliação de sua atuação no mercado florestal brasileiro. Reconhecida mundialmente por soluções em nutrição e adjuvantes, a empresa aposta em um portfólio específico para atender às demandas da silvicultura, setor que representa cerca de 1,3% do PIB nacional e movimenta bilhões em exportações.

“O setor florestal é estratégico para o Brasil e para os negócios da Loveland no país. Nossa entrada mais forte nesse segmento reforça o compromisso de oferecer tecnologias que sustentem a alta produtividade e a qualidade que fazem da silvicultura brasileira referência mundial”, afirma Gustavo Rocha, gerente da Loveland.

Portfólio focado em alta performance

A atuação da Loveland no setor será marcada inicialmente por três tecnologias principais:

  • Liberate: adjuvante reconhecido como o melhor antideriva do mercado florestal. Desenvolvido com a tecnologia exclusiva Leci-Tech Inside, à base de lecitina de soja, proporciona maior compatibilidade da calda, redução da deriva, padronização das gotas e melhor penetração dos ativos, aumentando a eficiência na aplicação de defensivos e fertilizantes.
  • LiquiFós: fonte de fósforo de alta eficiência, com liberação imediata e gradual, que favorece o desenvolvimento das plantas e auxilia na recuperação de estresses.
  • Liqui-N: solução de nitrogênio de liberação gradual, com baixa salinidade, que garante fornecimento prolongado do nutriente e melhora o desempenho fisiológico das árvores.
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Segundo Rocha, esses são apenas os primeiros passos de uma estratégia mais ampla: “O Liberate, o LiquiFós e o Liqui-N são apenas o início. Em breve, ampliaremos o portfólio com novas tecnologias voltadas para a silvicultura”.

Distribuição via Casa do Adubo

Os produtos da Loveland serão distribuídos com exclusividade pela Casa do Adubo, também pertencente ao grupo Nutrien. A rede, que atua há 15 anos no setor florestal, possui mais de 30 lojas e centros de distribuição. Entre os destaques, estão o CD exclusivo em Sete Lagoas (MG) e, a partir de novembro de 2025, uma nova unidade em Dourados (MS), região de maior expansão florestal no país.

A parceria garante capilaridade e logística eficiente, apoiada por equipes técnicas em todas as regiões produtoras. “Nosso compromisso é apoiar o silvicultor em todas as etapas: proteger, nutrir e cuidar dos plantios com visão de longo prazo, promovendo florestas mais produtivas e operações mais sólidas”, destaca Marcelino Amaral Filho, gerente comercial de Florestas Brasil na Casa do Adubo.

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Presença no Show Florestal

O fortalecimento da atuação conjunta entre Loveland e Casa do Adubo foi evidenciado no Show Florestal, realizado em agosto, no Mato Grosso do Sul. Durante o evento, as empresas apresentaram as soluções nutricionais da Loveland e a estrutura de atendimento da Casa do Adubo, reforçando a relevância de ambas no futuro da silvicultura brasileira.

Fonte: Portal do Agronegócio

Fonte: Portal do Agronegócio

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Exportações de café ultrapassam US$ 1,28 bilhão em outubro, com alta no preço médio e queda no volume embarcado

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Faturamento com café não torrado passa de US$ 1,28 bilhão em outubro

O faturamento total das exportações de café não torrado atingiu US$ 1,285 bilhão nos 18 dias úteis de outubro de 2025, conforme dados divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex) nesta terça-feira (28). No mesmo período do ano anterior, o total havia sido de US$ 1,307 bilhão, considerando 22 dias úteis.

Apesar da leve redução no volume total embarcado, o desempenho médio diário apresentou crescimento expressivo. Em outubro de 2025, a receita média por dia útil foi de US$ 71,394 milhões, avanço de 20,1% em relação à média de US$ 59,447 milhões registrada em outubro de 2024.

Volume exportado cai, mas valor do grão tem forte valorização

O volume total exportado de café não torrado na quarta semana de outubro/25 foi de 199,8 mil toneladas, contra 279,2 mil toneladas no mesmo mês do ano anterior. A média diária também apresentou retração de 12,5%, passando de 12,692 mil toneladas (out/24) para 11,100 mil toneladas (out/25).

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Mesmo com a queda no volume, o preço médio do café não torrado teve alta de 37,3% em relação ao mesmo mês de 2024, passando de US$ 4.683,70 para US$ 6.431,90 por tonelada. O movimento reforça a valorização do produto brasileiro no mercado internacional, sustentada pela demanda aquecida e menor oferta global.

Café torrado e derivados também registram crescimento na receita

O desempenho positivo também foi observado nas exportações de café torrado, extratos, essências e concentrados. O volume embarcado nesses 18 dias úteis de outubro/25 somou 8,057 mil toneladas, ligeiramente abaixo das 8,681 mil toneladas embarcadas em outubro/24.

Apesar da leve queda no volume, a média diária avançou 13,4%, alcançando 447 toneladas por dia, contra 394 toneladas no mesmo período do ano anterior.

O faturamento total das exportações de café torrado e derivados chegou a US$ 99,909 milhões, superando os US$ 89,194 milhões de outubro/24. A receita média diária aumentou 36,9%, passando de US$ 4,054 milhões para US$ 5,550 milhões.

Já o preço médio de venda teve valorização de 20,7%, saltando de US$ 10.273,80 em outubro/24 para US$ 12.399,30 em outubro/25, refletindo a forte demanda internacional por cafés industrializados brasileiros, especialmente nos mercados da Europa e da Ásia.

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Fonte: Portal do Agronegócio

Fonte: Portal do Agronegócio

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