O line-up de embarques de açúcar nos portos brasileiros indica que 86 navios aguardavam para carregar o produto até 22 de outubro, uma leve redução em relação aos 90 registrados na semana anterior, segundo levantamento da agência marítima Williams Brasil.
De acordo com o relatório, estão programadas exportações de 3,391 milhões de toneladas de açúcar, volume inferior ao da semana passada, quando haviam sido agendadas 3,727 milhões de toneladas.
Porto de Santos lidera movimentação de açúcar
O Porto de Santos (SP) concentra a maior parte dos embarques, com 2,11 milhões de toneladas. Em seguida, aparecem:
- Paranaguá (PR): 778,2 mil toneladas
- São Sebastião (SP): 196,6 mil toneladas
- Maceió (AL): 178,8 mil toneladas
- Recife (PE): 56,5 mil toneladas
- Suape (PE): 54,5 mil toneladas
- Imbituba (SC): 13,2 mil toneladas
O levantamento considera embarcações já ancoradas, em espera para atracação e com previsão de chegada até 2 de janeiro de 2026.
Tipos de açúcar exportados
A carga a ser embarcada é composta majoritariamente por açúcar VHP, com 3,05 milhões de toneladas. Também estão programadas exportações de açúcar Cristal B150 (187,9 mil toneladas), TBC (84 mil toneladas) e VHP ensacado (17 mil toneladas).
Receita das exportações de açúcar em outubro
Segundo dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), a receita diária média das exportações brasileiras de açúcar e melaços em outubro alcança US$ 74,002 milhões, com 13 dias úteis contabilizados. O volume médio diário exportado é de 179,586 mil toneladas, totalizando 2,33 milhões de toneladas embarcadas no mês, com receita de US$ 962,3 milhões. O preço médio do produto está em US$ 412,20 por tonelada.
Comparativo com 2024 mostra alta no volume e queda nos preços
Na comparação com outubro de 2024, houve queda de 8,1% na receita diária média e redução de 13,3% no preço médio por tonelada, que era de US$ 475,20 no ano anterior. Em contrapartida, o volume médio diário exportado apresentou alta de 5,9%, frente às 169,5 mil toneladas embarcadas por dia no mesmo período de 2024.
Fonte: Portal do Agronegócio
Fonte: Portal do Agronegócio