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Federarroz anuncia Abertura Oficial da Colheita do Arroz 2026 durante a Expointer

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Lançamento ocorre durante a 48ª Expointer

A Federação das Associações de Arrozeiros do Rio Grande do Sul (Federarroz) lançou, no dia 1º de setembro, durante a 48ª Expointer, a 36ª Abertura Oficial da Colheita do Arroz e Grãos em Terras Baixas. O tema desta edição é: “Cenário Atual e Perspectivas, Conectando Campo e Mercado”, reforçando a importância da orizicultura para o estado e o papel da entidade na articulação de debates e avanços do setor.

A coletiva de imprensa aconteceu na Casa do Irga, no Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio (RS), com a presença de autoridades e representantes do setor.

Evento será realizado em fevereiro de 2026

A abertura oficial ocorrerá de 24 a 26 de fevereiro de 2026, na Estação Experimental Terras Baixas, da Embrapa Clima Temperado, em Capão do Leão (RS). O evento é considerado um marco do calendário agropecuário gaúcho, conectando produtores e lideranças do setor.

A iniciativa é promovida pela Federarroz, com correalização da Embrapa e do Senar, além do apoio do Instituto Riograndense do Arroz (Irga). A expectativa é reunir 21 mil participantes de 200 municípios e mais de 200 expositores, incluindo demonstrações de novas tecnologias, cases de sucesso e debates sobre gestão agrícola.

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Competitividade e desafios do setor arrozeiro

O presidente da Federarroz, Denis Dias Nunes, destacou que o Brasil é o maior produtor e consumidor de arroz fora da Ásia, ressaltando a importância de aumentar a competitividade do setor. Segundo ele, custos internos mais elevados e questões tributárias dificultam a atuação no mercado.

Nunes também apontou a perda de hectares para países vizinhos do Mercosul e a necessidade de reposicionar marcas gaúchas. Entre as estratégias estão o lançamento de novas variedades e campanhas de incentivo ao consumo.

Tecnologias e inovação no campo

Durante a Abertura da Colheita, os participantes poderão conferir novas tecnologias aplicadas na produção de arroz, além de momentos de troca de experiências, confraternização e conexão com novos mercados. O evento abordará ainda principais culturas de terras baixas e temas de gestão agrícola, fortalecendo a integração entre produtores e especialistas.

O chefe-geral da Embrapa Clima Temperado, Leonardo Ferreira Dutra, destacou o papel da pesquisa e do manejo do arroz irrigado, citando o aplicativo PlanejArroz, que auxilia no planejamento da lavoura e na previsão da produtividade, considerando dados climáticos e de manejo, como a adubação nitrogenada.

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Reconhecimento do trabalho dos produtores

O presidente do Irga, Eduardo Bonotto, afirmou que o evento simboliza o resultado do esforço dos produtores ao longo da safra. Já Eduardo Condorelli, superintendente do Senar-RS, reforçou a relevância da cadeia do arroz para a sociedade gaúcha, destacando a importância do evento como momento de celebração e reflexão sobre o legado deixado para futuras gerações.

Fonte: Portal do Agronegócio

Fonte: Portal do Agronegócio

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Exportações de café ultrapassam US$ 1,28 bilhão em outubro, com alta no preço médio e queda no volume embarcado

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Faturamento com café não torrado passa de US$ 1,28 bilhão em outubro

O faturamento total das exportações de café não torrado atingiu US$ 1,285 bilhão nos 18 dias úteis de outubro de 2025, conforme dados divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex) nesta terça-feira (28). No mesmo período do ano anterior, o total havia sido de US$ 1,307 bilhão, considerando 22 dias úteis.

Apesar da leve redução no volume total embarcado, o desempenho médio diário apresentou crescimento expressivo. Em outubro de 2025, a receita média por dia útil foi de US$ 71,394 milhões, avanço de 20,1% em relação à média de US$ 59,447 milhões registrada em outubro de 2024.

Volume exportado cai, mas valor do grão tem forte valorização

O volume total exportado de café não torrado na quarta semana de outubro/25 foi de 199,8 mil toneladas, contra 279,2 mil toneladas no mesmo mês do ano anterior. A média diária também apresentou retração de 12,5%, passando de 12,692 mil toneladas (out/24) para 11,100 mil toneladas (out/25).

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Mesmo com a queda no volume, o preço médio do café não torrado teve alta de 37,3% em relação ao mesmo mês de 2024, passando de US$ 4.683,70 para US$ 6.431,90 por tonelada. O movimento reforça a valorização do produto brasileiro no mercado internacional, sustentada pela demanda aquecida e menor oferta global.

Café torrado e derivados também registram crescimento na receita

O desempenho positivo também foi observado nas exportações de café torrado, extratos, essências e concentrados. O volume embarcado nesses 18 dias úteis de outubro/25 somou 8,057 mil toneladas, ligeiramente abaixo das 8,681 mil toneladas embarcadas em outubro/24.

Apesar da leve queda no volume, a média diária avançou 13,4%, alcançando 447 toneladas por dia, contra 394 toneladas no mesmo período do ano anterior.

O faturamento total das exportações de café torrado e derivados chegou a US$ 99,909 milhões, superando os US$ 89,194 milhões de outubro/24. A receita média diária aumentou 36,9%, passando de US$ 4,054 milhões para US$ 5,550 milhões.

Já o preço médio de venda teve valorização de 20,7%, saltando de US$ 10.273,80 em outubro/24 para US$ 12.399,30 em outubro/25, refletindo a forte demanda internacional por cafés industrializados brasileiros, especialmente nos mercados da Europa e da Ásia.

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Fonte: Portal do Agronegócio

Fonte: Portal do Agronegócio

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