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Faturamento com exportação do agronegócio brasileiro pode recuar em 2024, após quatro anos consecutivos de crescimento

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Após quatro anos consecutivos de crescimento e recordes em 2020, 2021, 2022 e 2023, o faturamento em dólar com as exportações brasileiras de produtos do agronegócio pode apresentar uma retração em 2024, de acordo com pesquisas realizadas pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), da Esalq/USP. Os dados foram coletados a partir do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) e da Secretaria de Comércio Exterior (Siscomex).

Entre janeiro e setembro de 2024, o faturamento com as exportações do setor agropecuário somou cerca de US$ 126 bilhões, representando uma queda de 1% em comparação com o mesmo período de 2023. O principal fator dessa redução está relacionado à diminuição de 1% no preço médio em dólar, embora o volume exportado tenha apresentado um pequeno crescimento de 0,3% no mesmo intervalo de tempo.

Pesquisadores do Cepea destacam que, apesar da queda no faturamento, houve aumentos expressivos nas quantidades exportadas de algodão em pluma (134%), café (42%), açúcar (35%) e carne bovina (28%). A demanda firme da China, da Europa e dos Estados Unidos por produtos brasileiros tem se mantido, contribuindo para essa alta.

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Expectativas para o balanço de 2024

Embora o faturamento em dólar das exportações do agronegócio brasileiro deva se manter próximo aos números de 2023, ainda há incertezas quanto a uma possível renovação do recorde, especialmente devido à menor disponibilidade de soja e milho e à queda nos preços em dólar.

O recuo nos valores de venda nos últimos anos parece estar diminuindo, com sinais de recuperação nos últimos meses. Essa recuperação dependerá, no entanto, da oferta de grãos dos Estados Unidos, dos principais fornecedores e do tamanho das safras no Brasil e na Argentina.

A taxa de câmbio mais alta observada nos últimos meses pode favorecer o setor agroexportador, tornando os produtos brasileiros mais competitivos no mercado internacional e aumentando o faturamento em reais, quando convertidos. Se o setor mantiver um desempenho positivo no último trimestre de 2024, poderá superar os US$ 166 bilhões em exportações e atingir um novo recorde.

Relatório completo

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Fonte: Portal do Agronegócio

Fonte: Portal do Agronegócio

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Feira do Centro chega à 6ª edição revitalizando o coração de Cuiabá

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O centro histórico de Cuiabá volta a ganhar vida neste sábado (18), das 8h às 16h, com a 6ª edição da Feira do Centro, realizada no Calçadão da Rua Galdino Pimentel. A iniciativa, apoiada pela Prefeitura de Cuiabá, por meio da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico, Trabalho, Turismo e Agricultura, consolida-se como um espaço de convivência, cultura e fortalecimento do comércio local.

Entre as novidades desta edição está a instalação de novos pontos de energia com tomadas, ampliando a estrutura para os expositores e garantindo mais conforto e funcionalidade ao público. A segurança durante todo o evento será reforçada pela Polícia Militar, que atuará em parceria com as equipes de apoio e fiscalização das secretarias municipais.

A feira reúne empreendedores locais, artistas, produtores da agricultura familiar, artesãos e expositores de antiguidades, transformando o Calçadão da Galdino Pimentel em um ponto de encontro entre cultura, economia e lazer. A Empresa Cuiabana de Zeladoria e Serviços Urbanos (Limpurb) é responsável pela limpeza e manutenção do espaço, que recebe atenção especial antes e após o evento.

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A programação cultural desta edição promete emocionar o público. Entre as atrações confirmadas está o Projeto de Musicalização Através da Viola de Cocho, que leva ao palco o som tradicional mato-grossense e valoriza a herança cultural da região. Outras apresentações artísticas também estão previstas ao longo do dia.

Segundo o secretário de Desenvolvimento Econômico, Trabalho, Turismo e Agricultura, Fernando Medeiros, a feira já se tornou um símbolo do processo de revitalização do centro histórico. “A Feira do Centro é uma ação permanente de valorização econômica e cultural. Queremos que as pessoas redescubram o centro, voltem a caminhar por ele e se sintam parte dessa história. Cada edição é uma oportunidade de fortalecer os laços entre a cidade e sua memória”, destacou.

A iniciativa é resultado de um trabalho integrado entre as secretarias municipais de Cultura, Ordem Pública (Sorp), Mobilidade Urbana e Segurança Pública (Semob), Serviços Urbanos (Semosp) e Limpurb, que atuam de forma conjunta para garantir o bom andamento do evento e o bem-estar dos participantes.

Para o secretário de Cultura, Jhonny Everson, o sucesso da feira está na soma de esforços e na resposta do público. “Temos buscado parceiros culturais que acreditam nesse processo de revitalização. A ideia é transformar o centro em um palco permanente de arte, música e convivência”, afirmou.

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A cada edição, a Feira do Centro reafirma seu papel como vitrine do empreendedorismo e da identidade cuiabana. No calor das manhãs e tardes de sábado, o Calçadão volta a ser ocupado por cores, aromas e sons que contam a história de uma cidade viva e em movimento.

Empreendedores interessados em participar das próximas edições podem se cadastrar no banco de dados de feirantes da Prefeitura por meio do formulário disponível aqui.

#PraCegoVer
A imagem que acompanha a matéria traz o ambiente da Feira do Centro, em uma de suas edições, com barracas de comércio e o movimento de pedestres na rua revitalizada..

Fonte: Prefeitura de Cuiabá – MT

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