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Especialistas atualizam projeções de exportação mundial de carne bovina para 2023 e 2024

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No mês de outubro de 2023, especialistas revisaram as projeções de exportação mundial de carne bovina para os anos de 2023 e 2024, com base nos dados do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). Essas revisões indicaram um cenário de expectativa de aumento das exportações, especialmente para o próximo ano.

Os números revelados pelo USDA, conforme apresentados na tabela abaixo, detalham as exportações de carne bovina em milhões de toneladas em equivalente carcaça, tanto a nível global quanto por país exportador, abrangendo o período de 2019 até as projeções para 2024, feitas em outubro de 2023.

Os especialistas preveem que a exportação mundial de carne bovina terá um aumento em 2024, chegando a 11,91 milhões de toneladas em equivalente carcaça. Isso representa um acréscimo de 1,49% em relação à expectativa para 2023, que prevê 11,74 milhões de toneladas. No entanto, é importante observar que, apesar do crescimento esperado, o valor ainda permanecerá abaixo do recorde atingido em 2022, quando as exportações mundiais de carne bovina alcançaram 12,03 milhões de toneladas.

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Quanto aos principais países exportadores de carne bovina, o Brasil continuará sendo o destaque em 2024, prevendo-se um crescimento em relação a 2023, com uma projeção de 2,85 milhões de toneladas em equivalente carcaça. Caso esses números se confirmem, a exportação de carne bovina brasileira terá acumulado um aumento de 23,16% em relação aos valores registrados em 2019, quando foram exportadas 2,31 milhões de toneladas.

Além do Brasil, a Austrália também deverá observar um crescimento nas exportações em 2024, alcançando um total de 1,60 milhões de toneladas em equivalente carcaça, consolidando sua posição como o segundo maior exportador global, à frente da Índia (1,46 milhões de toneladas) e dos Estados Unidos (1,29 milhões de toneladas).

Por outro lado, os Estados Unidos devem enfrentar uma queda nas exportações de carne bovina para o mercado internacional pelo segundo ano consecutivo em 2024, atingindo um dos patamares mais baixos dos últimos anos.

Fonte: Pensar Agro

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Mercado de feijão mantém preços firmes em outubro com oferta controlada e demanda cautelosa

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Mercado de feijão mantém preços firmes em outubro com oferta controlada e demanda cautelosa

O mercado brasileiro de feijão apresentou comportamento distinto em outubro, com diferenças marcantes entre os tipos carioca e preto. Enquanto o feijão carioca registrou estabilidade com leve tendência de alta, o feijão preto sofreu com liquidez baixa e estoques elevados. As condições de oferta, demanda e clima foram determinantes para o cenário atual, segundo o analista da Safras & Mercado, Evandro Oliveira.

Feijão carioca: equilíbrio tenso com preços sustentados

Após período de liquidez restrita e demanda enfraquecida, o feijão carioca avançou em outubro com uma recuperação técnica consolidada. Segundo Evandro Oliveira, a oferta segue controlada, majoritariamente formada por sobras de armazém e cargas pontuais de Minas Gerais e Goiás, muitas retidas pelos produtores à espera de melhores condições comerciais.

“A disponibilidade atual é formada, em grande parte, por sobras de armazém e cargas pontuais, muitas delas retidas pelos produtores”, afirmou o analista.

A qualidade do produto segue como fator decisivo nas negociações. Enquanto alguns lotes apresentam problemas de umidade e ressecamento, outros, como o tipo Dama, alcançam notas 9 e são altamente demandados por atacadistas e cerealistas, chegando a R$ 320,00/saca, com firmeza nos negócios e baixo risco de queda de preço.

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No varejo, a demanda se manteve seletiva, com compras pontuais. O mercado externo, por sua vez, sustentou os preços, mesmo com volumes limitados de exportação. A combinação de dólar valorizado e oferta controlada contribuiu para manter a estabilidade das cotações, apesar do consumo interno fraco.

Oliveira descreve o cenário como um “equilíbrio tenso: preços firmes, mas giro lento; compradores cautelosos, mas vendedores resistentes em reduzir valores”.

Clima e safra das águas influenciam perspectivas

O clima continuou sendo variável-chave em outubro. Chuvas irregulares, risco de estiagem localizada e frio tardio geraram preocupação sobre a instalação das primeiras lavouras da safra das águas. Combinado ao câmbio firme, esse cenário deve sustentar os preços até dezembro, quando as primeiras colheitas poderão redefinir o equilíbrio de mercado.

Feijão preto enfrenta liquidez baixa e excesso de oferta

Diferente do carioca, o feijão preto manteve liquidez mínima e negociações quase paralisadas. Apesar do suporte cambial e aumento das exportações, o volume embarcado ainda é insuficiente para reduzir o alto nível de estoques internos.

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As cotações ficaram estáveis em termos nominais, com referências FOB entre R$ 137 e R$ 138/saca em praças como Chapecó e Ponta Grossa. Segundo Oliveira, a aparente estabilidade esconde uma pressão moderada de baixa, causada pela ausência de compradores domésticos e lentidão do varejo, que opera com estoques de passagem.

O plantio da primeira safra no Sul avança lentamente devido a frio tardio, períodos de seca e alta presença de mosca-branca, fatores que elevam custos e exigem manejo mais intenso. Isso deve resultar em forte redução de área cultivada, especialmente no Paraná e Rio Grande do Sul, atuando como fator de sustentação futura dos preços.

Exportações seguem sendo o principal suporte, com embarques crescentes para países vizinhos da América do Sul e Caribe, impulsionados pelo dólar valorizado e boa aceitação do feijão brasileiro. Entretanto, a dependência do mercado externo deixa o setor vulnerável a variações cambiais e logísticas.

Fonte: Portal do Agronegócio

Fonte: Portal do Agronegócio

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