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Distrito Federal estende por mais 90 dias emergência zoossanitária

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O Governo do Distrito Federal estendeu por mais 90 dias a validade do decreto nº 45.522, que declara estado de emergência zoossanitária em Brasília, com o objetivo de prevenir a ocorrência da influenza aviária.

Desde agosto de 2023, o DF está em alerta devido ao risco de contágio da influenza aviária, uma doença viral que afeta aves domésticas, aves silvestres e mamíferos, incluindo seres humanos. O foco principal desses decretos é intensificar as medidas preventivas para evitar a introdução e a disseminação dessa enfermidade na capital brasileira.

Até o momento, não foram registrados casos da doença no DF. Contudo, casos de gripe aviária altamente patogênica foram identificados em outros estados do Brasil e em países da América do Sul, o que ressalta a importância de manter as medidas preventivas em vigor.

A vigilância continua – “Neste momento, estamos entrando em uma fase crítica em relação à propagação da doença, especialmente devido ao aumento da migração de aves silvestres entre os países das Américas”, alerta Danielle Kalkmann, subsecretária de Defesa Agropecuária da Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (Seagri). “Embora o número de casos esteja atualmente controlado em nosso país, estamos intensificando nossa vigilância no sistema de Defesa Agropecuária para garantir que não sejamos surpreendidos neste período mais crítico.”

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A influenza aviária é considerada uma doença de notificação obrigatória para a Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) devido ao seu potencial impacto na saúde pública e na economia, afetando a produção avícola e as exportações relacionadas.

Com a prorrogação da emergência zoossanitária, as autoridades do DF continuarão monitorando ativamente qualquer sinal da presença do vírus, além de reforçar as medidas de biossegurança em fazendas avícolas, mercados e áreas com grande circulação de aves.

Essa decisão reafirma o compromisso do governo em proteger a saúde e o bem-estar da população, bem como em preservar a segurança alimentar e a economia local diante de possíveis ameaças zoossanitárias.

Fonte: Pensar Agro

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Exportações de açúcar somam 3,4 milhões de toneladas e movimentam portos brasileiros

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O line-up de embarques de açúcar nos portos brasileiros indica que 86 navios aguardavam para carregar o produto até 22 de outubro, uma leve redução em relação aos 90 registrados na semana anterior, segundo levantamento da agência marítima Williams Brasil.

De acordo com o relatório, estão programadas exportações de 3,391 milhões de toneladas de açúcar, volume inferior ao da semana passada, quando haviam sido agendadas 3,727 milhões de toneladas.

Porto de Santos lidera movimentação de açúcar

O Porto de Santos (SP) concentra a maior parte dos embarques, com 2,11 milhões de toneladas. Em seguida, aparecem:

  • Paranaguá (PR): 778,2 mil toneladas
  • São Sebastião (SP): 196,6 mil toneladas
  • Maceió (AL): 178,8 mil toneladas
  • Recife (PE): 56,5 mil toneladas
  • Suape (PE): 54,5 mil toneladas
  • Imbituba (SC): 13,2 mil toneladas

O levantamento considera embarcações já ancoradas, em espera para atracação e com previsão de chegada até 2 de janeiro de 2026.

Tipos de açúcar exportados

A carga a ser embarcada é composta majoritariamente por açúcar VHP, com 3,05 milhões de toneladas. Também estão programadas exportações de açúcar Cristal B150 (187,9 mil toneladas), TBC (84 mil toneladas) e VHP ensacado (17 mil toneladas).

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Receita das exportações de açúcar em outubro

Segundo dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), a receita diária média das exportações brasileiras de açúcar e melaços em outubro alcança US$ 74,002 milhões, com 13 dias úteis contabilizados. O volume médio diário exportado é de 179,586 mil toneladas, totalizando 2,33 milhões de toneladas embarcadas no mês, com receita de US$ 962,3 milhões. O preço médio do produto está em US$ 412,20 por tonelada.

Comparativo com 2024 mostra alta no volume e queda nos preços

Na comparação com outubro de 2024, houve queda de 8,1% na receita diária média e redução de 13,3% no preço médio por tonelada, que era de US$ 475,20 no ano anterior. Em contrapartida, o volume médio diário exportado apresentou alta de 5,9%, frente às 169,5 mil toneladas embarcadas por dia no mesmo período de 2024.

Fonte: Portal do Agronegócio

Fonte: Portal do Agronegócio

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