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Compradores buscam alinhar preços do milho no Sul, mas enfrentam dificuldades

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O mercado de milho no Sul do Brasil segue enfrentando entraves, com compradores tentando alinhar os preços internos aos de exportação, especialmente no Rio Grande do Sul. De acordo com informações da TF Agroeconômica, os ajustes ainda não surtiram efeito. “O mercado de milho continua enfrentando obstáculos nas compras, uma situação que deve persistir até o início da colheita da segunda safra. Em Panambi, os preços de pedra recuaram para R$ 67,00 por saca”, informou a consultoria.

Em Santa Catarina, o cenário é de estabilidade e baixa liquidez. O ritmo lento de negociações reflete o foco dos produtores na colheita da soja, o que tem deixado as vendas de milho em segundo plano. No porto, os preços variaram entre R$ 72,00 por saca para entrega em agosto (pagamento em 30/09) e R$ 73,00 para entrega em outubro (pagamento em 28/11). Nas cooperativas, os valores praticados foram de R$ 70,00 em Campo Alegre, R$ 69,00 em Papanduva, R$ 71,00 no oeste do estado e também R$ 71,00 na região serrana.

No Paraná, os preços mantiveram a tendência de queda registrada no dia anterior. “O mercado de milho no estado segue com pouca atividade, resultado direto da prioridade dos produtores na colheita da soja. Esse comportamento tem limitado significativamente o volume de negociações, cenário semelhante ao observado em Santa Catarina”, destacou a TF Agroeconômica.

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No Mato Grosso do Sul, o milho da safrinha continua com preços pressionados, variando conforme a localidade. Em Dourados, a saca é negociada a cerca de R$ 74, enquanto em Maracaju e Sidrolândia os compradores oferecem R$ 73 e R$ 72, respectivamente. Já em Campo Grande e Caarapó, os valores giram em torno de R$ 74 por saca.

Milho B3 encerra em alta com retração dos vendedores

Na Bolsa de Chicago, cotações encerram dia de forma mista, com suporte na demanda externa

Os contratos futuros de milho encerraram a segunda-feira em alta na Bolsa de Mercadorias de São Paulo (B3), segundo análise da TF Agroeconômica. “O milho B3 reverteu a tendência de baixa observada nos últimos dias. Com o mercado físico ainda em disputa por preços, a curva de paridade entre Cepea e B3 voltou a se aproximar”, informou a consultoria.

A movimentação dos agentes também foi influenciada por expectativas cambiais. “O vendedor apareceu mais ativo no início da semana, temendo um avanço do dólar e dos prêmios de exportação. Já o comprador se retrai, apostando nos mesmos fatores para valorizar o milho estocado. No entanto, ambos têm consciência de que a entrada do milho safrinha no mercado exigirá maior volume de negócios”, acrescentou a TF.

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Com isso, as cotações futuras fecharam o dia em alta. O contrato para maio de 2025 encerrou a R$ 78,57, alta de R$ 2,18 no dia e de R$ 0,85 na semana. Já julho de 2025 fechou a R$ 72,38, com ganho diário de R$ 1,15 e semanal de R$ 0,09. Para setembro de 2025, a alta foi de R$ 1,18 no dia e R$ 0,43 na semana, com o contrato encerrando a R$ 71,94.

Na Bolsa de Chicago, o milho teve um fechamento misto, sustentado por fatores relacionados à demanda internacional. “A cotação de maio, referência para a safra de verão brasileira, subiu 0,87%, ou 4,25 cents, fechando a US$ 464,25 por bushel. Já o contrato de julho avançou 0,75%, ou 3,50 cents, encerrando o dia a US$ 470,75 por bushel”, relatou a TF Agroeconômica.

Segundo a consultoria, o milho resistiu melhor às perdas em relação a outras commodities, como a soja. “A sessão foi bastante volátil para todos os grãos, o que permitiu ao milho fechar com alta nas duas primeiras posições e leves baixas nos contratos seguintes. As negociações com Japão e União Europeia, dois importantes compradores do milho norte-americano, deram sustentação aos preços ao longo do dia”, finalizou.

Fonte: Portal do Agronegócio

Fonte: Portal do Agronegócio

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Show de Guns N’ House faz história em Cuiabá e traz multidão de todo Brasil

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A Arena Pantanal foi tomada por uma multidão ansiosa para viver um momento histórico: o show da banda Guns N’ House, que reuniu fãs de diferentes idades e cidades do Estado, além de visitantes de Mato Grosso do Sul, Rondônia e Minas Gerais. As filas começaram a se formar bem cedo sob o calor cuiabano, misturando ansiedade, nostalgia e a alegria de quem esperava há anos por uma oportunidade como essa.

Entre os primeiros a chegar, o pequeno Caio, de 10 anos, ficou na casa da avó enquanto os pais enfrentavam a espera. “A expectativa de um show é essa: a gente vai se divertir muito!”, diziam, com sorriso no rosto e o olhar de quem sabia que a espera valeria a pena.

O casal Isabelle Bonini e Daniel Schenfert viajou de ônibus por oito horas para chegar à capital. Eles destacaram a importância de eventos desse porte para o desenvolvimento de Cuiabá. “Um show dessa magnitude mobiliza muita gente, fomenta o turismo e incentiva que novos espetáculos internacionais venham para cá”, afirmou Isabelle. Daniel completou: “Cuiabá merece estar no circuito dos grandes eventos. É um sucesso e tem tudo para se tornar um polo do Centro-Oeste.”

A emoção também estava estampada no rosto de Gabriela Bento, de Alta Floresta, que convenceu o pai, Luiz Roberto, a encarar a longa viagem. “Desde as sete da manhã aqui, cansada, mas vai compensar. É o primeiro show que vejo deles. A expectativa é alta!”, contou a jovem. Ao ser indagado se o show era pela filha ou pelo próprio desejo, Luiz Roberto respondeu emocionado: “É pelo show, pela filha e pelas memórias afetivas. Vale cada minuto.”

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Fernanda Dettman e a filha Pietra, de 16 anos, vieram de Cacoal (RO). “Ela que me convenceu. Quando ouviu que teria o show, falou logo: ‘Mãe, a gente precisa ir!’”, contou Fernanda. Pietra, fã desde criança, cresceu ouvindo as músicas com o pai. “Quando tocar Don’t Cry ou November Rain, eu vou chorar, com certeza”, disse, com brilho nos olhos.

De Lucas do Rio Verde, Luiz Eduardo Diaz de Carvalho e Humbellina Silva Siqueira Lopes chegaram um dia antes e aproveitaram para fazer um giro pela cidade. “A gente guardou energia pra gastar tudo no show”, brincaram. Já Michelle, Taís e Lorraine, que vieram de ônibus e chegaram à tarde, mal conseguiam conter a empolgação. “É a realização de um sonho! Estamos arrepiando só de esperar.”

Nem todos tiveram a mesma sorte. Carol Duarte, de Barra do Garças, chegou às quatro da manhã em busca de um ingresso, mas encontrou tudo esgotado. Ainda assim, o bom humor prevaleceu: “Se não conseguir entrar, a gente assiste de fora, tomando uma cerveja. Vale a experiência.”

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Renata Aragão e Celso Pereira, de Rondonópolis, chegaram na fila faltando 10 minutos para a abertura dos portões e definiram o momento como uma emoção gigante. “A ansiedade está mil. Estou até arrepiada já”, disse Renata.

Ela também destacou a importância de shows como este para a capital. “Falando em economia e lazer, o resultado é gigantesco. Abre portas para muitas oportunidades para o Estado.”

Sobre qual show gostaria de ver depois do Guns N’ Roses, foi enfática: “Ah, eu sou roqueira. Para mim, o Guns, hoje, já bateu.”

“O Guns N’ Roses vir aqui ao Estado é uma oportunidade ímpar. A gente acaba movendo céus e terras para poder estar presente. É a realização de um sonho”, completou Celso.

Quando os portões finalmente se abriram, a partir das 17h, a emoção tomou conta. “Foram 13 anos esperando esse momento”, confessou um fã, visivelmente comovido.

#PraCegoVer

A foto mostra a empolgação dos fãs ainda do lado de fora da Arena Pantanal, aguardando a liberação da entrada do show.

Fonte: Prefeitura de Cuiabá – MT

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