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Aplicativo gratuito auxilia produtores da Bahia a reduzir uso de defensivos em lavouras de algodão e soja

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Tecnologia facilita controle de pragas e doenças no campo

Produtores de algodão e soja do Oeste da Bahia agora podem monitorar com precisão o momento ideal para aplicar defensivos agrícolas, graças ao aplicativo MonitoraOeste. A ferramenta, disponível gratuitamente para celular e computador, integra dados climáticos e informações sobre a ocorrência de duas doenças importantes — a mancha-da-ramulária no algodoeiro e a ferrugem asiática na soja — além da principal praga do algodão, o bicudo.

Funcionamento e dados em tempo real

Desenvolvido pela Embrapa em parceria com a Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa), o MonitoraOeste usa informações coletadas no campo, inclusive por armadilhas que capturam insetos e esporos, e dados de estações meteorológicas para gerar mapas de favorabilidade climática. Esses mapas indicam, em tempo real, a probabilidade de surgimento e desenvolvimento das doenças e pragas, permitindo decisões mais assertivas e redução no uso desnecessário de defensivos.

Vantagens para o produtor e o meio ambiente

Ao substituir o uso de calendários fixos de aplicação por alertas baseados em dados locais, o aplicativo ajuda a economizar defensivos, reduz custos de produção e minimiza impactos ambientais. A redução no uso de produtos também contribui para diminuir a emissão de gases de efeito estufa, preservação de habitats naturais e menor contaminação de pessoas e solo.

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Rede colaborativa mantém a ferramenta atualizada

Segundo a pesquisadora da Embrapa Celina Maki Takemura, o sucesso do MonitoraOeste se deve à colaboração constante entre produtores, técnicos, pesquisadores e instituições. “Não é apenas um aplicativo, mas um esforço coletivo que nasceu de uma demanda real do campo e que continua sendo aprimorado junto a quem o utiliza”, ressalta.

Avaliação positiva e benefícios econômicos

O relatório de avaliação da Embrapa Territorial destaca a importância do sistema para apoiar a tomada de decisão, aumentar a produtividade e reduzir custos e riscos na produção agrícola. Técnicos da Abapa reforçam ainda a contribuição da ferramenta para a sustentabilidade da cadeia produtiva.

Como acessar e usar o MonitoraOeste

O sistema possui duas versões: aplicativo mobile para Android e iOS, e plataforma WebGIS para visualização detalhada em computadores e tablets. Os usuários podem consultar mapas e gráficos por município, tipo de cultivo e núcleo fitossanitário, além de receber notificações em tempo real sobre riscos e condições climáticas favoráveis às doenças.

Parcerias e desenvolvimento tecnológico

O MonitoraOeste é resultado de um acordo entre Embrapa, Abapa e Fundação de Apoio à Pesquisa e Desenvolvimento (Faped), com financiamento do Instituto Brasileiro do Algodão (IBA). Participam também da rede de usuários a Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba), a Fundação Bahia, a Agência de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab) e consultorias especializadas.

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O projeto contou ainda com a integração do Consórcio Antiferrugem, coordenado pela Embrapa Soja, e da Rede de Pesquisa de Ramulária, liderada pela Embrapa Algodão, além da colaboração das unidades da Embrapa Agricultura Digital e Embrapa Tabuleiros Costeiros.

Fonte: Portal do Agronegócio

Fonte: Portal do Agronegócio

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Show de Guns N’ House faz história em Cuiabá e traz multidão de todo Brasil

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A Arena Pantanal foi tomada por uma multidão ansiosa para viver um momento histórico: o show da banda Guns N’ House, que reuniu fãs de diferentes idades e cidades do Estado, além de visitantes de Mato Grosso do Sul, Rondônia e Minas Gerais. As filas começaram a se formar bem cedo sob o calor cuiabano, misturando ansiedade, nostalgia e a alegria de quem esperava há anos por uma oportunidade como essa.

Entre os primeiros a chegar, o pequeno Caio, de 10 anos, ficou na casa da avó enquanto os pais enfrentavam a espera. “A expectativa de um show é essa: a gente vai se divertir muito!”, diziam, com sorriso no rosto e o olhar de quem sabia que a espera valeria a pena.

O casal Isabelle Bonini e Daniel Schenfert viajou de ônibus por oito horas para chegar à capital. Eles destacaram a importância de eventos desse porte para o desenvolvimento de Cuiabá. “Um show dessa magnitude mobiliza muita gente, fomenta o turismo e incentiva que novos espetáculos internacionais venham para cá”, afirmou Isabelle. Daniel completou: “Cuiabá merece estar no circuito dos grandes eventos. É um sucesso e tem tudo para se tornar um polo do Centro-Oeste.”

A emoção também estava estampada no rosto de Gabriela Bento, de Alta Floresta, que convenceu o pai, Luiz Roberto, a encarar a longa viagem. “Desde as sete da manhã aqui, cansada, mas vai compensar. É o primeiro show que vejo deles. A expectativa é alta!”, contou a jovem. Ao ser indagado se o show era pela filha ou pelo próprio desejo, Luiz Roberto respondeu emocionado: “É pelo show, pela filha e pelas memórias afetivas. Vale cada minuto.”

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Fernanda Dettman e a filha Pietra, de 16 anos, vieram de Cacoal (RO). “Ela que me convenceu. Quando ouviu que teria o show, falou logo: ‘Mãe, a gente precisa ir!’”, contou Fernanda. Pietra, fã desde criança, cresceu ouvindo as músicas com o pai. “Quando tocar Don’t Cry ou November Rain, eu vou chorar, com certeza”, disse, com brilho nos olhos.

De Lucas do Rio Verde, Luiz Eduardo Diaz de Carvalho e Humbellina Silva Siqueira Lopes chegaram um dia antes e aproveitaram para fazer um giro pela cidade. “A gente guardou energia pra gastar tudo no show”, brincaram. Já Michelle, Taís e Lorraine, que vieram de ônibus e chegaram à tarde, mal conseguiam conter a empolgação. “É a realização de um sonho! Estamos arrepiando só de esperar.”

Nem todos tiveram a mesma sorte. Carol Duarte, de Barra do Garças, chegou às quatro da manhã em busca de um ingresso, mas encontrou tudo esgotado. Ainda assim, o bom humor prevaleceu: “Se não conseguir entrar, a gente assiste de fora, tomando uma cerveja. Vale a experiência.”

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Renata Aragão e Celso Pereira, de Rondonópolis, chegaram na fila faltando 10 minutos para a abertura dos portões e definiram o momento como uma emoção gigante. “A ansiedade está mil. Estou até arrepiada já”, disse Renata.

Ela também destacou a importância de shows como este para a capital. “Falando em economia e lazer, o resultado é gigantesco. Abre portas para muitas oportunidades para o Estado.”

Sobre qual show gostaria de ver depois do Guns N’ Roses, foi enfática: “Ah, eu sou roqueira. Para mim, o Guns, hoje, já bateu.”

“O Guns N’ Roses vir aqui ao Estado é uma oportunidade ímpar. A gente acaba movendo céus e terras para poder estar presente. É a realização de um sonho”, completou Celso.

Quando os portões finalmente se abriram, a partir das 17h, a emoção tomou conta. “Foram 13 anos esperando esse momento”, confessou um fã, visivelmente comovido.

#PraCegoVer

A foto mostra a empolgação dos fãs ainda do lado de fora da Arena Pantanal, aguardando a liberação da entrada do show.

Fonte: Prefeitura de Cuiabá – MT

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