Tribunal de Justiça de MT

Cesima apresenta identidade visual construída em processo colaborativo

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O Centro de Estudos Integrados em Meio Ambiente (Cesima), núcleo interinstitucional conduzido pela Escola Superior da Magistratura de Mato Grosso (Esmagis-MT), que integra ciência, educação e políticas públicas para soluções ambientais, apresentou sua identidade visual, desenvolvida em processo colaborativo com os parceiros do projeto.

A identidade visual apresenta o planeta sustentado por duas mãos, uma metáfora de cuidado e corresponsabilidade, cercado por uma coroa de ícones que mapeia educação, cidadania, energia limpa, ciência, reciclagem, biodiversidade e clima.

A paleta combina tons de verde, que trazem a ideia de vida, regeneração e restauração ambiental, e os azuis, que têm a intenção de sinalizar confiança, estabilidade e referência à água e ao clima, traduzindo a missão do Cesima de integrar saberes e orientar práticas sustentáveis.

A iniciativa foi idealizada pelo diretor-geral da Esmagis-MT, desembargador Márcio Vidal, pelo desembargador Rodrigo Curvo (responsável pelo Eixo Meio Ambiente da Escola) e pela juíza Henriqueta Fernanda Chaves Alencar Ferreira Lima (coordenadora do Cesima).

O Centro de Estudos reúne Justiça, academia, governo e setor produtivo para transformar ciência em ação ambiental. Tem como parceiros o Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), o Ministério Público de Mato Grosso (MPMT), a Escola de Governo do Ministério Público de Mato Grosso (CEAF), a Fundação Escola Superior do Ministério Público de Mato Grosso (FESMP), a Defensoria Pública do Estado de Mato Grosso (DPE-MT), a Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Mato Grosso (OAB-MT), a Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema-MT), a 15ª Promotoria de Justiça de Meio Ambiente de Cuiabá, a Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), a Universidade do Estado de Mato Grosso – Campus Cáceres (Unemat – Campus Cáceres), o Instituto Federal de Mato Grosso (IFMT), o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis – Mato Grosso (Ibama/MT) e a Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Mato Grosso (Famato).

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A logomarca foi concebida para comunicar, de forma imediata e didática, o posicionamento do Cesima.

O planeta em nossas mãos

O globo sustentado por duas mãos verdes traduz cuidado, proteção e dever compartilhado. É a metáfora central da marca: o conhecimento que ampara a vida. O posicionamento das mãos cria uma base estável e simétrica, transmitindo governança e segurança.

Iconografia (frentes de atuação)

  • Conhecimento/Educação (com a palavra “Conhecimento”)

  • Pessoas e cidadania

  • Energia limpa/solar

  • Livro/atlas (difusão e documentação)

  • Ciência (átomo, pesquisa aplicada)

  • Reciclagem e economia circular

  • Biodiversidade (pomba/folha)

  • Sol (clima e transição energética)

  • Selo “BIO” (produção/insumos de base biológica)

A disposição circular sugere integração e interdependência, conceito reiterado por todas as entidades participantes. Juntos, os elementos compõem um “mapa mental” da agenda do Cesima: produzir ciência, formar pessoas e impulsionar práticas sustentáveis, do desenho de políticas à execução em campo, além de decisões judiciais assertivas.

Missão em linguagem visual

A identidade visual traduz a missão do Cesima: integrar saberes para proteger o planeta. A iconografia comunica que o Centro de Estudos extrapola o campo acadêmico e alcança a gestão pública, a educação e as práticas produtivas. A escolha por uma estética clara e luminosa reforça a ideia de esperança ativa, urgência com responsabilidade, ciência com diálogo e dados com empatia.

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Assista ao vídeo institucional aqui.

Autor: Josiane Dalmagro

Fotografo:

Departamento: Assessoria de Comunicação da Esmagis – MT

Email: [email protected]

Fonte: Tribunal de Justiça de MT – MT

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Tribunal de Justiça de MT

Sistema de Justiça Criminal de MT debate câmeras corporais e vigilância

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O 6º Encontro do Sistema de Justiça Criminal de Mato Grosso, realizado na manhã de quinta-feira (29 de outubro), em Cuiabá, trouxe para o centro do debate um dos temas mais sensíveis e atuais da segurança pública e do direito: a implementação e o uso de tecnologias de vigilância, como as câmeras corporais (bodycams) e o reconhecimento facial. O encontro debateu a busca por maior segurança e transparência com a preservação dos direitos e garantias fundamentais.

Presidido pelo ministro Teodoro Silva Santos (STJ), o debate contou com a participação, como palestrante, do defensor público Fernando Rodolfo Mercês Moris (DP/SP), e como debatedores do promotor de Justiça Renee do Ó Souza (MPMT), do juiz de Direito Leonardo Issa Halah (TJSP) e do advogado Vinicius Segatto Jorge da Cunha (OAB/MT).

O tema central do painel foi o dilema entre a eficácia na prevenção e investigação de crimes por meio da tecnologia e a preservação dos direitos fundamentais, como a liberdade, a intimidade e a não discriminação. A discussão aprofundou-se na seguinte questão: se a adoção dessas tecnologias representa um dever do Estado de garantir a segurança pública e fiscalizar a atuação policial, ou se deve ser encarada primariamente como um direito social à transparência, à proteção de dados e à não violência.

O defensor público Fernando Moris abordou as complexidades das implicações do uso dessas tecnologias, especialmente no que tange aos direitos à privacidade, à proteção de dados e à forma como a tecnologia estabelece um novo status para a segurança pública. Segundo ele, as câmeras corporais retratam a dinâmica anímica dos fatos, e o reconhecimento facial por algoritmos levanta o questionamento sobre o papel da tecnologia como dado jurídico ou como substituto da testemunha presencial.

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O promotor de Justiça Renee do Ó Souza apresentou estudos e decisões que demonstram o impacto da tecnologia na atuação policial, destacando o chamado “efeito de resfriamento” observado em São Paulo, onde houve diminuição significativa de excessos na atuação dos agentes após a adoção das câmeras corporais. O promotor também alertou para a exposição de agentes públicos e de investigações técnicas, aspectos que, segundo ele, são frequentemente negligenciados.

O juiz Leonardo Issa Halah trouxe à discussão decisões relevantes, como o HC 598.051 do STJ, que estabeleceu parâmetros rigorosos para o ingresso policial em domicílios, e o RE 1.342.077 do STF, que relativizou a exigência de gravação audiovisual. Para o magistrado, é inadmissível que, em pleno ano de 2025, com tecnologia acessível ao Estado, não se utilize câmeras corporais como instrumento mínimo de auditabilidade e verificabilidade das diligências policiais.

O advogado Vinícius Segatto Jorge da Cunha destacou a importância da criação de novas formas de aferição da justiça e apontou a redução da letalidade como argumento suficiente para a adoção das câmeras corporais. Segundo ele, esse mecanismo também contribui para a preservação da cadeia de custódia e evita condenações baseadas exclusivamente em provas testemunhais.

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O ministro Teodoro Silva Santos parabenizou o debate e reforçou que o tema está em constante evolução, exigindo um marco regulatório sólido que garanta que o avanço tecnológico na segurança pública não resulte em retrocessos nos direitos individuais, e que não há respostas fáceis para a tensão entre o dever estatal de garantir segurança e o direito social à privacidade, sendo essa uma das principais tensões democráticas do século XXI. “A relação entre os direitos fundamentais e a segurança pública deve ser analisada sob a perspectiva da harmonização e da preponderância dos valores constitucionais, sempre em prol das garantias fundamentais”, defendeu o ministro.

O consenso estabelecido foi de que a tecnologia é uma ferramenta cujo uso deve estar sempre submetido aos princípios da legalidade, necessidade, proporcionalidade e, acima de tudo, ao respeito à dignidade da pessoa humana.

Autor: Júlia Munhoz

Fotografo: Josi Dias

Departamento: MPMT

Email: [email protected]

Fonte: Tribunal de Justiça de MT – MT

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