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Mato Grosso leva cultura, sabores e arte pantaneira à Galeria Visit Brasil

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A partir desta quarta-feira (29.10), o Pantanal será o protagonista em Nova York com a abertura da Galeria Visit Brasil – Pantanal, uma experiência imersiva promovida pela Embratur, Sebrae e os Governos de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, no distrito de Chelsea, um dos polos culturais mais prestigiados da cidade.

A mostra, que segue até domingo (2.11), transforma o bioma em arte viva, reunindo fotografia, gastronomia, música e debates sobre sustentabilidade, inovação e turismo regenerativo.

O espaço recebe convidados, imprensa e público norte-americano para conhecer o Pantanal como destino de safári e observação da vida selvagem, um dos grandes ativos turísticos do Brasil. A programação inclui exposições, cooking shows, rodas de conversa e apresentações culturais.

Entre os destaques da programação estão o fotógrafo mato-grossense José Medeiros, que divide a exposição “Quatro Estações: Um Pantanal” com o premiado documentarista Filipe DeAndrade, e a chef cuiabana Ariani Malouf, que comanda o cooking show ao lado do chef Paulo Machado (Mato Grosso do Sul) nos dias 30 de outubro e 2 de novembro, levando à plateia internacional os sabores e aromas da culinária pantaneira, com pratos como o macarrão de comitiva com aioli de pequi, o ceviche de tilápia com mandioca e o doce de leite com queijo.

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A cultura também estará em evidência com a apresentação do grupo Flor Ribeirinha, símbolo da tradição mato-grossense e reconhecido mundialmente pela preservação das raízes populares do estado, que se apresenta na cerimônia de abertura da galeria.

Além das atrações artísticas, a programação traz rodas de conversa sobre “Turismo Regenerativo e Pesquisa Científica”, “Pantanal em Foco: entre paisagens e legado da cultura pantaneira” e “Pantanal: um safári brasileiro no coração da biodiversidade”. O evento também contará com encontros de negócios e degustações de caipirinha, promovendo conexões entre operadores internacionais e empreendedores do turismo sustentável.

Representando o Governo de Mato Grosso, participam do evento o secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico, César Miranda, e a superintendente de Políticas e Promoção do Turismo, Júlia Assis, que acompanham as ações de promoção do destino junto à Embratur e à imprensa internacional.

“Mato Grosso está no centro da estratégia do Brasil para conquistar o mercado internacional de turismo. O Pantanal é um dos nossos maiores patrimônios e a Galeria Visit Brasil é uma vitrine extraordinária para mostrar ao mundo o que temos de melhor: um turismo que une natureza, cultura e sustentabilidade. É uma honra ver artistas e profissionais do nosso estado representando o país neste palco global”, afirmou César Miranda.

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Galeria Visit Brasil

Projeto itinerante da Embratur, a Galeria Visit Brasil nasceu com o propósito de apresentar o país ao mundo de forma sensorial, despertando emoções, cheiros, sons e sabores que traduzem a alma brasileira. Em sua segunda passagem por Nova York, a iniciativa reafirma seu papel como vitrine internacional do Brasil.

Segundo a Embratur, o mercado norte-americano é o terceiro maior emissor de turistas ao Brasil, com mais de 564 mil viajantes entre janeiro e setembro de 2025. Um aumento de 8,75% em relação ao mesmo período do ano anterior. Atualmente, os dois países estão conectados por 33 rotas aéreas, com 217 voos semanais e quase 58 mil assentos disponíveis, ligando grandes hubs como Nova York, Miami, Atlanta, Houston e Los Angeles a destinos brasileiros.

Fonte: Governo MT – MT

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Mato Grosso

Governo de Mato Grosso investe R$ 1,5 milhão para fortalecer produção indígena Xavante

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O Governo de Mato Grosso, por meio do edital 2.2 do Fundo de Apoio à Agricultura Familiar (Fundaaf), destinou R$ 1,5 milhão para apoiar 252 produtores indígenas Xavantes distribuídos em sete municípios. O investimento, da Secretaria de Estado de Agricultura Familiar (Seaf), com o apoio da Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer), é voltado ao fortalecimento da produção rural e promoção da autonomia econômica das comunidades por meio do Programa de Incentivo Rural.

Conforme o levantamento, Campinápolis, General Carneiro e Paranatinga concentram 73% de todos os beneficiários, percentual que reflete a presença dos povos Xavantes nessas regiões e o foco do programa em alcançar comunidades tradicionais.

Os dados foram apresentados durante a Reunião Técnica Intersetorial de Alinhamento Estratégico para a Promoção da Segurança Alimentar e Nutricional para etnia Xavante, evento realizado na Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), campus de Barra do Garças, entre esta quarta e quinta-feira (29 e 30.10).

“Esta reunião é a primeira a acontecer no formato de encontro intersetorial, com participação de representantes de municípios parceiros, Seaf e outras secretarias de Estado, para discussão da saúde e segurança alimentar nutricional dos indígenas Xavantes. Propusemos essa reunião para que todas as instituições com ações no território possam compartilhar o planejamento do que está sendo feito, bem como as dificuldades e os desafios para implementar as medidas dentro do território indígena”, destacou a coordenadora da reunião intersetorial, professora da UFMT, Rosaline Lunardi.

A equipe da Seaf estima que o valor médio por beneficiário chegue a R$ 5.956. A pecuária, especialmente a avicultura de corte, representa 70% dos projetos apoiados, consolidando-se como a principal cadeia produtiva das comunidades Xavantes, seguida da olericultura (11%) e da fruticultura (13%), que garantem a diversidade e sustentabilidade.

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Na comunidade de Campinápolis, 90 indígenas foram beneficiados com R$ 539,9 mil em investimentos. Noventa e oito por cento dos projetos são voltados à pecuária. Em General Carneiro, o Fundaaf contempla 57 beneficiários, com R$ 341,2 mil, entre pecuária (43,9%) e olericultura (38,6%). Com investimento de R$ 216,1 mil para 37 produtores indígenas, Paranatinga destaca-se pela inclusão de projetos de agroindústrias e atividades não agropecuárias, enquanto Barra do Garças conta com 30 beneficiários e 77% dos projetos voltados à fruticultura, especialmente o cultivo de mexirica.

Compromisso

Segundo o relatório, o Fundaaf garante igualdade de acesso aos recursos, com valores médios próximos ao teto do programa em todos os municípios, o que demonstra uma política de equidade e padronização dos investimentos. Entre as recomendações do estudo estão o monitoramento dos resultados da pecuária em Campinápolis, a expansão de cadeias produtivas diversificadas e o fortalecimento de parcerias com cooperativas e associações indígenas, que amplia o impacto do programa no território Xavante. “Esses investimentos reafirmam o compromisso do Governo do Estado em promover o desenvolvimento rural sustentável e inclusivo a fim de valorizar o trabalho das comunidades indígenas e fortalecer a autonomia produtiva”, destaca o relatório do Fundaaf.

O gestor territorial do Pontal e Médio Araguaia, Camilo Tavares Lopes, destacou o trabalho da Seaf e Empaer nas das comunidades indígenas, principalmente no Território Indígena São Marcos, em Barra do Garças. “Estamos com os técnicos em São Marcos desenvolvendo agrofloresta, plantio de mandioca, hortaliças e, o mais importante, essas agroflorestas vão ser todas irrigadas. Isso graças a recursos, principalmente do Fundaaf, que o Governo do Estado implantou”, frisou. Segundo ele, há 31 projetos para criação de aves e lavouras irrigadas, como agrofloresta frutíferas e culturas anuais. “Graças à integração entre Seaf, Empaer, Governo do Estado, Prefeitura, Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) e UFMT, temos uma parceria no território. Essas ações são possíveis e, num futuro próximo, algumas aldeias terão sua história alimentar mudada”, salientou.

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Coordenador do projeto MT Produtivo da Seaf, Leonardo Vivaldini dos Santos destacou a importância da reunião para avaliar os compromissos que a secretaria pode assumir na promoção da soberania e da segurança alimentar das comunidades indígenas. “A ideia é a gente sair daqui com compromissos para cada tipo de ação e estratégia e ajudar a articular com outras instituições projetos similares, como a produção de alimentos e a promoção das cadeias produtivas”. Segundo ele, há ações da Seaf de fomento, compra de tratores, equipamentos e insumos. “Uma parte disso acaba chegando aos povos indígenas, no caso aqui na região Leste do povo Xavante”, informou.

Um dos principais articuladores da assistência técnica no município é a Empaer. “Contudo, para chegar à terra indígena, a São Marcos, há necessidade de um esforço maior do que geralmente é visto nos indicadores. Esta mudança da lógica de atuação também é importante para rever a estratégica para os técnicos atuarem nos municípios”, disse Vivaldini. Segundo o gestor, no caso específico, o orçamento das secretarias pode estar atrelado, nos próximos anos, à complementação do Fundaaf. “Já tem a lei e o regulamento. O objetivo é fortalecer a agricultura familiar, povos indígenas, comunidades quilombolas, muito importante implementar este suporte técnico e financeiro para elaborar projetos de desenvolvimento para este público”, concluiu Vivaldini.

Fonte: Governo MT – MT

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