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Bunge e CP Foods Utilizam Tecnologia Blockchain para Rastrear Soja Livre de Desmatamento

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A Bunge e a Bangkok Produce Merchandising Public Company Limited (BKP), subsidiária da Charoen Pokphand Foods Public Company Limited (CPF ou CP Foods), líder global em alimentos, unem forças para testar uma plataforma com tecnologia blockchain, visando a rastreabilidade da soja sustentável. Cerca de 185 mil toneladas de farelo de soja livre de desmatamento foram enviadas do Brasil à Tailândia para testar essa solução digital, permitindo à CP Foods rastrear todo o processo, desde a origem do grão nas fazendas até seu destino final.

Compromisso com a Sustentabilidade

Esses produtos seguem os protocolos socioambientais da Bunge e da BKP, sendo cultivados em regiões prioritárias sem desmatamento desde 2020. A plataforma blockchain proporciona não apenas rastreabilidade, mas também informações sobre a pegada de carbono e as práticas agrícolas das fazendas de origem, promovendo a transparência e a sustentabilidade em toda a cadeia de fornecimento.

Perspectivas e Parcerias

A parceria entre as duas empresas, iniciada em 2023, busca desenvolver uma cadeia de suprimentos sustentável e digitalmente integrada. Os testes atuais visam automatizar a conexão entre os sistemas de gestão socioambiental das empresas, fornecendo aos clientes acesso fácil a dados de rastreabilidade e informações socioambientais das fazendas de origem.

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Impacto e Projeções Futuras

Com mais de 16 mil fazendas e 20 milhões de hectares monitorados na América do Sul, a Bunge está comprometida com a eliminação do desmatamento em sua cadeia de fornecimento. Até o final de 2025, a empresa planeja cobrir completamente sua rede indireta no Brasil. Mais de 97% do volume de soja adquirido pela Bunge no país já é verificado como livre de desmatamento, aproximando a empresa de sua meta de cadeias livres de desmatamento até 2025.

Fonte: Portal do Agronegócio

Fonte: Portal do Agronegócio

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Exportação de gado vivo cresce e pode bater recorde em 2025

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A exportação brasileira de gado em pé segue em ritmo acelerado neste ano e pode fechar 2025 com o maior volume da história. Só em setembro, foram embarcadas mais de 137 mil cabeças, o segundo maior volume mensal já registrado. A receita obtida no período somou cerca de R$ 796 milhões, com preço médio próximo de R$ 411 por arroba.

No acumulado até setembro, o Brasil já enviou 788 mil bovinos ao exterior, uma alta de 16% sobre o mesmo período de 2024. Se esse ritmo se mantiver, o setor pode alcançar a marca inédita de 1,5 milhão de animais exportados até dezembro.

Os principais mercados seguem concentrados no Oriente Médio e Norte da África: Turquia, Iraque, Marrocos e Egito juntos absorvem quase 80% dos embarques. Com a inclusão da Arábia Saudita, essa fatia se aproxima de 100%. O gado embarcado vai especialmente para abate sob o ritual halal, exigido nos países de destino.

A logística define o protagonismo dos estados exportadores. Pará lidera com cerca de 60% dos embarques nacionais, seguido por Rio Grande do Sul (22%) e São Paulo (5%). A facilidade de acesso aos portos, principalmente o de Santarém, é um diferencial estratégico para o transporte dos animais.

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O preço competitivo do boi brasileiro está entre os principais fatores da alta: enquanto a arroba exportada rendeu cerca de R$ 411 em setembro, o valor no mercado interno ficou perto de R$ 307, tornando os embarques internacionais mais vantajosos para quem está próximo aos portos.

Apesar do crescimento, a exportação de gado vivo representa apenas uma pequena parcela da pecuária nacional — cerca de 3% do abate em 2024 e, mesmo que o recorde seja alcançado, menos de 4% do total previsto para 2025. É um nicho relevante, movido principalmente quando os preços internos estão baixos e há demanda externa, mas longe de ocupar o centro do setor de carne bovina no Brasil.

De olho nessa tendência, o estado do Rio de Janeiro busca estruturar exportações via Porto do Açu, dando início ao projeto em escala experimental. Para isso, será preciso garantir oferta regional de animais e cumprir todos os protocolos sanitários e de bem-estar exigidos internacionalmente.

Para o produtor, exportar gado vivo pode ser uma oportunidade extra, sobretudo para quem acessa com facilidade os principais portos. Mas o grande mercado continua sendo o processamento tradicional, com o Brasil consolidado entre os maiores exportadores de carne bovina do mundo.

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Fonte: Pensar Agro

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