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Programa Corregedoria Participativa promove diálogo com a sociedade em Nortelândia

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Nortelândia foi o palco das atividades do segundo dia do Programa Corregedoria Participativa, promovido pela Corregedoria-Geral da Justiça do Estado de Mato Grosso (CGJ-MT), com o objetivo de estreitar os laços entre o Judiciário e a sociedade. As ações ocorreram na terça-feira, dia 13 de junho, e o primeiro compromisso do grupo, liderado pelo corregedor-geral da Justiça, desembargador Juvenal Pereira da Silva, ocorreu às 8h, com a foto oficial em frente ao Fórum de Nortelândia.
 
“Temos visitado as comarcas, colhendo informações e sugestões para melhoria das condições de trabalho e consequentemente da entrega da tutela jurisdicional para a população. A atual administração tem trabalhado ações para valorização das pessoas. A presidente desembargadora Clarice Claudino é uma humanista e é sensível a essas demandas”, comentou o corregedor.
 
A juíza diretora do Foro, Dainene Vaz Carvalho Goulart e servidores da Comarca posaram ao lado da comitiva do programa. Logo em seguida, o desembargador, o juiz auxiliar da CGJ, Emerson Cajango, abriram um espaço de discussão e troca de ideias sobre os desafios e demandas enfrentados pelo Poder Judiciário na região Médio-Norte. “A tarefa de vocês é estipular uma meta por vez para atacar, priorizar as atividades que serão desenvolvidas até o final do ano e adotar um placar para acompanhar esse indicador, pois só monitorando poderemos saber se estamos ganhando ou perdendo o jogo”, sugeriu o juiz auxiliar fazendo uma analogia com o futebol. O magistrado deu dicas de administração judiciária e escutou as dificuldades dos servidores.
 
“Esta visita do corregedor e equipe marca a nossa história. Quero agradecer pelo olhar que a Corregedoria está tendo sob a nossa Comarca, que é pequena, mas tem a sua importância”, comentou a juíza diretora, que pediu empenho dos colaboradores para dar uma resposta não só a Corregedoria, mas a sociedade em relação ao trabalho desenvolvido no Fórum.
 
No período da tarde, às 14h, a equipe do Programa Corregedoria Participativa se reuniu com o prefeito de Nortelândia, Jossimar José Fernandes, conhecido como Zema. Essa reunião teve como objetivo discutir questões relacionadas à justiça local e identificar possíveis melhorias que podem ser implementadas em benefício da população. “É muito gratificante receber o corregedor e ver o Judiciário se aproximando da gestão pública. No nosso caso um dos temas debatido foi a regularização fundiária, queremos juntos encontrar soluções em prol da sociedade e de forma harmônica”, declarou o Zema.
 
Arenápolis – Nesta terça-feira (13), o corregedor se deslocou de Nortelândia para Arenápolis (5 km de distância), devido aos compromissos previamente agendados pelo prefeito Eder Marquis Figueiredo na quarta-feira (14), quando o programa visita a Comarca. O prefeito elogiou a atitude do corregedor que se esforçou para estabelecer um diálogo construtivo entre o Judiciário e o Poder Executivo local, com o objetivo de aprimorar a prestação jurisdicional e fortalecer a parceria entre as instituições. “Parabenizo o corregedor pela iniciativa de conhecer a verdadeira realidade dos municípios, ouvir dos prefeitos quais são os problemas reais sobre questões sociais, trabalhistas, fundiária. Somente através do diálogo podem surgir ideias que irão resolver os problemas do nosso povo”, definiu.
 
O Programa Corregedoria Participativa continua a promover a interação entre a sociedade e o Poder Judiciário, estabelecendo um canal direto de comunicação para ouvir e atender as demandas da população. Essa iniciativa busca aprimorar a prestação jurisdicional, fortalecer a transparência e promover a cidadania em todas as regiões do Estado.
 
Na quarta-feira, a equipe seguirá para Arenápolis, dando continuidade às ações da Corregedoria Participativa na região Médio-Norte. Confira abaixo a programação para o terceiro dia:
 
Quarta-feira (14) – Arenápolis
 
08h – Reunião com magistrados e servidores – Fórum de Arenápolis
15h – Visita institucional ao Ministério Público Estadual (MPE) – promotor Arthur Yasuhiro Sato
16h30 – Visita institucional à Sede das Promotorias em Diamantino – promotor Marcelo Rodrigues Silva
 
#Paratodosverem. Esta matéria possui recursos de texto alternativo para inclusão das pessoas com deficiência visual. Descrição da imagem: Foto 1 – Colorida. Comitiva do programa posa com servidores e magistrados em frente ao Fórum de Nortelândia. Foto 2 – Colorida. Dr Cajango está em pé dando dicas aos servidores, corregedor e juíza diretora estão sentados ao lado. Foto 3 – Foto colorida do desembargador e o prefeito de Nortelândia , Zema, conversando. Foto 4 – Corregedor e equipe da prefeitura de Arenápolis.
 
Alcione dos Anjos
Assessoria de Imprensa da CGJ-MT

Fonte: Tribunal de Justiça de MT – MT

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TJ avança na construção de uma Justiça mais inclusiva e reúne quase 1,5 mil em capacitação sobre TEA

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“Construímos um ambiente mais inclusivo, humano, empático e consciente sobre o Transtorno do Espectro Autista (TEA). Como nos ensina a ciência, e também a vivência de inúmeras famílias, o autismo não representa uma limitação da pessoa, mas sim uma forma singular de estar no mundo. Reconhecer a neurodiversidade é reconhecer a riqueza da nossa humanidade. É nesse sentido que este encontro se torna tão relevante: promover conhecimento, derrubar estigmas, defender direitos e incentivar práticas de acolhimento.”

A afirmação é da vice-presidente do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), desembargadora Nilza Maria Pôssas de Carvalho, durante a 5ª edição do TJMT Inclusivo – Capacitação e Conscientização em Autismo, realizada nesta sexta-feira (17 de outubro), na cidade de Rondonópolis. Quase 1,5 mil pessoas participaram da capacitação.

Imagem aérea mostra auditório lotado em Rondonópolis durante o evento TJMT Inclusivo. No palco, representantes do Judiciário e parceiros falam sobre autismo diante de grande público.Com um público expressivo de 1.431 inscritos, o evento foi promovido em formato híbrido (presencial e virtual), com transmissão ao vivo pelo canal do TJMT no Youtube e tradução de Língua Brasileira de Sinais (Libras), consolidando-se como um espaço qualificado de escuta, aprendizado e troca de experiências. Ao todo, 10 painéis temáticos abordaram questões jurídicas, educacionais, de saúde e assistência social relacionadas ao TEA, com o objetivo de formar uma rede de conhecimento e multiplicadores de boas práticas que se traduzam em empatia, respeito e acolhimento.

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Público atento em auditório. Homens e mulheres observam a palestra com expressões sérias. O local é amplo e bem iluminado, com cadeiras metálicas e parede escura.Dos participantes, 971 estiveram presencialmente no local do evento, e 460 acompanharam de forma remota. O público foi composto por magistrados, servidores do Poder Judiciário e integrantes da sociedade civil, entre profissionais das áreas da saúde, educação, assistência social, estudantes, familiares e pessoas com autismo.

O ciclo de capacitações já passou pelas cidades de Cuiabá, Sinop, Sorriso e Cáceres, e agora Rondonópolis, reunindo esforços para promover a conscientização sobre o espectro autista em diferentes regiões do Estado. A próxima edição será realizada no dia 5 de dezembro, novamente em Cuiabá.

Juíza Ranata Evaristo tem cabelos longos e escuros fala ao microfone em púlpito de madeira, com bandeiras coloridas ao fundo. Ela sorri, usa vestido azul-marinho e colar dourado, em ambiente iluminado.Para a juíza Renata do Carmo Evaristo Parreira, coordenadora da Comissão Permanente de Acessibilidade e Inclusão do TJMT, o evento demonstra o papel institucional do Judiciário na promoção da cidadania e da dignidade da pessoa humana.

“O evento foi exitoso, com mais de 1,4 mil pessoas participando e um nível elevado de qualidade técnica entre os palestrantes, o que proporcionou um rico compartilhamento de conhecimento. Mais uma vez, a inclusão foi difundida com muito êxito”, avaliou.

A magistrada ministrou palestra e enfocou a “decisão apoiada”, instituto previsto na Lei Brasileira de Inclusão (Lei 13.146/2015).

A juíza apontou que se trata de mecanismo distinto da curatela, que é medida restritiva e transfere decisões ao curador. A decisão apoiada preserva a autonomia da pessoa com deficiência (incluídas as pessoas autistas).

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Equipe do evento faz credenciamento de participantes em mesa com notebooks. Homens e mulheres aguardam na fila, conversando em ambiente claro e organizado.A 5ª edição do projeto “TJMT Inclusivo – Capacitação e Conscientização em Autismo” está alinhada com a Resolução CNJ nº 401/2021, que estabelece diretrizes de acessibilidade no Poder Judiciário.

A realização do evento contou com a parceria da Diretoria do Fórum de Rondonópolis, Escola Superior da Magistratura (Esmagis-MT), Escola dos Servidores, Projeto Autismo na Escola e ADNA de Rondonópolis.

Acesse as fotos do evento no Flickr do TJMT

Assista: https://youtu.be/Y74UcDSoKmI

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5ª edição do TJMT Inclusivo em Rondonópolis fortalece diálogo sobre autismo e inclusão

Autor: Patrícia Neves

Fotografo: Alair Ribeiro

Departamento: Coordenadoria de Comunicação Social do TJMT

Email: [email protected]

Fonte: Tribunal de Justiça de MT – MT

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