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“E se fosse você?” é o mote do TSE na campanha de combate ao discurso de ódio

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Antes de sair por aí compartilhando (e promovendo) conteúdos e mensagens de intolerância que afetam profundamente o cotidiano de diversos grupos e pessoas, vale fazer uma pergunta essencial: “E se fosse comigo?”. Essa é a reflexão proposta pela Justiça Eleitoral neste 18 de junho, Dia Internacional de Combate ao Discurso de Ódio. A data reforça a importância de uma ação conjunta — individual e coletiva — de cidadãos e instituições na construção de uma sociedade pacífica, que trate as diferenças com diálogo e respeito, e não com violência e desrespeito.

Nesta data, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) lidera uma campanha nacional com o objetivo de combater esse tipo de comunicação que ataca ou discrimina indivíduos ou grupos com base em características identitárias, como religião, etnia, gênero, orientação sexual ou posicionamento político. Apesar dos desafios, a sociedade civil, os indivíduos e o Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso (TRE-MT) estão empenhados em desenvolver estratégias eficazes para enfrentar o problema.

A presidente do TRE-MT, desembargadora Serly Marcondes Alves, destaca que o combate ao discurso de ódio é fundamental em uma sociedade democrática, pois esse tipo de manifestação atenta contra direitos fundamentais como a dignidade, a igualdade e a liberdade. “Quando o discurso de ódio é tolerado, há um enfraquecimento do tecido social, ao estimular preconceitos, discriminação e violência — especialmente contra minorias historicamente vulnerabilizadas. Isso compromete o princípio da convivência pacífica e plural, pilar de qualquer democracia saudável”, afirma.

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Ela lembra que, no contexto eleitoral, o discurso de ódio se manifesta principalmente por meio da disseminação de mensagens ofensivas contra candidatos, eleitores ou grupos sociais, com base em características pessoais, como raça, gênero, religião, orientação sexual ou ideologia. Muitas vezes amplificado pelas redes sociais, esse tipo de discurso é utilizado como estratégia para descredibilizar adversários, inflamar eleitores e polarizar o debate público, criando um ambiente hostil marcado por intolerância e violência simbólica — e, em alguns casos, até física.

“São fake news, memes ofensivos, declarações discriminatórias e ataques que ultrapassam o campo das ideias. Em vez de debater propostas e projetos, recorre-se à desinformação e ao preconceito como ferramentas de manipulação. Esse fenômeno enfraquece o processo democrático, desvia o foco do debate racional, mina a confiança nas instituições e pode afastar candidatos e eleitores que se sentem ameaçados ou silenciados por esse clima hostil. Combater esse tipo de discurso é essencial para garantir eleições justas, inclusivas e verdadeiramente representativas”, ressalta a presidente.

Serly Marcondes também alerta para o impacto ampliado do discurso de ódio com a popularização das novas tecnologias, que transformaram essa prática em uma ferramenta ainda mais nociva. Nesse sentido, o uso da Inteligência Artificial e parcerias voltadas ao desenvolvimento de tecnologias podem ser aliados na identificação de conteúdos e mensagens que reforçam ambientes discriminatórios e disseminam discursos tóxicos que incentivam a violência.

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“A liberdade de expressão, embora essencial, não é absoluta e deve ser equilibrada com o respeito aos direitos humanos e ao bem coletivo. Combater o discurso de ódio é, portanto, defender a democracia, garantindo que todas as pessoas possam viver com segurança, respeito e voz ativa na sociedade. A mesma Inteligência Artificial que hoje é usada para criar conteúdos com discurso de ódio também pode — e deve — ser utilizada para identificar e conter essas práticas”, conclui.

Jornalista: Anderson Pinho

#PraTodosVerem: A imagem apresenta um fundo amarelo com o rosto de um homem gritando, rompendo o papel, como se emergisse de dentro da imagem. À esquerda, está o texto: “18 de junho – Dia Internacional de Combate ao Discurso de Ódio”, com destaque em azul. No canto superior direito, aparece o logotipo do Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso. A composição visual reforça a urgência e a força do tema abordado.

Fonte: TRE – MT

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Posto Eleitoral de Porto Estrela atenderá em horário estendido neste fim de semana e feriado

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Porto Estrela (distante a 190 km de Cuiabá) receberá um mutirão eleitoral de quatro dias com foco no cadastramento biométrico neste fim de semana e no feriado do Dia do Servidor Público. O Posto Eleitoral de Atendimento no município funcionará no sábado (25) e no domingo (26), além de segunda (27) e terça-feira (28), feriado na Justiça Eleitoral. Os atendimentos vão ocorrer no horário das 7h30 às 16h30, para cadastramento biométrico e outros serviços. O posto eleitoral está localizado na Avenida José Antonio de Faria, s/nº – Centro. 

O posto também oferecerá serviços de alistamento eleitoral (primeiro título), revisão de dados cadastrais, transferência de domicílio, emissão de segunda via e de guia para recolhimento de multa eleitoral. O cartório da 13ª Zona Eleitoral – com sede em Barra do Bugres (a cerca de 40 km de Porto Estrela) levará toda a estrutura necessária para o atendimento dos eleitores com conforto e comodidade. 

A chefe do cartório da 13ª Zona Eleitoral, Sandra Regina Silva da Costa, explica que, para esses quatro dias, serão três funcionários em regime de escala. “Estamos convocando os eleitores sem biometria via carro de som, e isso tem ajudado muito a divulgar o mutirão. O município já passou por revisão biométrica, e constatamos uma grande quantidade de eleitores que não moram mais no município e, em outros casos, de eleitores já falecidos. Graças ao apoio da Prefeitura Municipal, por meio dos agentes de saúde e do Centro de Referência de Assistência Social (CRAS), estamos conseguindo mobilizar os eleitores”, destacou a servidora. 

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A ação reforça a campanha Biometria 100%, por meio da qual o Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso (TRE-MT) busca ampliar o cadastramento biométrico para, no mínimo, 98% do eleitorado estadual em 2025. No município, o índice de cobertura biométrica é de 81,25%, o correspondente a 2.695 eleitores, dentro de um universo de 3.317 pessoas aptas a votar. Ainda faltam 622 eleitores para universalizar a biometria no município, cerca de 18,75%. 

Biometria 

A biometria é um processo de identificação por meio das impressões digitais, coletadas e armazenadas pela Justiça Eleitoral. É pessoal e intransferível, garantindo que cada eleitor vote apenas uma vez e evitando que alguém se passe por outra pessoa no momento da votação. 

A biometria eleitoral representa um avanço tecnológico que fortalece a segurança e a inclusão no processo de votação. Ela impede duplicidade no cadastro, assegura a autenticidade do eleitor, garante agilidade na identificação, reduz filas, otimiza o tempo de votação, promove acessibilidade e aumenta a confiabilidade dos resultados das eleições. 

Jornalista: Anderson Pinho 

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Crédito da Imagem:Prefeitura Municipal 

#PraTodosVerem – A imagem, capturada de uma perspectiva aérea, mostra a área urbana de Porto Estrela, que se estende ao longo de uma via principal reta e arborizada. As casas e edifícios, muitos com telhados de cor vermelha ou alaranjada, estão agrupados em ambos os lados da rua, formando o núcleo do povoado. Ao redor da área construída, a paisagem se transforma em vastos campos abertos, predominantemente verdes e planos, com vegetação esparsa e algumas formações montanhosas ou colinas suaves ao longe, sugerindo um ambiente rural ou de interior.

Fonte: TRE – MT

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