Mato Grosso

Tributação interestadual inviabiliza atividade econômica de produtores da divisa com o Pará

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Os produtores e empresários instalados na divisa de Mato Grosso com o Pará estão passando por uma situação bastante difícil, que inviabiliza a atividade econômica na região. Segue release para possível publicação.

O presidente do Fórum Nacional das Atividades de Base Florestal, Frank Rogieri, pediu o apoio da Federação das Indústrias de Mato Grosso (Fiemt) para sensibilizar os governos de Mato Grosso e do Pará quanto à situação de mais de 200 produtores rurais e 15 agroindústrias. Elas estão instaladas em áreas incorporadas por municípios paraenses, conforme decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), mas só são acessados por cidades mato-grossenses. Com isso, seja para a compra de insumos, seja para a venda dos produtos, estes produtores sofrem com a tributação, o que inviabiliza seus negócios.

Rogieri apresentou a questão nesta sexta-feira (01.09), durante reunião na Fiemt, entidade da qual é um dos vice-presidentes. “Com a decisão do STF, as regiões das glebas São Benedito e Rio Azul foram incorporadas ao Pará. No entanto, como elas só são acessadas via Mato Grosso, toda a comercialização dos produtores destas regiões é feita com empresas de Mato Grosso, o que gera uma tributação interestadual. No momento de baixa dos preços do boi e das commodities, a atividade deles fica completamente inviabilizada”.

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Por conta desta situação, Frank pediu à Fiemt que busque sensibilizar o governador Mauro Mendes (União) para que ele firme um convênio com o Governo do Pará, chefiado por Helder Barbalho (MDB), isentando estes produtores desta tributação, devolvendo as condições de trabalho destes produtores e empresários. “Este pedido não é feito só por mim, mas também pelos sindicatos como o Sindifrigo, Sindarroz e Sindlácteo. Não queremos rediscutir este momento a questão da divisa dos dois estados, isso é assunto do STF, mas queremos que seja criado um mecanismo para que estes produtores tenham viabilidade econômica”.

Ele salientou que a Fiemt e a Federação da Agricultura de Mato Grosso (Famato) já construíram com entidades paraenses esboços de um termo de cooperação que resolva a questão. “Agora precisamos desse apoio do nosso líder maior, o governador Mauro Mendes, além dos prefeitos do Norte de Mato Grosso, uma vez que isso afeta e muito também empresas e produtores mato-grossenses”. O problema tem afetado municípios como Alta Floresta, Paranaíta, Apiacás e outros.

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Em 2020, o STF rejeitou um pedido formulado pelo Governo de Mato Grosso, que pretendia rever o marco geográfico limítrofe entre os dois estados em 1922, diferentemente do que teria sido acordado por ambos em 1900.

 

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Polícias Civis de MT e GO prendem mãe e filho investigados por estelionato

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Mãe e filho investigados por aplicarem um golpe na modalidade conhecida como “falso intermediário”, foram presos nesta quarta-feira (29.10), em Cuiabá, durante ação integrada para cumprimento de mandados judiciais.

O trabalho operacional da Polícia Civil mato-grossense, por meio da Delegacia Especializada de Estelionato, foi deflagrado em conjunto com a Polícia Civil de Goiás, por meio do Grupo Especial de Investigações Criminais (GEIC/17ª DRP).

A suspeita, de 40 anos, e o filho, de 22 anos, são investigados pelo crime de estelionato qualificado e estavam com as ordens de prisão preventiva, decretadas pela 3ª Vara Criminal de Águas Lindas de Goiás.

A vítima, residente na cidade de Águas Lindas, (GO), se interessou na compra de um veículo anunciado na internet. Após ser induzida ao erro, a vítima fez o pagamento e acabou sofrendo prejuízo de aproximadamente R$ 20 mil.

A investigação conduzida pela Polícia Civil de Goiás desvendou que mãe e filho mantinham estreita ligação com as atividades criminosas praticados pela internet, razão pela qual tiveram as prisões preventivas expedidas pela Justiça.

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Após a prisão de mãe e filho realizada no bairro Pedra 90, em Cuiabá, ambos foram conduzidos para as providências cabíveis e em seguida apresentados para audiência de custódia à disposição do Poder Judiciário.

Fonte: Governo MT – MT

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