Mato Grosso

“Sinto orgulho da minha filha estar matriculada aqui”, afirma pai de aluna após ver melhorias em escola estadual

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“Tenho uma filha de 15 anos que estuda aqui. Vendo como a escola ficou bonita e muito maior, sinto orgulho dela estar matriculada aqui”. Morador do bairro Águas Claras, em Cuiabá, Jardel de Souza, foi um dos primeiros a chegar para a solenidade de inauguração da Escola Estadual Padre Firmo Duarte Filho, e revelou satisfação de ver o resultado da reforma e ampliação da unidade.

Ele recordou que a escola não tinha quadra poliesportiva e disse que, agora, a filha terá mais atividades. “Quando fui olhar a quadra e passei pelos corredores, comecei a sentir uma emoção diferente. É um ambiente muito saudável”, destacou Jardel.

Inaugurada na última sexta-feira (23.08), a estrutura da Escola Estadual Padre Firmo Duarte Filho, que fica no Jardim Industriário, na região do Distrito Industrial, passou por uma mudança significativa, com um investimento de R$ 4,3 milhões feito pelo Governo de Mato Grosso, através da Secretaria de Estado de Educação (Seduc-MT). Com isso, a capacidade de atendimento da escola foi aumentada de 731 para 1.200 estudantes.

Para presidente do bairro Residencial Marechal Rondon, Maurílio Márcio Pozo, essa nova fase da escola traz uma série de melhorias que visam não apenas a educação, mas também o bem-estar dos alunos e da comunidade.

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“Temos que agradecer ao governador Mauro Mendes pelo carinho que tem com a nossa escola. Essa é a segunda escola que ele inaugurou para receber os alunos de pelo menos seis bairros dessa região. Minha filha de 12 anos estuda aqui e vive me contando sobre o computador que ela usa nas aulas. Melhorou muito o aprendizado dela”, contou Maurílio.

Vera Lúcia é moradora do bairro Alice Novack. Ela não tem filhos matriculados na escola, mas, é a mãe da Michele, servidora da Seduc que trabalha na escola.

“Minha filha fica na biblioteca e ajuda os alunos nas pesquisas. Ela está feliz e eu também, né? Só tenho que agradecer ao trabalho que o governador Mauro Mendes vem fazendo pela educação”, disse.

Ao se aproximar de dona Vera, o diretor da escola, professor Fernandes Cardoso Soares, foi abraçado e pode sentir o carinho que os pais expressavam. “Não tem preço isso aqui. Quando a comunidade participa, a educação se torna mais forte e os resultados são refletidos nas notas do IDEB”, concluiu, se referindo ao salto de 14 pontos no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) 2023, no qual Mato Grosso passou da 22º para a 8ª colocação no ranking nacional do Ensino Médio.

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Histórico

A Escola Estadual Padre Firmo Duarte Filho existe desde 2006 e funcionava em situação precária. Na gestão do governador Mauro Mendes, a Seduc deu início às obras de ampliação e reforma.

Se antes eram apenas oito salas de aulas, atualmente a escola passou a contar com hall de entrada com cobertura, um novo bloco educacional, amplo refeitório, laboratório de ciências, biblioteca, quadra poliesportiva e demais dependências, totalizando 13 salas de aula, 9 ambientes administrativos, além de espaço de convivência.

O patrono da escola, Padre Firmo, também foi professor no Colégio Salesiano de Cuiabá, escreveu livros e chegou a ser eleito para a Academia Mato-Grossense de Letras. O religioso também foi o criador do evento católico Vinde e Vede.


As salas de aula são equipadas com Smart TVs e internet de banda larga

Fonte: Governo MT – MT

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Mato Grosso

Governo de Mato Grosso investe R$ 1,5 milhão para fortalecer produção indígena Xavante

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O Governo de Mato Grosso, por meio do edital 2.2 do Fundo de Apoio à Agricultura Familiar (Fundaaf), destinou R$ 1,5 milhão para apoiar 252 produtores indígenas Xavantes distribuídos em sete municípios. O investimento, da Secretaria de Estado de Agricultura Familiar (Seaf), com o apoio da Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer), é voltado ao fortalecimento da produção rural e promoção da autonomia econômica das comunidades por meio do Programa de Incentivo Rural.

Conforme o levantamento, Campinápolis, General Carneiro e Paranatinga concentram 73% de todos os beneficiários, percentual que reflete a presença dos povos Xavantes nessas regiões e o foco do programa em alcançar comunidades tradicionais.

Os dados foram apresentados durante a Reunião Técnica Intersetorial de Alinhamento Estratégico para a Promoção da Segurança Alimentar e Nutricional para etnia Xavante, evento realizado na Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), campus de Barra do Garças, entre esta quarta e quinta-feira (29 e 30.10).

“Esta reunião é a primeira a acontecer no formato de encontro intersetorial, com participação de representantes de municípios parceiros, Seaf e outras secretarias de Estado, para discussão da saúde e segurança alimentar nutricional dos indígenas Xavantes. Propusemos essa reunião para que todas as instituições com ações no território possam compartilhar o planejamento do que está sendo feito, bem como as dificuldades e os desafios para implementar as medidas dentro do território indígena”, destacou a coordenadora da reunião intersetorial, professora da UFMT, Rosaline Lunardi.

A equipe da Seaf estima que o valor médio por beneficiário chegue a R$ 5.956. A pecuária, especialmente a avicultura de corte, representa 70% dos projetos apoiados, consolidando-se como a principal cadeia produtiva das comunidades Xavantes, seguida da olericultura (11%) e da fruticultura (13%), que garantem a diversidade e sustentabilidade.

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Na comunidade de Campinápolis, 90 indígenas foram beneficiados com R$ 539,9 mil em investimentos. Noventa e oito por cento dos projetos são voltados à pecuária. Em General Carneiro, o Fundaaf contempla 57 beneficiários, com R$ 341,2 mil, entre pecuária (43,9%) e olericultura (38,6%). Com investimento de R$ 216,1 mil para 37 produtores indígenas, Paranatinga destaca-se pela inclusão de projetos de agroindústrias e atividades não agropecuárias, enquanto Barra do Garças conta com 30 beneficiários e 77% dos projetos voltados à fruticultura, especialmente o cultivo de mexirica.

Compromisso

Segundo o relatório, o Fundaaf garante igualdade de acesso aos recursos, com valores médios próximos ao teto do programa em todos os municípios, o que demonstra uma política de equidade e padronização dos investimentos. Entre as recomendações do estudo estão o monitoramento dos resultados da pecuária em Campinápolis, a expansão de cadeias produtivas diversificadas e o fortalecimento de parcerias com cooperativas e associações indígenas, que amplia o impacto do programa no território Xavante. “Esses investimentos reafirmam o compromisso do Governo do Estado em promover o desenvolvimento rural sustentável e inclusivo a fim de valorizar o trabalho das comunidades indígenas e fortalecer a autonomia produtiva”, destaca o relatório do Fundaaf.

O gestor territorial do Pontal e Médio Araguaia, Camilo Tavares Lopes, destacou o trabalho da Seaf e Empaer nas das comunidades indígenas, principalmente no Território Indígena São Marcos, em Barra do Garças. “Estamos com os técnicos em São Marcos desenvolvendo agrofloresta, plantio de mandioca, hortaliças e, o mais importante, essas agroflorestas vão ser todas irrigadas. Isso graças a recursos, principalmente do Fundaaf, que o Governo do Estado implantou”, frisou. Segundo ele, há 31 projetos para criação de aves e lavouras irrigadas, como agrofloresta frutíferas e culturas anuais. “Graças à integração entre Seaf, Empaer, Governo do Estado, Prefeitura, Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) e UFMT, temos uma parceria no território. Essas ações são possíveis e, num futuro próximo, algumas aldeias terão sua história alimentar mudada”, salientou.

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Coordenador do projeto MT Produtivo da Seaf, Leonardo Vivaldini dos Santos destacou a importância da reunião para avaliar os compromissos que a secretaria pode assumir na promoção da soberania e da segurança alimentar das comunidades indígenas. “A ideia é a gente sair daqui com compromissos para cada tipo de ação e estratégia e ajudar a articular com outras instituições projetos similares, como a produção de alimentos e a promoção das cadeias produtivas”. Segundo ele, há ações da Seaf de fomento, compra de tratores, equipamentos e insumos. “Uma parte disso acaba chegando aos povos indígenas, no caso aqui na região Leste do povo Xavante”, informou.

Um dos principais articuladores da assistência técnica no município é a Empaer. “Contudo, para chegar à terra indígena, a São Marcos, há necessidade de um esforço maior do que geralmente é visto nos indicadores. Esta mudança da lógica de atuação também é importante para rever a estratégica para os técnicos atuarem nos municípios”, disse Vivaldini. Segundo o gestor, no caso específico, o orçamento das secretarias pode estar atrelado, nos próximos anos, à complementação do Fundaaf. “Já tem a lei e o regulamento. O objetivo é fortalecer a agricultura familiar, povos indígenas, comunidades quilombolas, muito importante implementar este suporte técnico e financeiro para elaborar projetos de desenvolvimento para este público”, concluiu Vivaldini.

Fonte: Governo MT – MT

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