Mato Grosso

Imuniza Mais MT resulta no aumento da cobertura vacinal infantil em MT

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A Secretaria de Estado de Saúde (SES) identificou que houve um aumento na cobertura vacinal do Calendário Básico da Criança no período de 2020 a 2024, a partir de investimentos realizados pelo programa Imuniza Mais MT, que foram destinados à imunização.

O programa foi desenvolvido pelo Governo de Mato Grosso com o objetivo de incentivar e fortalecer as ações de imunização no estado. Por meio de premiações, os 142 municípios do estado são incentivados a manterem altos níveis de imunização.

A vacinação infantil tem um papel crucial na imunização e na proteção de crianças e adultos, visto que a maioria das imunizações são feitas quando criança.

Considerando o período de 2020 a 2024, as vacinas que mais registraram aumento foram a Varicela, com aumento de 34,6%; a Penta Valente, com aumento de 18,42%; a BCG, com o aumento de 16% e a Tríplice Viral, com aumento de 14,58%.

Seguida da Poliomielite, com aumento de 10,55%; da Hepatite A, com aumento de 9,91%%; Rota Vírus, com aumento de 9,76%; da Meningocócica C, com aumento de 6,20%; da Pneumocócica 10-valente, com aumento de 5,20% e da Febre Amarela, com aumento de 1,64%.

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Cobertura vacinal das vacinas do calendário básico da criança, MT, 2020 a 2024

Imunobiológico

Anos

2020

2021

2022

2023

2024*

BCG

84,98

81,82

95,70

99,16

98,58

ROTAVÍRUS

82,06

77,31

82,69

90,29

90,08

POLIO

81,50

76,29

84,17

90,29

90,10

PNEUMO 10

89,45

81,53

92,53

93,92

94,10

MENINGO C

85,32

77,66

87,82

96,82

90,61

PENTA

77,37

76,22

85,85

88,87

91,62

FA

71,35

66,12

70,69

77,50

72,52

TRIP. VIRAL

82,87

80,88

87,06

90,47

94,95

VARICELA

61,48

65,55

73,54

67,77

82,75

HEPATITE A

81,40

70,14

79,43

85,72

89,47

*Atualização do painel em 19/03/2025 às 05:21:09, com dados contidos na Rede Nacional de Dados em Saúde (RNDS) referentes às doses aplicadas até o dia 01/01/25 às 00:00:00.

O secretário de Estado de Saúde, Gilberto Figueiredo, destacou o desempenho positivo que o programa Imuniza Mais MT.

“É de suma importância garantirmos que as crianças tenham acesso à vacinação contra as doenças imunopreveníveis. E, através do programa Imuniza Mais MT, o Estado tem conseguido garantir altos índices de imunização infantil. Além disso, o programa incentiva e reconhece as boas práticas através da premiação”, destacou.

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Premiações do programa Imuniza Mais MT

O Imuniza Mais MT já premiou 49 municípios entre os anos de 2021 e 2024, totalizando R$ 13.345.000,00. Na última quinta-feira (20.3), mais 31 municípios foram premiados pelo bom desempenho em imunizações, e ao todo, receberam R$ 6,4 milhões em prêmios. Nesta última etapa, foi avaliada a performance de 10 imunizantes do calendário infantil.

A superintendente de Vigilância em Saúde da SES, Alessandra Moraes, comentou sobre o aumento significativo que o estado obteve na vacinação.

“Os dados são resultados de incentivos feitos através do programa para que mais crianças tenham acesso às principais vacinas, evitando o surgimento de doenças. Por isso, o Imuniza Mais MT investe em insumos, consultorias, capacitações, equipamentos, infraestrutura e logística, para garantir que os cidadãos tenham acesso a saúde de qualidade”, concluiu.

*Sob a supervisão de Ana Lazarini

Fonte: Governo MT – MT

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Mato Grosso

Governo de Mato Grosso investe R$ 1,5 milhão para fortalecer produção indígena Xavante

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O Governo de Mato Grosso, por meio do edital 2.2 do Fundo de Apoio à Agricultura Familiar (Fundaaf), destinou R$ 1,5 milhão para apoiar 252 produtores indígenas Xavantes distribuídos em sete municípios. O investimento, da Secretaria de Estado de Agricultura Familiar (Seaf), com o apoio da Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer), é voltado ao fortalecimento da produção rural e promoção da autonomia econômica das comunidades por meio do Programa de Incentivo Rural.

Conforme o levantamento, Campinápolis, General Carneiro e Paranatinga concentram 73% de todos os beneficiários, percentual que reflete a presença dos povos Xavantes nessas regiões e o foco do programa em alcançar comunidades tradicionais.

Os dados foram apresentados durante a Reunião Técnica Intersetorial de Alinhamento Estratégico para a Promoção da Segurança Alimentar e Nutricional para etnia Xavante, evento realizado na Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), campus de Barra do Garças, entre esta quarta e quinta-feira (29 e 30.10).

“Esta reunião é a primeira a acontecer no formato de encontro intersetorial, com participação de representantes de municípios parceiros, Seaf e outras secretarias de Estado, para discussão da saúde e segurança alimentar nutricional dos indígenas Xavantes. Propusemos essa reunião para que todas as instituições com ações no território possam compartilhar o planejamento do que está sendo feito, bem como as dificuldades e os desafios para implementar as medidas dentro do território indígena”, destacou a coordenadora da reunião intersetorial, professora da UFMT, Rosaline Lunardi.

A equipe da Seaf estima que o valor médio por beneficiário chegue a R$ 5.956. A pecuária, especialmente a avicultura de corte, representa 70% dos projetos apoiados, consolidando-se como a principal cadeia produtiva das comunidades Xavantes, seguida da olericultura (11%) e da fruticultura (13%), que garantem a diversidade e sustentabilidade.

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Na comunidade de Campinápolis, 90 indígenas foram beneficiados com R$ 539,9 mil em investimentos. Noventa e oito por cento dos projetos são voltados à pecuária. Em General Carneiro, o Fundaaf contempla 57 beneficiários, com R$ 341,2 mil, entre pecuária (43,9%) e olericultura (38,6%). Com investimento de R$ 216,1 mil para 37 produtores indígenas, Paranatinga destaca-se pela inclusão de projetos de agroindústrias e atividades não agropecuárias, enquanto Barra do Garças conta com 30 beneficiários e 77% dos projetos voltados à fruticultura, especialmente o cultivo de mexirica.

Compromisso

Segundo o relatório, o Fundaaf garante igualdade de acesso aos recursos, com valores médios próximos ao teto do programa em todos os municípios, o que demonstra uma política de equidade e padronização dos investimentos. Entre as recomendações do estudo estão o monitoramento dos resultados da pecuária em Campinápolis, a expansão de cadeias produtivas diversificadas e o fortalecimento de parcerias com cooperativas e associações indígenas, que amplia o impacto do programa no território Xavante. “Esses investimentos reafirmam o compromisso do Governo do Estado em promover o desenvolvimento rural sustentável e inclusivo a fim de valorizar o trabalho das comunidades indígenas e fortalecer a autonomia produtiva”, destaca o relatório do Fundaaf.

O gestor territorial do Pontal e Médio Araguaia, Camilo Tavares Lopes, destacou o trabalho da Seaf e Empaer nas das comunidades indígenas, principalmente no Território Indígena São Marcos, em Barra do Garças. “Estamos com os técnicos em São Marcos desenvolvendo agrofloresta, plantio de mandioca, hortaliças e, o mais importante, essas agroflorestas vão ser todas irrigadas. Isso graças a recursos, principalmente do Fundaaf, que o Governo do Estado implantou”, frisou. Segundo ele, há 31 projetos para criação de aves e lavouras irrigadas, como agrofloresta frutíferas e culturas anuais. “Graças à integração entre Seaf, Empaer, Governo do Estado, Prefeitura, Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) e UFMT, temos uma parceria no território. Essas ações são possíveis e, num futuro próximo, algumas aldeias terão sua história alimentar mudada”, salientou.

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Coordenador do projeto MT Produtivo da Seaf, Leonardo Vivaldini dos Santos destacou a importância da reunião para avaliar os compromissos que a secretaria pode assumir na promoção da soberania e da segurança alimentar das comunidades indígenas. “A ideia é a gente sair daqui com compromissos para cada tipo de ação e estratégia e ajudar a articular com outras instituições projetos similares, como a produção de alimentos e a promoção das cadeias produtivas”. Segundo ele, há ações da Seaf de fomento, compra de tratores, equipamentos e insumos. “Uma parte disso acaba chegando aos povos indígenas, no caso aqui na região Leste do povo Xavante”, informou.

Um dos principais articuladores da assistência técnica no município é a Empaer. “Contudo, para chegar à terra indígena, a São Marcos, há necessidade de um esforço maior do que geralmente é visto nos indicadores. Esta mudança da lógica de atuação também é importante para rever a estratégica para os técnicos atuarem nos municípios”, disse Vivaldini. Segundo o gestor, no caso específico, o orçamento das secretarias pode estar atrelado, nos próximos anos, à complementação do Fundaaf. “Já tem a lei e o regulamento. O objetivo é fortalecer a agricultura familiar, povos indígenas, comunidades quilombolas, muito importante implementar este suporte técnico e financeiro para elaborar projetos de desenvolvimento para este público”, concluiu Vivaldini.

Fonte: Governo MT – MT

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