Mato Grosso

Corpo de Bombeiros combate 11 incêndios florestais nesta sexta-feira (19)

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O Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso (CMMT) extinguiu um incêndio florestal em São Félix do Araguaia e mantém controlados dois focos ativos nas últimas 24 horas. As equipes continuam, nesta sexta-feira (19.9), atuando diretamente no combate a 11 incêndios florestais em diversas regiões do estado.

Os focos ativos, que estão controlados e não apresentam risco imediato de propagação por estarem contidos dentro de um perímetro seguro, localizam-se nos municípios de Guarantã do Norte e Nova Ubiratã.

As equipes seguem atuando no controle dos incêndios em Pontes e Lacerda, Porto Esperidião, Vila Bela da Santíssima Trindade e Barra do Garças, onde há dois focos ativos em cada município. No Parque Estadual da Serra Azul, em Barra do Garças, as equipes permanecem em combate aos focos remanescentes, com o uso de duas aeronaves. Além disso, as áreas continuam sendo monitoradas pelas equipes em campo e pela Sala de Situação.

Os bombeiros combatem ainda incêndios nas regiões de Chapada dos Guimarães, Rosário Oeste e Araguaiana. O combate aos incêndios conta com equipes atuando diretamente no campo, com o apoio de máquinas pesadas, caminhões-pipa, aeronaves e helicópteros, que compõem a estrutura disponível para reforçar o enfrentamento das chamas.

As operações seguem de forma contínua, com foco no controle dos focos ativos e na proteção de vidas, propriedades rurais e do meio ambiente. As ações contam com o apoio do Grupo de Aviação Bombeiro Militar (GAvBM), da Defesa Civil do Estado e do Centro Integrado de Operações Aéreas (Ciopaer), além da Polícia Militar, que atuam de forma integrada para garantir uma resposta rápida e eficaz às ocorrências.

Monitoramento

O Corpo de Bombeiros Militar também realiza o monitoramento de 50 focos de calor ativos em todo o estado, incluindo os que estão em combate e controlados. Desse total, 41 são incêndios florestais e outros 9 focos restantes correspondem a queimadas irregulares. Nas terras indígenas, são registrados 9 eventos de fogo.

As ocorrências em terras indígenas incluem: dois focos na Terra Indígena Zoro, em Rondolândia, dois focos na Terra Indígena Gleba Iriri, em Matupá; além da Terra Indígena Roosevelt, em Rondolândia; Terra Indígena Tapirapé, em Santa Terezinha; Terra Indígena Parabubure, em Campinápolis; Terra Indígena Capoto/Jarina, em Peixoto Azevedo; e na Terra Indígena Tereza Cristina, em Santo Antônio de Leverger.

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No caso de áreas indígenas, o combate deve ser feito por órgãos do Governo Federal, já que o Estado não possui autorização para atuar. Até o momento, o Corpo de Bombeiros Militar não foi acionado.

Fiscalização – Operação Infravermelho

Os outros 9 focos de calor decorrentes do uso irregular do fogo estão sendo fiscalizados no âmbito da Operação Infravermelho, cujo monitoramento é realizado a partir da Sala de Situação Central, instalada no Batalhão de Emergências Ambientais (BEA), em Cuiabá.

Com apoio de imagens de satélite e outras tecnologias, a operação tem como objetivo identificar de forma antecipada áreas com risco de incêndio florestal ou onde o fogo já tenha sido iniciado de maneira ilegal, atuando tanto na prevenção quanto na responsabilização dos infratores.

Incêndios extintos

Desde o início do período proibitivo do uso do fogo em Mato Grosso, o Corpo de Bombeiros Militar já atuou na extinção de 208 incêndios.

Os municípios são: Acorizal, Água Boa, Alta Floresta, Alto Araguaia, Alto Boa Vista, Alto Paraguai, Alto Taquari, Apiacás, Araguaiana, Aripuanã, Barra do Bugres, Barra do Garças, Barão de Melgaço, Bom Jesus do Araguaia, Cáceres, Campinápolis, Campo Verde, Canabrava do Norte, Canarana, Chapada dos Guimarães, Cláudia, Cocalinho, Colíder, Colniza, Comodoro, Confresa, Conquista D’Oeste, Cotriguaçu, Cuiabá, Denise, Diamantino, Feliz Natal, Figueirópolis do Oeste, Gaúcha do Norte, General Carneiro, Guarantã do Norte, Guiratinga, Ipiranga do Norte, Itanhangá, Itaúba, Jaciara, Jauru, Juara, Juscimeira, Juína, Lucas do Rio Verde, Luciara, Marcelândia, Matupá, Nossa Senhora do Livramento, Nova Bandeirantes, Nova Brasilândia, Nova Canaã do Norte, Nova Guarita, Nova Lacerda, Nova Marilândia, Nova Maringá, Nova Monte Verde, Nova Mutum, Nova Nazaré, Nova Santa Helena, Nova Ubiratã, Nova Xavantina, Novo Mundo, Novo Santo Antônio, Novo São Joaquim, Paranatinga, Paranaíta, Peixoto de Azevedo, Poconé, Pontal do Araguaia, Pontes e Lacerda, Porto Alegre do Norte, Porto Esperidião, Poxoréu, Primavera do Leste, Querência, Ribeirão Cascalheira, Rondolândia, Rondonópolis, Rosário Oeste, Santa Carmem, Santa Cruz do Xingu, Santa Rita do Trivelato, Santa Terezinha, Santo Afonso, Santo Antônio de Leverger, Santo Antônio do Leste, São Félix do Araguaia, São José do Povo, São José do Rio Claro, São José do Xingu, Sapezal, Serra Nova Dourada, Sinop, Sorriso, Tabaporã, Tapurah, Terra Nova do Norte, Tesouro, Torixoréu, União do Sul, Várzea Grande, Vila Bela da Santíssima Trindade e Vila Rica.

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Focos de calor

Em Mato Grosso, foram registrados 23 focos de calor nas últimas 24 horas, conforme última checagem às 17h, no Programa BDQueimadas do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Destes, 9 são na Amazônia e 14 no Cerrado. Os dados são do Satélite de Referência (Aqua Tarde).

É importante destacar que um foco de calor isolado não caracteriza, por si só, um incêndio florestal. No entanto, um incêndio florestal geralmente envolve o acúmulo de diversos focos de calor em uma mesma área.

Proibição do uso do fogo

O CBMMT reforça o alerta à população sobre a proibição do uso de fogo para limpeza e manejo de áreas rurais em Mato Grosso. De 1º de junho até 31 de dezembro está proibido o uso do fogo no Pantanal. Nas regiões da Amazônia e do Cerrado, o período proibitivo teve início em 1º de julho e vai até 30 de novembro. Já nas áreas urbanas, o uso do fogo é proibido durante todo o ano.

Em caso de qualquer indício de incêndio florestal, a orientação é que a denúncia seja feita imediatamente pelos números 193 (Corpo de Bombeiros) ou 190 (Polícia Militar).

Fonte: Governo MT – MT

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Mato Grosso

Viabilizado por parcerias, livro sobre biodiversidade do Parque Estadual do Xingu ajudará a construir políticas públicas

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O livro “Parque Estadual do Xingu: biodiversidade, recursos naturais, importância ecológica e socioambiental”, um trabalho de extensa pesquisa sobre a biodiversidade da Unidade de Conservação, foi viabilizado pela parceria do Governo Estadual, por meio da Secretaria de Meio Ambiente (Sema-MT) e diversas instituições. A obra foi lançada oficialmente nesta sexta-feira (19.9).

O secretário de Estado de Meio Ambiente em exercício, Alex Marega, agradeceu e destacou o trabalho de todos os envolvidos no trabalho.

“Esta obra é fruto de parcerias estratégicas entre Sema, Universidade Federal de Mato Grosso, instituições e pessoas envolvidas com a questão ambiental, servidores, professores, pesquisadores e alunos universitários. Fazer gestão de uma unidade de conservação é um desafio. É muito importante fazer pesquisas e aprimorar conhecimento de potenciais biológicos, humanos e sociais que ajudam a construir políticas públicas”.

A parceria com a Sema em torno das discussões para conhecimento da biodiversidade da Unidade de Conservação foi fundamental, afirmou o pró-reitor de pesquisa da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), Bruno Araujo,

“Eu gosto muito de participar de eventos como esse, de lançamento do livro deste Parque tão importante que é o do Xingu, porque é a ponta final de um processo que envolve muitos anos de pesquisa. É um trabalho que exige tempo, investimento e muita dedicação inclusive para viabilizar políticas públicas de conservação dos nossos biomas”.

O diretor do Instituto Nacional de Pesquisa do Pantanal, Leandro Battirola, também reforçou que a publicação do livro só foi possível devido a parceria entre as instituições.

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“Se nós enquanto pesquisadores e professores quiséssemos elaborar uma obra dessa sem o apoio da Sema seria inviável, da mesma forma que eu vejo que a Sema sem o apoio de quem está próximo da Unidade também seria impossível. A integração dos nossos esforços é fundamental para a conservação da nossa biodiversidade”.

O trabalho de pesquisa do livro em torno das características, fauna e flora do Parque Estadual do Xingu foi apresentado pelo professor da UFMT, Domingos de Jesus Rodrigues. O professor e pesquisador ressaltou na sua apresentação o compromisso com a sociedade mato-grossense sobre as questões ambientais e o aporte oferecido pelo governo do Estado, por meio da Sema, por se tratar de um parque muito distante e de difícil acesso.

A coordenadora de Unidades de Conservação da Sema, Ana Paula Santana, falou sobre a grandiosidade do trabalho, que foi resultado de cinco anos de pesquisa e envolveu 37 instituições e 162 pesquisadores.

“É uma alegria estar aqui participando do lançamento deste livro, um trabalho desenvolvido a muitas mãos e com aporte financeiro do programa ARPA, além do próprio Estado. As pesquisas no parque vão trazer conhecimento da biodiversidade local e a capacitação de muitos alunos que participaram da pesquisa, além de informações que subsidiarão políticas públicas”.

Livro

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A obra aborda a importância ecológica e histórica da Unidade de Conservação e foi viabilizada por meio de um Termo de Cooperação Técnica, firmado com a UFMT para realizar pesquisas em Unidades de Conservação como forma de aprimorar conhecimentos e auxiliar na confecção e atualização do Plano de Manejo. A publicação contou com o apoio do Programa de Áreas Protegidas da Amazônia (Arpa).

Entre as novidades presentes na publicação estão espécies registradas pela primeira vez na fauna em Mato Grosso como samambaias e orquídeas. Esta última apresentou também registros inéditos na região do Centro Oeste.

Na fauna local além das espécies de formigas, que foram registradas pela primeira vez no estado, destaque também para a grande diversidade de borboletas, sendo que entre 2021 e 2023 foram registradas 1517 indivíduos pertencentes a 151 espécies. O parque possui ainda uma variedade de mamíferos de médio e grande porte e diversas espécies de peixes.

Parque Estadual do Xingu

O Parque Estadual do Xingu está localizado no município de Santa Cruz do Xingu, no nordeste de Mato Grosso. A Unidade de Conservação foi criada pelo Decreto Estadual nº 3585, de 7 de dezembro de 2001 e teve seus limites alterados através da Lei Estadual nº 8.054, de 29 de dezembro de 2003, passando a abranger uma área total de 95.024,84 hectares.

Fonte: Governo MT – MT

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