Mato Grosso

Círculos de Paz transformam relações nas escolas públicas de Mato Grosso

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A Secretaria de Estado de Educação de Mato Grosso (Seduc-MT) tem sido uma das principais parceiras do Poder Judiciário na consolidação do Programa de Pacificação nas Escolas. Desde 2016, quando a parceria foi firmada, já somam mais de 75 mil participações em prol de ambientes mais acolhedores e humanos.

Entre 2023 e 2024, por exemplo, o avanço foi expressivo passando de 1.691 para 15 mil, um salto que reflete o compromisso da rede estadual com o fortalecimento emocional e relacional da comunidade escolar.

“Investir na formação continuada e fortalecer as equipes psicossociais é reafirmar que educar vai muito além de transmitir conteúdo. É sobre cultivar relações saudáveis e preparar os jovens para viver com empatia, ética e solidariedade”, destaca o secretário de Estado de Educação, Alan Porto.

Segundo ele, os resultados já podem ser sentidos no cotidiano das escolas. “As práticas restaurativas têm transformado o clima escolar, tornando-o mais acolhedor e centrado na aprendizagem e no desenvolvimento humano. O diálogo e a escuta estão abrindo caminhos para uma convivência mais respeitosa e colaborativa entre alunos e educadores”.

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A maioria dessas ações acontece dentro das escolas públicas, onde estudantes, professores e comunidade encontram no diálogo um caminho para transformar conflitos em aprendizado, fortalecer vínculos e construir relações mais empáticas e solidárias.

Para o Poder Judiciário de Mato Grosso a iniciativa nasceu da compreensão de que o Judiciário deve estar ao lado da educação e da sociedade, oferecendo respostas eficazes ao enfrentamento da violência e da evasão escolar. Para a desembargadora Clarice Claudino da Silva, a Justiça Restaurativa representa um novo modo de se relacionar e de olhar para o outro, promovendo a empatia, o respeito e a corresponsabilidade dentro das escolas.

“A Justiça Restaurativa não busca culpados, mas oferece uma oportunidade de reformular valores por meio de uma comunicação não violenta e voltada para a compreensão de si e do outro. Quando trabalhamos o diálogo, fortalecemos nossa humanidade, mesmo em condições adversas”, afirma a magistrada, que preside o Núcleo Gestor da Justiça Restaurativa (NUGJUR).

O sucesso, segundo ela, se deve ao espaço estruturado de diálogo em que todos têm voz e são convidados a ouvir com atenção. “Essa dinâmica cria um ambiente acolhedor e democrático, no qual histórias e sentimentos podem ser compartilhados, permitindo que dores e conflitos sejam ressignificados, conclui Clarice.

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Fonte: Governo MT – MT

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Mato Grosso

Encontro reúne comunidades quilombolas de Mato Grosso no espaço do Museu de História Natural

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Comunidades quilombolas participam do “1º Encontro de Quilombos no Museu”, desta quarta (1º.10) a sexta-feira (3), no espaço do Museu de História Natural de Mato Grosso, em Cuiabá. As atividades são abertas ao público e o acesso é gratuito.

Com o patrocínio da Secretaria de Estado de Cultura, Esporte e Lazer via emenda parlamentar, o evento conta com apresentações culturais, feira de produtos da roça e artesanato, e oficinas de capoeira, tranças e pinturas corporais.

Além disso, o Encontro envolverá painéis de diálogo, cujas demandas levantadas serão apresentadas às autoridades. Entre os temas dos debates estarão práticas sustentáveis, quais as necessidades e maiores dificuldades no âmbito de segurança, saúde e educação.

A abertura do evento ocorre na quarta-feira (1º), às 17h, com apresentações culturais das comunidades quilombolas. Nos demais dias, a programação prossegue das 8h às 17h, com painéis de discussão, exposições de banners com trabalhos acadêmicos, vídeos e fotografias.

As atividades buscam fortalecer os laços entre as comunidades, impulsionar práticas sustentáveis e dar visibilidade, permitindo uma reflexão sobre a identidade e a luta dos povos quilombolas.

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Participam do encontro comunidades quilombolas vindas dos municípios de Chapada dos Guimarães, Santo Antônio do Leverger, Barra do Bugres, Porto Estrela, Nossa Senhora do Livramento, Poconé e Vila Bela da Santíssima Trindade.

1º Encontro de Quilombos no Museu é uma realização do Instituto Ecossistemas e Populações Tradicionais (ECOSS).

Sobre os quilombos

Os quilombos são comunidades formadas por pessoas negras que resistiram à escravidão e construíram modos de vida baseados na liberdade, na coletividade e na preservação cultural.

Hoje, essas comunidades detêm reconhecimento legal (CF/88, Art. 68) como remanescentes de quilombo, garantindo direitos territoriais e culturais.

Segundo a Coordenação Nacional de Articulação das Comunidades Negras Rurais Quilombolas (CONAQ) existem 78 comunidades quilombolas com registro em Mato Grosso, no entanto, é conhecido que existem mais de 200 Quilombos no Estado.

(Com informações da Assessoria)

Fonte: Governo MT – MT

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