Rondonópolis

Escola de Música da Vila Operária oferta ensino de instrumentos e canto para todas as idades

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Extrair sons de instrumentos é algo considerado, por muitos, mágico. No entanto, essa magia pode ser desenvolvida por qualquer um que se disponha a estudar musicalização. E para realizar o sonho dessas pessoas, a Escola Municipal de Artes (EMA) oferece aulas de música distribuídas em vários polos da cidade e, ainda, em algumas escolas municipais, no Centro Cultural José Sobrinho e, também, na Escola de Música da Vila Operária.

São variados os instrumentos à escolha do aluno. No cardápio musical estão trompete, tuba, trombone, saxofone, violão, violoncelo, viola caipira, violino, flauta, piano, bateria, contrabaixo, clarinete e mais diversas opções para aqueles que pretendem adquirir conhecimento em notas, composição, harmonia, acorde, solfejo, métrica, tonalidade e compasso, entre outras marcações, padrões e organizações melódicas. E a multiplicidade de ofertas do ensino da música não para por aí. Aqueles que têm vontade de trabalhar a voz e entoar canções podem se matricular em aulas de canto coral.

Só na modalidade música, a EMA tem mais de 700 inscritos. Qualquer cidadão a partir de seis anos e sem limite de idade máxima pode ingressar em uma classe e, então, vai ter a oportunidade de experimentar uma vivência com tons e afinações com um estudo que provoca mais do que conhecimento musical, uma formação holística robusta que impacta o desenvolvimento do indivíduo em diversas áreas.

Concentração, acuidade auditiva, criatividade e memória são apenas alguns dos benefícios que o aprendizado de musicalização proporciona, segundo o maestro Fabio André Ricardo, que é gerente do Departamento de Música da Secretaria Adjunta de Cultura e Juventude e regente da Orquestra Municipal de Rondonópolis. Ele ainda elenca outros: “Além de agregar no crescimento cultural, também desenvolve os aspectos psicológicos e emocionais da pessoa. O estudo de música aumenta a autoconfiança e a autoestima daqueles que se veem capazes de produzir melodias, estimula a atenção, já que durante sua prática é preciso ter foco nas notas que serão executadas e, em consequência, acalma, produzindo um estado de tranquilidade naqueles que se dedicam à musicalidade”.

Na musicalização infantil, além de todas essas vantagens, o maestro aponta mais algumas: “A ludicidade é acentuada nas aulas com as crianças, em que elas se divertem enquanto tocam e, brincando, têm no aprendizado da música uma atividade prazerosa. Percebemos isso claramente nas turmas de canto kids”.

E as possibilidades para quem gosta de música vão além. “Aqueles que já tocam um instrumento e quiserem integrar a orquestra como músicos voluntários podem se inscrever no link de acesso aos cursos, bastando clicar na opção ‘orquestra’, anuncia Fabio André. Já os estudantes, à medida que progridem e atingem estágios mais altos de formação em música, também poderão participar da Orquestra Municipal.

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ESPAÇO ESPECIAL

Localizada na Rua Geraldo José de Almeida 325, no Jardim Modelo, próximo à Escola Daniel Martins Moura, a Escola de Música da Vila Operária funciona de segunda a sexta-feira, das 7h às 17h, sem fechamento na hora do almoço. Nesse ambiente musical, a professora de piano Daiane Baron, estudiosa da musicalidade e de seus efeitos na completude do ser humano, leciona. A educadora trabalha a partir de uma concepção humanizada e acredita que o aprendizado de um instrumento é acessível a qualquer um que se disponha a embarcar nesse universo.

“A aprendizagem da música não deve ser vista como um campo hermético do conhecimento, mas disponível a qualquer pessoa que se interesse por essa área. Assim como as outras aptidões que podem ser aprendidas por adultos, a musicalização está ao alcance de todos em qualquer fase da vida”, defende a professora, que busca desmistificar o tabu de que a educação musical só pode ser iniciada na infância.

Um horizonte extraordinário e surpreendente se abre no contato com a música. “Em geral, os alunos chegam com a vontade e a curiosidade. Inicialmente, a perfeição e a teoria não são prioridade, mas, sim, a autodescoberta e a intimidade que o estudante vai criar com o instrumento”, descreve Daiane. Ela ainda acrescenta: “Começamos incentivando a conexão com o instrumento e seu estudo, também, em casa, já que há um aplicativo por meio do qual as pessoas podem praticar. Isso desenvolve a disciplina e o senso de responsabilidade e, à medida que eles vão descobrindo que conseguem produzir música, se sentem encorajados a continuar”.

Outros pilares da estrutura emocional, psicológica e intelectiva vão sendo abarcados conforme os estudantes avançam no conhecimento da musicalidade. “Eles desenvolvem autonomia e, consequentemente, essa qualidade atinge outras áreas do indivíduo, como autoconfiança e autoestima e, com isso, percebem que são capazes de realizar algo, de se superar”, assinala a professora.

Como uma linguagem artística que estimula vários aspectos do sujeito, a música age despertando ou intensificando habilidades cognitivas, sociais, afetivas e, ainda, fortalecendo vínculos. Sem falar na motricidade, articulação, ritmo, postura, lateralidade e coordenação motora fina, conforme frisa a pianista. “O estudo de um instrumento favorece a saúde e o bem-estar por conta dos benefícios secundários que vêm com sua prática”, observa Daiane.

Solidariedade entre os membros do grupo, empatia, paciência, improviso, aceitação das próprias limitações e das do outro e compreensão da subjetividade de cada um são outras características que a musicalização reforça, segundo a musicista. ”A integração e a unicidade do grupo afloram com o trabalho em conjunto e, um estudante dando força ao outro, eles notam que são capazes de superar suas dificuldades” relata a professora, que ainda menciona: “Ocorre, por exemplo, de, em uma turma, um ter habilidade rítmica, mas não possuir a melódica e, então, ajudar o colega que tem dificuldade rítmica, mas habilidade melódica. Assim, o estudo da música é algo incrível, porque provoca o desabrochar das potencialidades de cada um”.

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DA PARTITURA ÀS CLAVES

Vivenciar o vibrar das cordas vocais e sentir que seu próprio corpo produz sons, ritmos, cadência e, principalmente, sensações emotivas e de prazer, comunicando mensagens por meio de vozes que, com timbres e tons combinados, provocam contentamento, êxtase e reações inesperadas, evocando sentimentos e memórias das pessoas que as ouvem, é uma oportunidade ímpar. Fazer com que instrumentos produzam música também é uma experiência significativa.

Atualmente estudando saxofone, o aluno da Escola de Música da Vila Operária Rennan Victor Moura de Castro, de 12 anos, já conheceu outros instrumentos. “Comecei tendo aulas de flauta no Centro Cultural José Sobrinho. Também já aprendi um pouco de teclado”, se recorda ele.

Ao compartilhar sua trajetória como aprendiz, Renan conta que foi incentivado pela avó a tocar um instrumento. “A música oferece a possibilidade de exprimir sentimentos e promove uma conexão que dá conforto e alimenta a alma. Eu queria que meu neto usufruísse de todos os benefícios que essa forma de arte produz”, relata, contente, dona Eldinei Alves Castro Moraes.

Orgulhoso por ter um repertório variado, o adolescente comenta que já trilhou um caminho bem pavimentado: “Sei tocar várias músicas na flauta. Eu e meus colegas de estudo desse instrumento fizemos várias apresentações em muitos lugares, em bairros da cidade, e tocamos até na Escola Militar”. O jovem confirma a análise de Daiane sobre os efeitos da música: “O som da melodia me traz alegria. Ao me apresentar tenho uma sensação diferente, de compartilhar o que sei com outras pessoas”.

Quem desejar se inscrever em alguma classe, deve fazê-lo pelo link https://forms.gle/aRayR75yr2sM6BGD6, onde serão registrados os números de RG e CPF, se tiver maioridade. Para as crianças, além do RG ou CPF do responsável, é preciso informar o RG e o comprovante de matrícula do menor. Em seguida é só acessar o link https://linktr.ee/ESCOLADEARTESRONDONOPOLIS e definir a faixa horária e o lugar escolhido para estudar música, marcando essa linguagem artística e o instrumento de preferência como opção de aprendizado.

Caso a pessoa precise de auxílio para completar os campos, pode se dirigir a um dos locais onde ocorrem as aulas levando seu celular, que haverá um funcionário habilitado para prestar o devido suporte no preenchimento dos dados nas lacunas do formulário.

Vale ressaltar que não é preciso possuir o instrumento, pois a EMA o disponibiliza para o aluno realizar os exercícios em aula.

Fonte: Prefeitura de Rondonópolis – MT

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Rondonópolis

Parceira entre Prefeitura e circo propicia espetáculo inclusivo neste domingo

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A Prefeitura de Rondonópolis está atuando como parceira do Circo Mundo Mágico para oferecer uma apresentação especial neste domingo (5), às 11h da manhã, no antigo Aeroporto de Rondonópolis. Será um espetáculo marcado pelo amor, respeito e acessibilidade para que todos possam sentir a emoção, a alegria e o brilho do circo.

Nesta edição, o público terá a oportunidade de viver uma experiência inclusiva. Pessoas com Deficiência (PCDs), Transtorno do Espectro Autista (TEA), Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) e Deficiência Auditiva terão entrada gratuita ao espetáculo, com direito a até dois acompanhantes sem custo. Nesse sentido, a sessão será adaptada de forma a atender todas as necessidades do público.

O apoio do Poder Executivo neste evento vem com o compromisso de apresentar o mundo do circo como um momento de alegria e cultura para que cada pessoa se sinta acolhida e faça parte deste espetáculo.

Fonte: Prefeitura de Rondonópolis – MT

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