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Veracel Implementa Solução Inovadora para Aumentar a Produtividade em Viveiro de Mudas

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A Veracel, uma proeminente indústria de celulose localizada no sul da Bahia, adotou recentemente uma avançada solução de monitoramento para seu viveiro de mudas. Em pouco mais de um mês de operação, a nova tecnologia já está trazendo benefícios significativos para a gestão da produção de mudas de eucalipto. Essa ferramenta proporciona um controle minucioso das condições ideais para o crescimento das mudas, promovendo um melhor aproveitamento e facilitando a implementação de melhorias nos processos.

Responsável pela produção mensal de mais de 4 milhões de mudas em diversos estágios de desenvolvimento, o viveiro da Veracel assegura que as mudas estejam saudáveis e prontas para o plantio conforme o cronograma da empresa. Desenvolvida dentro da plataforma PIMS (Plant Information Management System), amplamente utilizada em operações industriais, a ferramenta foi personalizada em parceria com a área de Tecnologia da Informação da empresa para monitorar variáveis como temperatura, umidade, controle de ventilação, frequência de irrigação e indicadores de uso de água, entre outros sistemas de automação essenciais para o desenvolvimento das plantas.

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Antes da implementação dessa nova solução, o monitoramento do desempenho dos equipamentos era realizado por meio de painéis e registros em planilhas pelas equipes. Agora, com uma ferramenta única, a Veracel dispõe de um arquivo completo e em tempo real de todas as atividades e equipamentos do viveiro, permitindo uma resposta muito mais ágil quando problemas são identificados.

“A produção de celulose começa aqui no viveiro, e qualquer desvio de temperatura ou umidade pode resultar em perdas significativas, até mesmo de lotes inteiros de mudas,” explica Rafael Henrique da Silva, coordenador de Produção de Mudas. “Essa inovação é crucial para uma resposta imediata em caso de problemas, além de nos ajudar a desenvolver melhorias que aumentam a eficiência de produção e a qualidade das mudas que formarão nossas florestas nos próximos ciclos de plantio,” acrescenta.

A nova solução também tem a capacidade de detectar problemas mecânicos nas estufas, garantir que todos os processos sejam corretamente executados e manter as variáveis ambientais reguladas, assegurando a sobrevivência e o desenvolvimento das mudas.

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“A sinergia entre soluções já existentes e novas tecnologias promove uma adoção tecnológica consistente e padronizada em nossas operações. O sistema PIMS, além disso, facilita a atualização e distribuição rápida de informações, o que é essencial em um ambiente de negócios dinâmico e competitivo como o da Veracel,” destaca André Silva Borges, especialista em Projetos Estratégicos de Inovação e Transformação Digital (I&TD) da Veracel.

Fonte: Portal do Agronegócio

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Mercado de feijão mantém preços firmes em outubro com oferta controlada e demanda cautelosa

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Mercado de feijão mantém preços firmes em outubro com oferta controlada e demanda cautelosa

O mercado brasileiro de feijão apresentou comportamento distinto em outubro, com diferenças marcantes entre os tipos carioca e preto. Enquanto o feijão carioca registrou estabilidade com leve tendência de alta, o feijão preto sofreu com liquidez baixa e estoques elevados. As condições de oferta, demanda e clima foram determinantes para o cenário atual, segundo o analista da Safras & Mercado, Evandro Oliveira.

Feijão carioca: equilíbrio tenso com preços sustentados

Após período de liquidez restrita e demanda enfraquecida, o feijão carioca avançou em outubro com uma recuperação técnica consolidada. Segundo Evandro Oliveira, a oferta segue controlada, majoritariamente formada por sobras de armazém e cargas pontuais de Minas Gerais e Goiás, muitas retidas pelos produtores à espera de melhores condições comerciais.

“A disponibilidade atual é formada, em grande parte, por sobras de armazém e cargas pontuais, muitas delas retidas pelos produtores”, afirmou o analista.

A qualidade do produto segue como fator decisivo nas negociações. Enquanto alguns lotes apresentam problemas de umidade e ressecamento, outros, como o tipo Dama, alcançam notas 9 e são altamente demandados por atacadistas e cerealistas, chegando a R$ 320,00/saca, com firmeza nos negócios e baixo risco de queda de preço.

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No varejo, a demanda se manteve seletiva, com compras pontuais. O mercado externo, por sua vez, sustentou os preços, mesmo com volumes limitados de exportação. A combinação de dólar valorizado e oferta controlada contribuiu para manter a estabilidade das cotações, apesar do consumo interno fraco.

Oliveira descreve o cenário como um “equilíbrio tenso: preços firmes, mas giro lento; compradores cautelosos, mas vendedores resistentes em reduzir valores”.

Clima e safra das águas influenciam perspectivas

O clima continuou sendo variável-chave em outubro. Chuvas irregulares, risco de estiagem localizada e frio tardio geraram preocupação sobre a instalação das primeiras lavouras da safra das águas. Combinado ao câmbio firme, esse cenário deve sustentar os preços até dezembro, quando as primeiras colheitas poderão redefinir o equilíbrio de mercado.

Feijão preto enfrenta liquidez baixa e excesso de oferta

Diferente do carioca, o feijão preto manteve liquidez mínima e negociações quase paralisadas. Apesar do suporte cambial e aumento das exportações, o volume embarcado ainda é insuficiente para reduzir o alto nível de estoques internos.

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As cotações ficaram estáveis em termos nominais, com referências FOB entre R$ 137 e R$ 138/saca em praças como Chapecó e Ponta Grossa. Segundo Oliveira, a aparente estabilidade esconde uma pressão moderada de baixa, causada pela ausência de compradores domésticos e lentidão do varejo, que opera com estoques de passagem.

O plantio da primeira safra no Sul avança lentamente devido a frio tardio, períodos de seca e alta presença de mosca-branca, fatores que elevam custos e exigem manejo mais intenso. Isso deve resultar em forte redução de área cultivada, especialmente no Paraná e Rio Grande do Sul, atuando como fator de sustentação futura dos preços.

Exportações seguem sendo o principal suporte, com embarques crescentes para países vizinhos da América do Sul e Caribe, impulsionados pelo dólar valorizado e boa aceitação do feijão brasileiro. Entretanto, a dependência do mercado externo deixa o setor vulnerável a variações cambiais e logísticas.

Fonte: Portal do Agronegócio

Fonte: Portal do Agronegócio

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