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Projeção de Inflação para 2024 Aumenta para 4%, Revela Pesquisa Focus

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Analistas consultados pelo Banco Central agora preveem que a inflação fechará este ano em 4,0%, ao passo que as projeções para o dólar também subiram, conforme indicado pela pesquisa Focus divulgada nesta segunda-feira. Este levantamento, que reflete a percepção do mercado sobre indicadores econômicos, mostrou um aumento na estimativa do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) pela oitava semana consecutiva, passando de 3,98% na semana anterior para 4,0%.

Para 2025, também houve um pequeno ajuste, com a projeção da inflação subindo 0,02 ponto percentual, alcançando 3,87%. Para os dois anos seguintes, as expectativas se mantêm em 3,60% e 3,50%, respectivamente. Vale lembrar que a meta oficial para a inflação é de 3,00%, com uma margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo.

A pesquisa semanal, que consulta cerca de uma centena de economistas, revelou ainda uma maior desvalorização do real. O dólar está projetado para 5,20 reais em 2024 e 5,19 reais em 2025, contra 5,15 reais em ambas as projeções da semana anterior. Na última sexta-feira, o dólar disparou, chegando a ser cotado a 5,60 reais durante a sessão e fechando o dia em alta de 1,50%, a 5,5907 reais, o maior valor de fechamento desde 10 de janeiro de 2022.

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No que se refere à política monetária, os especialistas mantêm a expectativa de que a taxa básica de juros Selic encerre 2024 no patamar atual de 10,5%, com uma queda para 9,5% em 2025.

Quanto ao Produto Interno Bruto (PIB), a estimativa de crescimento permanece em 2,09% para este ano, mas foi revisada para baixo, de 2,0% para 1,98%, para o próximo ano.

Fonte: Portal do Agronegócio

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Exportações de café ultrapassam US$ 1,28 bilhão em outubro, com alta no preço médio e queda no volume embarcado

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Faturamento com café não torrado passa de US$ 1,28 bilhão em outubro

O faturamento total das exportações de café não torrado atingiu US$ 1,285 bilhão nos 18 dias úteis de outubro de 2025, conforme dados divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex) nesta terça-feira (28). No mesmo período do ano anterior, o total havia sido de US$ 1,307 bilhão, considerando 22 dias úteis.

Apesar da leve redução no volume total embarcado, o desempenho médio diário apresentou crescimento expressivo. Em outubro de 2025, a receita média por dia útil foi de US$ 71,394 milhões, avanço de 20,1% em relação à média de US$ 59,447 milhões registrada em outubro de 2024.

Volume exportado cai, mas valor do grão tem forte valorização

O volume total exportado de café não torrado na quarta semana de outubro/25 foi de 199,8 mil toneladas, contra 279,2 mil toneladas no mesmo mês do ano anterior. A média diária também apresentou retração de 12,5%, passando de 12,692 mil toneladas (out/24) para 11,100 mil toneladas (out/25).

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Mesmo com a queda no volume, o preço médio do café não torrado teve alta de 37,3% em relação ao mesmo mês de 2024, passando de US$ 4.683,70 para US$ 6.431,90 por tonelada. O movimento reforça a valorização do produto brasileiro no mercado internacional, sustentada pela demanda aquecida e menor oferta global.

Café torrado e derivados também registram crescimento na receita

O desempenho positivo também foi observado nas exportações de café torrado, extratos, essências e concentrados. O volume embarcado nesses 18 dias úteis de outubro/25 somou 8,057 mil toneladas, ligeiramente abaixo das 8,681 mil toneladas embarcadas em outubro/24.

Apesar da leve queda no volume, a média diária avançou 13,4%, alcançando 447 toneladas por dia, contra 394 toneladas no mesmo período do ano anterior.

O faturamento total das exportações de café torrado e derivados chegou a US$ 99,909 milhões, superando os US$ 89,194 milhões de outubro/24. A receita média diária aumentou 36,9%, passando de US$ 4,054 milhões para US$ 5,550 milhões.

Já o preço médio de venda teve valorização de 20,7%, saltando de US$ 10.273,80 em outubro/24 para US$ 12.399,30 em outubro/25, refletindo a forte demanda internacional por cafés industrializados brasileiros, especialmente nos mercados da Europa e da Ásia.

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Fonte: Portal do Agronegócio

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