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Programa de Subvenção ao Seguro Rural do Paraná Contará com R$ 10 Milhões para a Safra 2025

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O Governo do Paraná destinará R$ 10 milhões ao programa de subvenção ao prêmio do seguro rural para a safra de 2025, com recursos provenientes do Fundo de Desenvolvimento Econômico (FDE), sob administração da Fomento Paraná. O objetivo da iniciativa é reduzir os riscos enfrentados pelos produtores rurais e, ao mesmo tempo, combater o endividamento agrícola, oferecendo maior segurança ao setor agropecuário.

Gerido pela Secretaria da Agricultura e do Abastecimento (Seab), o programa já distribuiu mais de R$ 88,6 milhões em subvenção para 47,1 mil apólices de seguro desde sua criação, em 2009, por meio da Lei 16.166/2009. O presidente da Fomento Paraná, Vinícius Rocha, destacou a importância dessa ajuda para a sustentabilidade do setor, ressaltando que a adoção de seguros rurais mais robustos impacta positivamente a economia como um todo, refletindo em empregos e renda.

Atualmente, o programa abrange 28 culturas, incluindo frutas, grãos (exceto soja), além da pecuária de leite e de corte. O Estado do Paraná subsidia 20% do valor da apólice, enquanto o Ministério da Agricultura e Pecuária complementa com mais 20%. O produtor rural arca com 60% do custo do seguro. O valor da subvenção pode atingir até R$ 8,8 mil por CPF/CNPJ ao longo do ano civil, dependendo da cultura ou espécie animal.

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Nos últimos dois anos, o desembolso para subvenção do prêmio de seguro rural apresentou quedas, devido ao aumento dos riscos relacionados ao clima, como chuvas excessivas, geadas e estiagens prolongadas, conforme os períodos do Zoneamento Agrícola de Risco Agroclimático (ZARC). A reformulação da base legal das normas de credenciamento das seguradoras, implementada em 2024, também influenciou essa redução.

Para a safra de 2025, os processos já estão em andamento. Francisco Simioni, da Coordenação Estadual do Seguro Rural da Seab, informou que as propostas de subvenção estão sendo enviadas aos produtores de milho e sorgo, que iniciarão o plantio em janeiro. Ele prevê que os R$ 10 milhões já autorizados serão consumidos rapidamente, podendo ser necessária uma suplementação para a safra de inverno.

Simioni também destacou que o Programa de Subvenção ao Seguro Rural deverá sofrer um grande avanço a partir da safra 2025/2026, com a publicação de um novo edital para a renovação do credenciamento das seguradoras, previsto para fevereiro de 2025. Com isso, as seguradoras serão incentivadas a antecipar as propostas, permitindo uma maior agilidade no processo de contratação das apólices.

Fiagro: O Novo Fundo para o Agronegócio

Além da subvenção ao prêmio do seguro rural, a Fomento Paraná também está envolvida no Fundo de Investimento nas Cadeias Produtivas do Agro (Fiagro FIDC), uma nova iniciativa que visa impulsionar o agronegócio no estado. O fundo, que é considerado o primeiro do tipo no Brasil, foi criado para ser uma alternativa ao Plano Safra, oferecendo financiamento com juros mais baixos para atender à crescente demanda por crédito rural.

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Com um aporte inicial de R$ 150 milhões e um total de R$ 350 milhões do Governo do Estado, a previsão é que o Fiagro gere investimentos no agronegócio superior a R$ 2 bilhões a partir de 2025. O fundo terá um impacto direto na promoção do crescimento econômico e na sustentabilidade do agronegócio, além de contribuir para a segurança alimentar e a preservação ambiental.

O governador Carlos Massa Ratinho Junior destacou a importância do Fiagro para a industrialização do agronegócio no Paraná, frisando que o modelo de financiamento poderá fomentar ainda mais a produção agrícola no estado, com foco em áreas como irrigação, expansão da produção, armazenagem e maquinário agrícola.

A gestão do Fiagro será responsabilidade da Suno Asset, que, com mais de R$ 1,5 bilhão sob sua administração, possui experiência significativa no setor, incluindo investimentos no agronegócio e apoio a cooperativas paranaenses. O fundo deverá iniciar suas operações em 2025.

Fonte: Portal do Agronegócio

Fonte: Portal do Agronegócio

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Exportações de café ultrapassam US$ 1,28 bilhão em outubro, com alta no preço médio e queda no volume embarcado

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Faturamento com café não torrado passa de US$ 1,28 bilhão em outubro

O faturamento total das exportações de café não torrado atingiu US$ 1,285 bilhão nos 18 dias úteis de outubro de 2025, conforme dados divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex) nesta terça-feira (28). No mesmo período do ano anterior, o total havia sido de US$ 1,307 bilhão, considerando 22 dias úteis.

Apesar da leve redução no volume total embarcado, o desempenho médio diário apresentou crescimento expressivo. Em outubro de 2025, a receita média por dia útil foi de US$ 71,394 milhões, avanço de 20,1% em relação à média de US$ 59,447 milhões registrada em outubro de 2024.

Volume exportado cai, mas valor do grão tem forte valorização

O volume total exportado de café não torrado na quarta semana de outubro/25 foi de 199,8 mil toneladas, contra 279,2 mil toneladas no mesmo mês do ano anterior. A média diária também apresentou retração de 12,5%, passando de 12,692 mil toneladas (out/24) para 11,100 mil toneladas (out/25).

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Mesmo com a queda no volume, o preço médio do café não torrado teve alta de 37,3% em relação ao mesmo mês de 2024, passando de US$ 4.683,70 para US$ 6.431,90 por tonelada. O movimento reforça a valorização do produto brasileiro no mercado internacional, sustentada pela demanda aquecida e menor oferta global.

Café torrado e derivados também registram crescimento na receita

O desempenho positivo também foi observado nas exportações de café torrado, extratos, essências e concentrados. O volume embarcado nesses 18 dias úteis de outubro/25 somou 8,057 mil toneladas, ligeiramente abaixo das 8,681 mil toneladas embarcadas em outubro/24.

Apesar da leve queda no volume, a média diária avançou 13,4%, alcançando 447 toneladas por dia, contra 394 toneladas no mesmo período do ano anterior.

O faturamento total das exportações de café torrado e derivados chegou a US$ 99,909 milhões, superando os US$ 89,194 milhões de outubro/24. A receita média diária aumentou 36,9%, passando de US$ 4,054 milhões para US$ 5,550 milhões.

Já o preço médio de venda teve valorização de 20,7%, saltando de US$ 10.273,80 em outubro/24 para US$ 12.399,30 em outubro/25, refletindo a forte demanda internacional por cafés industrializados brasileiros, especialmente nos mercados da Europa e da Ásia.

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Fonte: Portal do Agronegócio

Fonte: Portal do Agronegócio

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