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Plantio de Soja Avança Lentamente em Goiatuba (GO) e Alcança 85% da Área Prevista

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O plantio da soja da safra 2024/25 em Goiatuba, no sul de Goiás, segue em ritmo mais lento devido às chuvas intensas que afetaram a região nos últimos dias. De acordo com a Emater local, 85% da área prevista de 75 mil hectares já foi plantada até o momento.

O engenheiro-agrônomo Alceu Marques Filho informou que, entre o início de novembro e a segunda-feira (11), os volumes de chuva foram consideráveis, variando de 70 a 100 milímetros em alguns dias. Esse excesso de precipitação causou assoreamentos em algumas lavouras. Apesar disso, ele destaca que as plantas têm se desenvolvido razoavelmente bem, embora a falta de luz, provocada pelos dias consecutivos de chuva, tenha sido um fator limitante. A soja já plantada, com mais de 30 dias, encontra-se na fase de floração, enquanto as lavouras mais recentes estão entre as fases de germinação e crescimento vegetativo.

Com a redução das chuvas a partir de segunda-feira, alguns produtores retomaram o plantio, embora a previsão seja de mais precipitações nos próximos dias. Outros têm focado em atividades culturais para prevenir ataques de pragas e doenças. A expectativa é que o plantio seja concluído ainda em novembro, caso as condições climáticas favoreçam.

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A produção de soja em Goiás para a safra 2024/25 deverá ocupar 4,85 milhões de hectares, um aumento de 2,1% em relação aos 4,75 milhões de hectares da safra anterior, de 2023/24. Até o dia 11 de outubro, o plantio no estado estava em 83%, superando os 63% da semana anterior e os 52% registrados no mesmo período de 2023. A média dos últimos cinco anos é de 60,6%.

A previsão é de que a produção de soja no estado alcance 18,531 milhões de toneladas, um aumento de 7,1% em relação às 17,298 milhões de toneladas da safra passada. O rendimento médio esperado é de 3.840 quilos por hectare, superior aos 3.660 quilos por hectare obtidos em 2023.

Fonte: Portal do Agronegócio

Fonte: Portal do Agronegócio

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Agro atinge recorde de R$ 168,6 bilhões, impulsionada por café, soja e leite

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A agropecuária mineira entra em 2025 com cenário de otimismo e resultados históricos, reforçando seu papel de destaque na economia brasileira. Segundo o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), o Valor Bruto da Produção (VBP) deve alcançar R$ 168,6 bilhões, aumento de 14,2% perante 2024. Esse salto reflete o vigor produtivo e a resiliência do campo mineiro diante de desafios climáticos e de mercado.

O levantamento, que reúne informações do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) e do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada da Universidade de São Paulo (Cepea/USP), destaca o segmento das lavouras como principal responsável pelo avanço. Em 2025, a estimativa é de R$ 113,8 bilhões gerados pelas lavouras (alta de 17,6%), o equivalente a 67% do total da renda agropecuária estadual.

O grande protagonista é o café, que atingiu faturamento de R$ 59,2 bilhões, com incremento de 48,2%. Segundo técnicos da Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais (Seapa-MG), a safra foi impulsionada pela recuperação da produtividade e pelo preço valorizado no mercado interno.

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Outras culturas também contribuem para a alta: a soja chegou a R$ 18,5 bilhões (+10%), puxada pela demanda por óleo para produção de biodiesel. O milho expandiu quase 20%, totalizando R$ 7,9 bilhões. Apesar de retração em cultivos como cana-de-açúcar, banana, batata-inglesa e feijão, o resultado evidencia a diversificação produtiva e a capacidade de adaptação do setor agrícola mineiro.

No segmento pecuário, o estado projeta R$ 54,9 bilhões (alta de 7,6%) para 2025. O leite segue como carro-chefe, movimentando R$ 18,4 bilhões (+3%), seguido pela carne bovina com R$ 18 bilhões (+13,3%), frango (R$ 8,2 bilhões) e carne suína (R$ 7,4 bilhões).

Esses números positivos consolidam o protagonismo do campo mineiro, combinando tradição, adoção de tecnologia e práticas de sustentabilidade. A agropecuária de Minas Gerais segue como referência nacional em eficiência produtiva, empregabilidade e competitividade.​

Fonte: Pensar Agro

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