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Minerva Foods tem lucro de R$ 120 milhões no 3º trimestre e reforça liderança nas exportações de carne

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Minerva Foods encerra trimestre com lucro de R$ 120 milhões

A Minerva Foods anunciou um lucro líquido de R$ 120 milhões no terceiro trimestre de 2025, representando um crescimento de 27,6% em relação ao mesmo período do ano anterior.

O desempenho confirma a liderança da companhia na América do Sul e sua consolidação como um dos principais nomes globais do setor de proteína animal.

Segundo comunicado divulgado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a empresa registrou receita líquida recorde de R$ 15,5 bilhões e Ebitda de R$ 1,4 bilhão, além de geração de caixa de R$ 2,5 bilhões, o que contribuiu para o fortalecimento da estrutura de capital.

“Os resultados reforçam a resiliência e a consistência do nosso modelo de negócios. A integração das unidades adquiridas gerou sinergias relevantes e fortaleceu o desempenho operacional, mesmo em um ambiente global de alta volatilidade”, destacou a Minerva Foods no relatório.

Receita cresce 82,5% e exportações seguem como motor do negócio

A receita líquida da companhia avançou 82,5% na comparação anual, enquanto o Ebitda aumentou 70,8%.

Do total da receita bruta consolidada de R$ 16,3 bilhões, 61% vieram das exportações, que cresceram 83,2% frente ao mesmo trimestre de 2024.

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A empresa segue com forte presença internacional, exportando para mais de 100 países. O bom desempenho foi sustentado pela demanda global por carne bovina sul-americana, com destaque para os mercados da Ásia e do Oriente Médio.

Volume de vendas e abates cresce com integração de novas unidades

O volume total de vendas da Minerva atingiu 556,6 mil toneladas, um avanço de 44,8% em relação ao terceiro trimestre do ano passado.

Desse total, 224,4 mil toneladas foram comercializadas no mercado interno (+38,3%) e 332,2 mil toneladas destinadas ao mercado externo (+49,5%).

O abate consolidado de bovinos também cresceu, somando 1,6 milhão de cabeças, alta de 42,4% na comparação anual. No acumulado dos nove primeiros meses do ano, o volume chegou a 5,7 milhões de cabeças, um avanço de 31,7% em relação ao mesmo período de 2024.

Dívida líquida sobe, mas alavancagem recua

Ao fim do trimestre, a dívida líquida da companhia somava R$ 11,8 bilhões, um aumento de 33% em relação ao mesmo período do ano passado.

Apesar disso, a alavancagem financeira, medida pela relação entre dívida líquida e Ebitda, caiu para 2,5 vezes, ligeiramente abaixo do trimestre anterior.

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O fluxo de caixa livre após investimentos e juros ficou positivo em R$ 2,5 bilhões, embora tenha recuado 25,7% em comparação ao segundo trimestre. Nos últimos 12 meses, a geração acumulada de caixa livre somou R$ 2,9 bilhões, e desde 2018, o total chega a R$ 10,9 bilhões.

Investimentos superam R$ 340 milhões e focam modernização no Brasil

Os investimentos realizados no 3º trimestre totalizaram R$ 340,5 milhões, sendo R$ 240,5 milhões voltados à manutenção da base de ativos e R$ 100 milhões destinados à expansão orgânica das unidades operacionais, com foco no Brasil.

A Minerva destacou que a integração das unidades adquiridas da MBRF entrou na fase final, com resultados “sólidos e consistentes”, contribuindo para o desempenho financeiro positivo.

Perspectivas positivas para o fim do ano

O CEO da Minerva Foods, Fernando Galletti de Queiroz, afirmou que a empresa encerra o terceiro trimestre otimista com as perspectivas para 2025, observando novas oportunidades no mercado global de proteína animal.

“Finalizamos o trimestre confiantes com o potencial de crescimento da companhia e atentos às oportunidades do mercado internacional”, destacou o executivo.

Fonte: Portal do Agronegócio

Fonte: Portal do Agronegócio

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Queda nos preços internos de ovos contrasta com reação das exportações em outubro

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Ao mesmo tempo, as exportações do produto voltaram a ganhar força em outubro, após três meses consecutivos de retração.

Demanda interna fraca pressiona cotações

O Cepea aponta que o ambiente de negociação no mercado interno tem sido marcado por menor apetite dos compradores, o que dificulta o escoamento da produção e gera pressão sobre as cotações.

Essa combinação de oferta firme e procura mais limitada resultou em desvalorização praticamente generalizada nas principais regiões produtoras do país.

Exportações de ovos crescem após sequência de quedas

Enquanto o mercado interno enfrenta desaquecimento, os embarques brasileiros de ovos – tanto in natura quanto processados – avançaram em outubro.

Dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) mostram que:

  • O Brasil exportou 2,37 mil toneladas no mês;
  • O volume é 14% superior ao registrado em setembro de 2024;
  • E representa alta de 13,6% frente a outubro de 2024.

O desempenho fez de outubro o mês com maior volume exportado para este período em nove anos, sinalizando recuperação da demanda internacional.

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Receita cresce e reforça recuperação no mercado externo

Além da expansão do volume exportado, a receita do setor também aumentou:

  • US$ 6,05 milhões foram arrecadados em outubro;
  • Um crescimento de 9,3% em relação ao mês anterior;
  • E avanço expressivo de 43% na comparação anual.

Os números reforçam a retomada das exportações como importante alívio para o setor, que enfrenta retração no mercado doméstico.

Fonte: Portal do Agronegócio

Fonte: Portal do Agronegócio

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