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Mercado do açúcar recua nas bolsas de Nova York e Londres nesta manhã de 6ª feira

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Os contratos futuros do açúcar operam com queda leve nas bolsas de Nova York e Londres nesta manhã de sexta-feira (03). O mercado sente pressão de um movimento de realização de lucros, após ganhos registrados nos últimos dias nos terminais.

Por volta das 08h47 (horário de Brasília), o vencimento mais negociado do açúcar bruto na Bolsa de Nova York tinha queda de 0,25%, cotado a 27,41 cents/lb. Em Londres, o principal vencimento tinha desvalorização de 0,11%, a US$ 738,20 a tonelada.

O mercado do açúcar sente pressão de um movimento de realização de lucros neste início de sexta-feira, após valorizações expressivas serem registradas nos últimos dias com atenção para a oferta, além de acompanhar o financeiro.

Fonte: Notícias Agrícolas

Fonte: Portal do Agronegócio

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Setor leiteiro movimenta R$ 71,5 bilhões, mas tem prejuízo com custos altos e importações

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Entidades do setor leiteiro reclamam de uma crise que, segundo informam, afeta milhares de produtores em todo o Brasil. Uma reunião de lideranças do setor em Santa Catarina revelou que os preços pagos aos produtores estão abaixo dos custos de produção, além disso eles vem enfrentando um aumento das importações do Mercosul e oferta superior à demanda.

O Brasil é um dos maiores produtores mundiais de leite, com volume recorde de 36,2 bilhões de litros produzidos em 2024, segundo o IBGE. O setor lácteo movimentou cerca de R$ 71,5 bilhões em 2024, reforçando sua importância social e econômica na matriz do agronegócio brasileiro.​ Minas Gerais lidera a produção nacional, seguida por Paraná e Rio Grande do Sul, estados onde a atividade é fundamental para a geração de renda, principalmente em pequenas e médias propriedades.

Apesar deste protagonismo, o Brasil ainda importa volumes significativos de derivados, especialmente do Mercosul, devido à busca por preços mais baixos e ao aumento da oferta interna. No entanto, as exportações de lácteos brasileiros também cresceram em 2025, impulsionadas principalmente pelo leite em pó e queijos. Ainda assim, as importações superam as exportações, num contexto de forte competição internacional e desafios para a sustentabilidade financeira dos produtores.

Representantes do Conselho Paritário Produtores/Indústrias de Leite (Conseleite), da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina (Faesc) e do Sindicato das Indústrias de Laticínios e Produtos Derivados (Sindileite) se reuniram na sede da Epagri, em Chapecó (SC), cobrando medidas emergenciais dos governos estadual e federal diante da urgência do momento. O encontro resultou, por unanimidade, na decisão de elaborar dois documentos com reivindicações para saída da crise.

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Segundo José Zeferino Pedrozo, presidente da Faesc, “todo o setor leiteiro está sob forte pressão. O Brasil tem uma produção pujante, mas o consumo interno não acompanhou o ritmo e a concorrência do leite importado, frequentemente vendido por preços inferiores aos custos nacionais, compromete ainda mais a rentabilidade dos produtores. É fundamental que a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) mantenha as auditorias sobre preços e origens do leite importado e que o governo federal amplie o monitoramento”.

No Rio Grande do Sul e Paraná, a queda nos preços do leite ameaça especialmente os pequenos produtores familiares, que acumulam prejuízos e enfrentam dificuldades para escoar a produção. No Paraná, protestos recentes mobilizaram produtores junto à Assembleia Legislativa em busca de apoio frente ao risco de fechamento de propriedades.​

O presidente do Conseleite e do Sindileite, Selvino Giesel, alertou para desafios logísticos e operacionais das indústrias, com produtos de validade curta como iogurtes, queijos, leite UHT e requeijão exigindo vendas rápidas para não serem descartados. “Estamos entrando num período de consumo historicamente mais baixo e as importações em alta só agravam o problema”, disse Giesel. Proprietários rurais relatam perdas de até R$ 0,15 por litro vendido, enquanto indústrias enfrentam sérias dificuldades de comercialização.

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Os líderes decidiram enviar dois documentos: um ao governo federal, reivindicando continuidade das auditorias da CNA sobre leite importado, criação de estoques reguladores e uso do leite nos programas sociais e de merenda escolar; outro ao governo estadual, pedindo reforço da inspeção sanitária, equalização tributária e apoio à compra de produtos lácteos locais para retirar excedentes do mercado, contribuindo para estabilizar o ambiente e remunerar os produtores de forma justa.

A Faesc também apoia o projeto de lei 768/2025, em tramitação na Assembleia Legislativa de SC, que proíbe a reconstituição de leite em pó importado para venda como leite fluido. O texto prevê apreensão de produtos, multas de até R$ 1 milhão e suspensão do registro sanitário, com recursos destinados ao Fundo Estadual de Desenvolvimento Rural (FDR) para fortalecer a agricultura familiar.

No próximo dia 12 de novembro, será realizada audiência pública para discutir a crise do leite e buscar alternativas junto a produtores, cooperativas, indústrias e representantes governamentais.

Fonte: Pensar Agro

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