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Governo de Minas Gerais Lança Primeiro Concurso de Qualidade das Cachaças de Alambique e Aguardentes de Cana Mineiras

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Após o sucesso dos concursos estaduais de qualidade do café e do queijo em Minas Gerais, o Governo de Minas, através da Emater-MG, está inaugurando o 1º Concurso de Avaliação da Qualidade das Cachaças de Alambique e Aguardentes de Cana Mineiras – Cachaças Mineiras/2024. As inscrições estão oficialmente abertas e podem ser realizadas gratuitamente nos escritórios da Emater-MG.

Lucas Rocha Carneiro, assessor técnico do Departamento Técnico (Detec) da Emater-MG e membro da comissão organizadora do concurso, detalha o processo de inscrição em duas fases. Os produtores interessados devem procurar o escritório da Emater-MG em seus municípios até 19 de julho para preencher o anexo 1 do regulamento. Após a pré-inscrição confirmada, é necessário enviar a documentação e as amostras até 2 de agosto.

O concurso engloba todo o estado de Minas Gerais e é direcionado aos produtores/engarrafadores e padronizadores/engarrafadores com estabelecimentos de bebidas devidamente registrados no Ministério de Agricultura, utilizando as denominações Cachaça de Alambique e Aguardente de Cana. Lucas explica as distinções entre cachaça e aguardente, destacando que a cachaça deve ter uma graduação alcoólica de 38 a 48 graus, enquanto a aguardente varia de 38 a 54 graus.

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Categorias

No 1º Concurso de Avaliação da Qualidade das Cachaças de Alambique e Aguardentes de Cana Mineiras – Cachaças Mineiras/2024, as categorias incluem:

  • Cachaça de Alambique: Cachaça de Alambique, Cachaça de Alambique Armazenada, Cachaça de Alambique Envelhecida, Cachaça de Alambique Envelhecida – Premium e Cachaça de Alambique Envelhecida – Extra Premium.
  • Aguardente de Cana: Aguardente de Cana, Aguardente de Cana Armazenada, Aguardente de Cana Envelhecida, Aguardente de Cana Envelhecida – Premium e Aguardente de Cana Envelhecida – Extra Premium.

Cada participante pode inscrever até duas amostras, limitadas a uma por categoria. O objetivo é destacar bebidas de alta qualidade que muitas vezes são reconhecidas apenas localmente, oferecendo-lhes uma visibilidade estadual.

Lucas destaca que, assim como nos concursos de café e queijo, a Emater-MG visa promover boas práticas de produção e incentivar os produtores informais a se registrarem. O concurso será realizado de junho a novembro, com fases de recebimento de inscrições, julgamento das amostras e premiação. Os custos operacionais de preparação e envio de documentos e amostras são de responsabilidade dos produtores participantes.

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O 1º Concurso de Avaliação da Qualidade das Cachaças de Alambique e Aguardentes de Cana Mineiras – Cachaças Mineiras/2024 é uma iniciativa do Governo de Minas, e será realizado e coordenado pela Emater-MG (empresa pública vinculada à Secretaria de Estado da Agricultura, Pecuária e Abastecimento), com apoio do IMA e da Epamig, e de várias instituições (ABRTB, Anpaq, Apacs, CTS Cachaça, Confala, Convida, Fetaemg, IFNMG, INPI, SindBebidas/Fiemg, Sistema Faemg, Sistema Ocemg, Ufla, UFMG e UFV). O regulamento do concurso está disponível para consultas neste link. https://www.emater.mg.gov.br/download.do?id=88443

Fonte: Portal do Agronegócio

Fonte: Portal do Agronegócio

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Global Methane Hub lança fundo de US$ 30 milhões para reduzir emissões de metano no cultivo de arroz

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Fundo global vai financiar pesquisas para reduzir metano nas lavouras de arroz

O Global Methane Hub anunciou a criação de um fundo de US$ 30 milhões destinado a acelerar o desenvolvimento de tecnologias e práticas agrícolas voltadas à redução das emissões de metano no cultivo de arroz.

A iniciativa foi apresentada durante a Global CSA Conference, realizada nesta semana em Brasília, com organização da Clim-Eat, do Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA), do Ministério da Agricultura, Pesca, Segurança Alimentar e Natureza dos Países Baixos e da Universidade de Brasília (UnB).

Batizado de Acelerador de Inovação em Metano do Arroz, o programa tem como meta captar pelo menos US$ 100 milhões em recursos públicos e privados. O projeto já conta com o apoio de instituições internacionais como a Fundação Gates, Philanthropy Asia Alliance, Quadrature Climate Foundation e Temasek Life Sciences Laboratory.

Quatro frentes de pesquisa guiarão o desenvolvimento das soluções

O acelerador tem como objetivo ampliar as opções tecnológicas disponíveis para reduzir as emissões e melhorar a eficiência produtiva e hídrica da cultura do arroz.

Os investimentos se concentrarão em quatro áreas-chave de pesquisa:

  • Genética e fisiologia vegetal
  • Microbioma do solo
  • Agronomia
  • Medição de emissões
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A iniciativa prevê a criação de um roteiro de inovação que será lançado em 2026, com foco em desenvolver e validar soluções práticas para os diferentes sistemas de produção de arroz no mundo.

Arroz irrigado é responsável por 8% das emissões globais de metano

Atualmente, 90% das lavouras de arroz do planeta são cultivadas em áreas inundadas, condição que favorece a formação de bactérias produtoras de metano. Esse processo natural é responsável por 8% das emissões globais desse gás de efeito estufa e consome cerca de 40% de toda a água de irrigação utilizada na agricultura mundial.

Diante desse cenário, o programa tem como uma de suas prioridades estimular o cultivo de arroz aeróbico, produzido sem o alagamento das lavouras. Essa técnica, além de reduzir emissões, também diminui o consumo de água e aumenta a eficiência produtiva.

Brasil é referência em pesquisa e inovação no cultivo de arroz

O Brasil foi destacado como exemplo global na adoção de práticas sustentáveis e no desenvolvimento de tecnologias agrícolas. A Embrapa e diversas universidades brasileiras têm desempenhado papel central na pesquisa de sistemas de cultivo de arroz aeróbico de alto rendimento, integrados a rotações agrícolas economicamente viáveis e ambientalmente responsáveis.

“O Brasil está tendo grande sucesso em integrar o arroz aeróbico a sistemas de rotação, obtendo ganhos econômicos e ambientais. Isso está totalmente alinhado com a estratégia global que estamos construindo”, afirmou Hayden Montgomery, diretor do Programa de Agricultura do Global Methane Hub.

Redução do metano é essencial para segurança alimentar e ação climática

Segundo Montgomery, o metano é um gás de efeito estufa potente, mas de curta duração, e a sua redução é fundamental para conter o aquecimento global e garantir a segurança alimentar mundial.

“A transição para uma agricultura de baixas emissões é indispensável, mas ela não pode ocorrer às custas da produção de alimentos e dos meios de subsistência dos produtores”, destacou.

O novo acelerador vai complementar soluções de mitigação já existentes, como o método AWD (Alternate Wetting and Drying), desenvolvido pelo Instituto Internacional de Pesquisa do Arroz (IRRI), que reduz as emissões de metano entre 30% e 70% sem comprometer a produtividade.

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Fonte: Portal do Agronegócio

Fonte: Portal do Agronegócio

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