AGRONEGÓCIO

Empresário abandona carreira na capital para produzir iogurte no interior de Minas

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Ricardo Sampaio Pinto era empresário em Belo Horizonte, mas mudou sua rota profissional após os negócios na capital mineira não darem certo. Devido à falta de perspectiva de melhorias na indústria de produtos plásticos que possuía, a família decidiu morar no interior e foi viver em São Sebastião do Oeste, na região Centro-Oeste de Minas, onde tinha uma casa de campo utilizada apenas para lazer.

Assim, Ricardo Sampaio encontrou no campo uma oportunidade para desenvolver um novo negócio. Aventurou-se em várias possibilidades, entre elas a criação de gado de corte, comercialização de leite e produção de queijo. Mas nenhuma proporcionou o resultado esperado. Para aproveitar o leite que retirava do gado, ele teve a ideia de iniciar a fabricação de iogurte. A orientação da Emater-MG (empresa vinculada à Secretaria de Estado de Agricultura de Minas Gerais) foi fundamental para a construção e, posteriormente, a regularização da agroindústria.

A coordenadora regional de bem-estar social da Emater-MG em Divinópolis, Andreia Faria Moraes, conta que tem dado suporte ao produtor, desde o início da jornada dele na área. Ela destaca a importância de ter um produto regularizado para aumentar as vendas “Procure registrar no órgão estadual para ampliar o mercado. O iogurte é um produto interessante, pois aproveita todo o leite, além de ter boa aceitação no mercado, proporcionando melhoria de renda”, finaliza.

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Selo do IMA

Em 2022, a agroindústria do produtor obteve o selo do Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA). Com este selo, o produtor conseguiu um aumento nas vendas, que inclusive é realizada para o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), por meio da Cooperativa Agropecuária de Divinópolis (Cooprafrad). Segundo Ricardo, a produção ainda é pequena, aproximadamente 700 litros de iogurte por semana. Para dar conta da demanda, ele conta com a ajuda dos dois filhos.

O produtor ressalta que o diferencial dos seus produtos são os ingredientes. “Utilizamos apenas leite aqui da fazenda, fermento lácteo, açúcar e sabor, não usamos conservantes. É um produto saboroso, que atende nutricionalmente a demanda das escolas”, diz. Com o negócio dando certo, o produtor já pretende diversificar a produção da agroindústria, com a fabricação de manteiga.

Fonte: Assessoria de Comunicação – Emater-MG

Fonte: Portal do Agronegócio

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AGRONEGÓCIO

Exportações de café ultrapassam US$ 1,28 bilhão em outubro, com alta no preço médio e queda no volume embarcado

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Faturamento com café não torrado passa de US$ 1,28 bilhão em outubro

O faturamento total das exportações de café não torrado atingiu US$ 1,285 bilhão nos 18 dias úteis de outubro de 2025, conforme dados divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex) nesta terça-feira (28). No mesmo período do ano anterior, o total havia sido de US$ 1,307 bilhão, considerando 22 dias úteis.

Apesar da leve redução no volume total embarcado, o desempenho médio diário apresentou crescimento expressivo. Em outubro de 2025, a receita média por dia útil foi de US$ 71,394 milhões, avanço de 20,1% em relação à média de US$ 59,447 milhões registrada em outubro de 2024.

Volume exportado cai, mas valor do grão tem forte valorização

O volume total exportado de café não torrado na quarta semana de outubro/25 foi de 199,8 mil toneladas, contra 279,2 mil toneladas no mesmo mês do ano anterior. A média diária também apresentou retração de 12,5%, passando de 12,692 mil toneladas (out/24) para 11,100 mil toneladas (out/25).

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Mesmo com a queda no volume, o preço médio do café não torrado teve alta de 37,3% em relação ao mesmo mês de 2024, passando de US$ 4.683,70 para US$ 6.431,90 por tonelada. O movimento reforça a valorização do produto brasileiro no mercado internacional, sustentada pela demanda aquecida e menor oferta global.

Café torrado e derivados também registram crescimento na receita

O desempenho positivo também foi observado nas exportações de café torrado, extratos, essências e concentrados. O volume embarcado nesses 18 dias úteis de outubro/25 somou 8,057 mil toneladas, ligeiramente abaixo das 8,681 mil toneladas embarcadas em outubro/24.

Apesar da leve queda no volume, a média diária avançou 13,4%, alcançando 447 toneladas por dia, contra 394 toneladas no mesmo período do ano anterior.

O faturamento total das exportações de café torrado e derivados chegou a US$ 99,909 milhões, superando os US$ 89,194 milhões de outubro/24. A receita média diária aumentou 36,9%, passando de US$ 4,054 milhões para US$ 5,550 milhões.

Já o preço médio de venda teve valorização de 20,7%, saltando de US$ 10.273,80 em outubro/24 para US$ 12.399,30 em outubro/25, refletindo a forte demanda internacional por cafés industrializados brasileiros, especialmente nos mercados da Europa e da Ásia.

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Fonte: Portal do Agronegócio

Fonte: Portal do Agronegócio

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