AGRONEGÓCIO

Dólar inicia o dia em leve queda com investidores atentos a declarações do Fed e agenda econômica local

Publicado em

O dólar abriu a sexta-feira (7) em leve baixa frente ao real, refletindo a cautela dos investidores diante dos próximos pronunciamentos de dirigentes do Federal Reserve (Fed) e da divulgação de novos indicadores econômicos no Brasil e nos Estados Unidos. Por volta das 9h15, a moeda norte-americana recuava 0,02%, sendo cotada a R$ 5,3470.

O Ibovespa, principal índice da B3, abriu o pregão às 10h após encerrar o dia anterior com alta de 0,03%, aos 153.339 pontos. O movimento reflete a expectativa por novas sinalizações sobre a trajetória dos juros nos EUA, além do avanço dos resultados corporativos no mercado doméstico.

Atenção volta-se ao Federal Reserve e aos juros americanos

Os agentes financeiros permanecem atentos aos discursos de dirigentes do banco central norte-americano, que podem indicar os próximos passos da política monetária nos Estados Unidos. O mercado busca entender se haverá espaço para cortes adicionais na taxa de juros ainda em 2025, após a desaceleração da inflação americana observada nos últimos meses.

Leia Também:  Recorde: Volume de abate de bovinos em Mato Grosso alcança novo pico no 1º trimestre, indica IMEA

Uma postura mais branda do Fed tende a favorecer moedas emergentes, como o real, ao aumentar o fluxo de capital para mercados considerados de maior risco.

Agenda doméstica movimenta o cenário brasileiro

No Brasil, a agenda econômica traz dados sobre a produção industrial e a inflação, indicadores que ajudam a calibrar as expectativas em torno das decisões futuras do Banco Central. Além disso, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva participa, em Belém (PA), de reuniões preparatórias para a Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP30), o que também mantém o foco político e econômico sobre a região amazônica.

No cenário corporativo, o mercado acompanha a divulgação dos balanços de grandes empresas brasileiras, que seguem influenciando o humor dos investidores.

Desempenho acumulado
  • Dólar
    • Semana: -0,59%
    • Mês: -0,59%
    • Ano: -13,46%
  • Ibovespa
    • Semana: +2,54%
    • Mês: +2,54%
    • Ano: +27,48%
Panorama recente do mercado

Especialistas apontam que o real tem se beneficiado de um ambiente global mais favorável ao risco, com investidores migrando para ativos de países emergentes. Apesar disso, a volatilidade segue elevada, e o câmbio pode reagir a qualquer nova sinalização do Fed ou à divulgação dos dados do mercado de trabalho dos EUA (payroll), previstos para esta sexta-feira.

Leia Também:  TRF6 confirma que produtor rural não precisa de ART nem registro no CREA

Enquanto isso, o Ibovespa segue apoiado por altas em ações ligadas a commodities e bancos, sustentando o otimismo de curto prazo.

Fonte: Portal do Agronegócio

Fonte: Portal do Agronegócio

COMENTE ABAIXO:
Advertisement

AGRONEGÓCIO

Global Methane Hub lança fundo de US$ 30 milhões para reduzir emissões de metano no cultivo de arroz

Published

on

Fundo global vai financiar pesquisas para reduzir metano nas lavouras de arroz

O Global Methane Hub anunciou a criação de um fundo de US$ 30 milhões destinado a acelerar o desenvolvimento de tecnologias e práticas agrícolas voltadas à redução das emissões de metano no cultivo de arroz.

A iniciativa foi apresentada durante a Global CSA Conference, realizada nesta semana em Brasília, com organização da Clim-Eat, do Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA), do Ministério da Agricultura, Pesca, Segurança Alimentar e Natureza dos Países Baixos e da Universidade de Brasília (UnB).

Batizado de Acelerador de Inovação em Metano do Arroz, o programa tem como meta captar pelo menos US$ 100 milhões em recursos públicos e privados. O projeto já conta com o apoio de instituições internacionais como a Fundação Gates, Philanthropy Asia Alliance, Quadrature Climate Foundation e Temasek Life Sciences Laboratory.

Quatro frentes de pesquisa guiarão o desenvolvimento das soluções

O acelerador tem como objetivo ampliar as opções tecnológicas disponíveis para reduzir as emissões e melhorar a eficiência produtiva e hídrica da cultura do arroz.

Os investimentos se concentrarão em quatro áreas-chave de pesquisa:

  • Genética e fisiologia vegetal
  • Microbioma do solo
  • Agronomia
  • Medição de emissões
Leia Também:  Ibovespa mostra indefinição com inflação no radar antes de decisões de BCs

A iniciativa prevê a criação de um roteiro de inovação que será lançado em 2026, com foco em desenvolver e validar soluções práticas para os diferentes sistemas de produção de arroz no mundo.

Arroz irrigado é responsável por 8% das emissões globais de metano

Atualmente, 90% das lavouras de arroz do planeta são cultivadas em áreas inundadas, condição que favorece a formação de bactérias produtoras de metano. Esse processo natural é responsável por 8% das emissões globais desse gás de efeito estufa e consome cerca de 40% de toda a água de irrigação utilizada na agricultura mundial.

Diante desse cenário, o programa tem como uma de suas prioridades estimular o cultivo de arroz aeróbico, produzido sem o alagamento das lavouras. Essa técnica, além de reduzir emissões, também diminui o consumo de água e aumenta a eficiência produtiva.

Brasil é referência em pesquisa e inovação no cultivo de arroz

O Brasil foi destacado como exemplo global na adoção de práticas sustentáveis e no desenvolvimento de tecnologias agrícolas. A Embrapa e diversas universidades brasileiras têm desempenhado papel central na pesquisa de sistemas de cultivo de arroz aeróbico de alto rendimento, integrados a rotações agrícolas economicamente viáveis e ambientalmente responsáveis.

“O Brasil está tendo grande sucesso em integrar o arroz aeróbico a sistemas de rotação, obtendo ganhos econômicos e ambientais. Isso está totalmente alinhado com a estratégia global que estamos construindo”, afirmou Hayden Montgomery, diretor do Programa de Agricultura do Global Methane Hub.

Redução do metano é essencial para segurança alimentar e ação climática

Segundo Montgomery, o metano é um gás de efeito estufa potente, mas de curta duração, e a sua redução é fundamental para conter o aquecimento global e garantir a segurança alimentar mundial.

“A transição para uma agricultura de baixas emissões é indispensável, mas ela não pode ocorrer às custas da produção de alimentos e dos meios de subsistência dos produtores”, destacou.

O novo acelerador vai complementar soluções de mitigação já existentes, como o método AWD (Alternate Wetting and Drying), desenvolvido pelo Instituto Internacional de Pesquisa do Arroz (IRRI), que reduz as emissões de metano entre 30% e 70% sem comprometer a produtividade.

Leia Também:  Exportações de carne suína crescem 26,6% em março e receita salta mais de 44%

Fonte: Portal do Agronegócio

Fonte: Portal do Agronegócio

COMENTE ABAIXO:
Continuar lendo

CUIABÁ

MATO GROSSO

POLÍCIA

FAMOSOS

ESPORTES

MAIS LIDAS DA SEMANA