A Polícia Civil participou, nesta quarta-feira (29.10), da Operação Libertas, uma ação nacional conjunta de combate ao tráfico de animais silvestres em todo o território brasileiro.
A força-tarefa é composta por Ministérios Públicos, Polícias Ambientais e órgãos de fiscalização de 11 estados brasileiros. A operação é coordenada pela Associação Brasileira dos Membros do Ministério Público de Meio Ambiente (Abrampa), por meio do Projeto Libertas, e pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), com apoio da organização Freeland Brasil e financiamento do Escritório de Assuntos Internacionais sobre Narcóticos e Aplicação da Lei dos Estados Unidos (INL).
Em Mato Grosso, participaram da operação equipes da Delegacia Especializada do Meio Ambiente (Dema), da 15ª Promotoria de Justiça de Defesa do Meio Ambiente de Cuiabá do Ministério Público do Estado de Mato Grosso (MPMT), da Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema), da Polícia Militar Ambiental e do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).
Foram cumpridos pelas equipes de Mato Grosso um mandado de busca e apreensão e seis de fiscalizações em Cuiabá e uma ordem de judicial no estado de Minas Gerais.
Também foi realizada uma prisão em flagrante por posse de armamento e munições e uma pessoa presa por manter um papagaio em cativeiro.
Foram apreendidos 66 munições de diversos calibres, uma jiboia albina, um filhote de jaguatirica bengal, dois canários em gaiolas, sem anilhas, uma aranha, dois papagaios e um celular.
As investigações apontam que os animais, em sua maioria aves dos biomas Cerrado, Caatinga e Mata Atlântica, algumas ameaçadas de extinção, são retirados ilegalmente da natureza e comercializados em feiras clandestinas e pontos de venda irregulares. Além do tráfico de fauna, foram identificados outros crimes associados, como receptação, falsificação de documentos, maus-tratos, organização criminosa e lavagem de dinheiro.
Mais de 1,1 toneladas de entorpecentes apreendidos na região de fronteira foram destruídos pela Polícia Civil, na manhã desta sexta-feira (31.10), em Cáceres.
A incineração, coordenada pela Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes de Fronteira (Defron) e 1ª Delegacia de Cáceres, foi realizada em uma cerâmica do município.
A grande quantidade de entorpecente, entre maconha, pasta base, cloridrato de cocaína, foram apreendidas pelas Forças de Segurança, na região de fronteira, entre os meses de junho a outubro deste ano, gerando dezenas de procedimentos nas delegacias.
O entorpecente é liberado para incineração após realização de perícia oficial e de autorização judicial.
A delegada da Defron, Bruna Caroline Fernandes de Laet, destacou que a destruição da droga é finalização procedimentos investigativos, dando resposta à sociedade, efetuando as apreensões e prisões dos traficantes.
“É a finalização do procedimento administrativo após a apreensão da droga. Representa o prejuízo causado a associações e organizações criminosas”, disse a delegada.
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