AGRONEGÓCIO

Agronegócio brasileiro vendeu R$ 63,58 bilhões para o exterior em janeiro

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As exportações do agronegócio brasileiro totalizaram R$ 63,58 bilhões (US$ 11 bilhões) em janeiro, registrando uma queda de 5,7% em relação a dezembro de 2024 e 5,3% inferior ao mesmo mês do ano anterior. Apesar da retração, o desempenho ainda representa o segundo melhor janeiro da história para o setor.

O desempenho das exportações do agronegócio brasileiro em janeiro de 2025 foi influenciado por fatores como atrasos na colheita, no caso da soja, e oscilações nos preços internacionais. Apesar disso, alguns segmentos, como o café e o algodão, demonstraram forte crescimento e atingiram recordes históricos. O cenário reforça a necessidade de estratégias diversificadas para manter a competitividade do setor no mercado global.

O setor de soja sofreu forte impacto com a redução dos embarques de grãos, totalizando 1 milhão de toneladas, uma queda de 62% em comparação com janeiro de 2024. O principal fator para esse desempenho foi o atraso na colheita. Já o farelo de soja registrou queda de 9,9%, enquanto o óleo de soja contrariou a tendência, com um aumento de 32%, atingindo 88 mil toneladas exportadas.

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Na área de proteínas, a carne bovina in natura teve um leve recuo de 0,8% no volume exportado, mas os preços aumentaram 11,2%, beneficiando a receita do setor. A carne de frango registrou queda de 0,4% no volume exportado, enquanto a carne suína teve retração de 6,9% em relação a dezembro de 2024, mas superou janeiro do ano passado em 4,9%.

As exportações de açúcar VHP apresentaram uma queda de 35%, enquanto o açúcar refinado teve uma redução de 36% em comparação com janeiro de 2024. O etanol também teve retração de 28% no volume exportado, apesar de uma leve alta de 1,3% nos preços.

Diferente de outros segmentos, o café teve um desempenho expressivo e atingiu um recorde para o mês de janeiro, com 4,1 milhões de sacas exportadas, o que representa um aumento de 9,5% em relação a janeiro de 2024.

O algodão em pluma registrou exportações de 415,6 mil toneladas, um crescimento de 66,1% em comparação ao ano anterior, sendo o maior volume já registrado para o mês. No entanto, os preços recuaram 11,2%, caindo para R$ 9.879,66 por tonelada (US$ 1.709,8/t).

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O milho, por sua vez, apresentou uma redução de 26,3% no volume exportado, totalizando 3,6 milhões de toneladas, enquanto os preços caíram 5%, ficando em R$ 1.246,16 por tonelada (US$ 215,6/t).

Fonte: Pensar Agro

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AGRONEGÓCIO

Enraizamento precoce é estratégia essencial para lavouras mais resilientes

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O desenvolvimento do sistema radicular é um dos principais fatores que influenciam a produtividade agrícola. Plantas com raízes superficiais têm menor capacidade de absorver água e nutrientes, tornando-se mais vulneráveis a estresses bióticos e abióticos, como pragas, doenças e condições climáticas adversas.

Segundo estudo da Embrapa Agrossilvipastoril (2021), cultivos com raízes profundas e ramificadas podem aumentar em até 30% a eficiência no uso da água, um diferencial crucial em períodos de déficit hídrico.

Estratégias para estimular enraizamento desde o início

Práticas que promovem germinação uniforme, bom estande de plantas e desenvolvimento radicular desde a fase inicial são cada vez mais recomendadas para tornar os cultivos mais resistentes às variações climáticas e ao ataque de pragas.

Para apoiar esse processo, a Allterra, empresa do portfólio do fundo gerido pelo Patria, lançou o Bioativador Blade. O produto atua no estabelecimento inicial das plantas — desde a germinação até a formação de plântulas —, promovendo raízes fortes e profundas, capazes de melhorar a adaptabilidade a intempéries de origem biótica e abiótica.

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O Bioativador Blade pode ser aplicado via sulco de plantio ou linha de semeadura, na fase de implantação dos cultivos, contribuindo para o equilíbrio biológico do solo e a disponibilidade de nutrientes.

Raízes fortes: “seguro climático” para a lavoura

“Raízes mais vigorosas exploram um maior volume de solo, garantindo acesso ampliado a água e nutrientes e aumentando a estabilidade da planta em situações de estresse. Esse é um passo essencial para sistemas produtivos mais eficientes e sustentáveis”, afirma Walmor Roim, gerente de marketing da Allterra.

Em um contexto de instabilidade climática, com chuvas irregulares e secas prolongadas, o desenvolvimento radicular deixa de ser apenas um diferencial agronômico e se torna uma necessidade estratégica. Raízes bem estruturadas funcionam como um verdadeiro seguro climático, mantendo a atividade da planta mesmo em períodos de estiagem e preservando o potencial produtivo da lavoura.

Fonte: Portal do Agronegócio

Fonte: Portal do Agronegócio

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