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Mercado internacional do açúcar registra queda nos contratos futuros

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Os contratos futuros de açúcar encerraram em baixa nesta sexta-feira (26) nas bolsas internacionais, apesar da intensa moagem de cana e produção de açúcar durante o que seria considerado o período de entressafra no Centro-Sul. Na região, a moagem atingiu 1,11 milhão de toneladas, representando um notável aumento de 152,3% em relação ao ano anterior. A produção de açúcar nesse mesmo período totalizou 48,26 mil toneladas, contribuindo para um acumulado de 42,1 milhões de toneladas desde abril, um aumento de 25,49% em relação ao ciclo anterior.

Entretanto, as atenções se voltam para as preocupações em relação à produção na Tailândia e Índia, com especulações de que a Índia possa se tornar uma importadora no próximo ano.

Nos mercados internacionais, em Nova York na ICE Futures, todos os contratos encerraram em queda. O contrato de março/24 teve uma redução de 27 pontos, atingindo 23,77 centavos de dólar por libra-peso, enquanto o contrato de maio/24 apresentou uma queda de 28 pontos, cotado a 23,00 centavos de dólar por libra-peso.

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Na ICE Europe, em Londres, a tendência foi semelhante, com o contrato de março/24 registrando uma redução de 7,20 dólares, atingindo US$ 668,10, e o contrato de maio/24 tendo uma baixa de 7,70 dólares, sendo negociado a US$ 654,20.

Quanto ao açúcar cristal, o Indicador do Cepea/Esalq da USP indicou uma diminuição de 0,03%, resultando em um valor de R$ 144,08 por saca de 50 quilos. Em relação ao etanol hidratado, houve um aumento, com as usinas negociando o biocombustível a R$ 2.234,00/m³, apresentando um acréscimo de 2,17% em relação ao dia anterior.

Fonte: Portal do Agronegócio

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Exportações de café ultrapassam US$ 1,28 bilhão em outubro, com alta no preço médio e queda no volume embarcado

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Faturamento com café não torrado passa de US$ 1,28 bilhão em outubro

O faturamento total das exportações de café não torrado atingiu US$ 1,285 bilhão nos 18 dias úteis de outubro de 2025, conforme dados divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex) nesta terça-feira (28). No mesmo período do ano anterior, o total havia sido de US$ 1,307 bilhão, considerando 22 dias úteis.

Apesar da leve redução no volume total embarcado, o desempenho médio diário apresentou crescimento expressivo. Em outubro de 2025, a receita média por dia útil foi de US$ 71,394 milhões, avanço de 20,1% em relação à média de US$ 59,447 milhões registrada em outubro de 2024.

Volume exportado cai, mas valor do grão tem forte valorização

O volume total exportado de café não torrado na quarta semana de outubro/25 foi de 199,8 mil toneladas, contra 279,2 mil toneladas no mesmo mês do ano anterior. A média diária também apresentou retração de 12,5%, passando de 12,692 mil toneladas (out/24) para 11,100 mil toneladas (out/25).

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Mesmo com a queda no volume, o preço médio do café não torrado teve alta de 37,3% em relação ao mesmo mês de 2024, passando de US$ 4.683,70 para US$ 6.431,90 por tonelada. O movimento reforça a valorização do produto brasileiro no mercado internacional, sustentada pela demanda aquecida e menor oferta global.

Café torrado e derivados também registram crescimento na receita

O desempenho positivo também foi observado nas exportações de café torrado, extratos, essências e concentrados. O volume embarcado nesses 18 dias úteis de outubro/25 somou 8,057 mil toneladas, ligeiramente abaixo das 8,681 mil toneladas embarcadas em outubro/24.

Apesar da leve queda no volume, a média diária avançou 13,4%, alcançando 447 toneladas por dia, contra 394 toneladas no mesmo período do ano anterior.

O faturamento total das exportações de café torrado e derivados chegou a US$ 99,909 milhões, superando os US$ 89,194 milhões de outubro/24. A receita média diária aumentou 36,9%, passando de US$ 4,054 milhões para US$ 5,550 milhões.

Já o preço médio de venda teve valorização de 20,7%, saltando de US$ 10.273,80 em outubro/24 para US$ 12.399,30 em outubro/25, refletindo a forte demanda internacional por cafés industrializados brasileiros, especialmente nos mercados da Europa e da Ásia.

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Fonte: Portal do Agronegócio

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