AGRONEGÓCIO

AgRural: Liderada por MT, colheita de soja chega a 0,6% da área no Brasil

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A área cultivada com soja na safra 2023/24 do Brasil estava 0,6% colhida até quinta-feira (04), à frente dos 0,04% apurados no mesmo período do ano passado, de acordo com levantamento da AgRural. Mato Grosso lidera, seguido por Rondônia e Paraná. Também já há colheita em Goiás e Mato Grosso do Sul, mas em áreas muito pontuais ainda.

Em Mato Grosso, onde as lavouras sofreram com a falta de umidade durante boa parte do ciclo, agora as chuvas dificultam o avanço das colheitadeiras em algumas áreas, como é comum acontecer em janeiro. Conforme esperado, as primeiras produtividades reportadas no estado são bem mais baixas que o normal. No Paraná, os trabalhos se concentram no oeste do estado e os rendimentos reportados são muito bons, em linha com a expectativa dos produtores.

Produção em revisão

A AgRural já deu início ao processo de revisão de sua estimativa de produção na safra 2023/24, que na virada de novembro para dezembro foi reduzida para 159,1 milhões de toneladas. O novo número deverá ser divulgado nesta semana para clientes e na semana que vem para a imprensa.

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Milho verão está 3,3% colhido no Centro-Sul; plantio da safrinha ainda é pontual

A colheita da primeira safra de milho 2023/24, o milho verão, chegou na quinta-feira (04) a 3,3% da área cultivada no Centro-Sul do Brasil, ante 2,3% no mesmo período do ano passado, segundo dados da AgRural. O ritmo da colheita é puxado pelo Rio Grande do Sul e por Santa Catarina, que plantam mais cedo.

Algumas plantadeiras também já estão em campo nas primeiras áreas de milho safrinha do Paraná, mas o movimento ainda é tímido e avança conforme a colheita da soja vai dando os primeiros passos. Em Mato Grosso, a prioridade dos produtores, no momento, é a semeadura do algodão safrinha, que tem janela mais curta, mas o início do plantio do milho é iminente.

Fonte: AgRural

Fonte: Portal do Agronegócio

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Mercado de feijão mantém preços firmes em outubro com oferta controlada e demanda cautelosa

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Mercado de feijão mantém preços firmes em outubro com oferta controlada e demanda cautelosa

O mercado brasileiro de feijão apresentou comportamento distinto em outubro, com diferenças marcantes entre os tipos carioca e preto. Enquanto o feijão carioca registrou estabilidade com leve tendência de alta, o feijão preto sofreu com liquidez baixa e estoques elevados. As condições de oferta, demanda e clima foram determinantes para o cenário atual, segundo o analista da Safras & Mercado, Evandro Oliveira.

Feijão carioca: equilíbrio tenso com preços sustentados

Após período de liquidez restrita e demanda enfraquecida, o feijão carioca avançou em outubro com uma recuperação técnica consolidada. Segundo Evandro Oliveira, a oferta segue controlada, majoritariamente formada por sobras de armazém e cargas pontuais de Minas Gerais e Goiás, muitas retidas pelos produtores à espera de melhores condições comerciais.

“A disponibilidade atual é formada, em grande parte, por sobras de armazém e cargas pontuais, muitas delas retidas pelos produtores”, afirmou o analista.

A qualidade do produto segue como fator decisivo nas negociações. Enquanto alguns lotes apresentam problemas de umidade e ressecamento, outros, como o tipo Dama, alcançam notas 9 e são altamente demandados por atacadistas e cerealistas, chegando a R$ 320,00/saca, com firmeza nos negócios e baixo risco de queda de preço.

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No varejo, a demanda se manteve seletiva, com compras pontuais. O mercado externo, por sua vez, sustentou os preços, mesmo com volumes limitados de exportação. A combinação de dólar valorizado e oferta controlada contribuiu para manter a estabilidade das cotações, apesar do consumo interno fraco.

Oliveira descreve o cenário como um “equilíbrio tenso: preços firmes, mas giro lento; compradores cautelosos, mas vendedores resistentes em reduzir valores”.

Clima e safra das águas influenciam perspectivas

O clima continuou sendo variável-chave em outubro. Chuvas irregulares, risco de estiagem localizada e frio tardio geraram preocupação sobre a instalação das primeiras lavouras da safra das águas. Combinado ao câmbio firme, esse cenário deve sustentar os preços até dezembro, quando as primeiras colheitas poderão redefinir o equilíbrio de mercado.

Feijão preto enfrenta liquidez baixa e excesso de oferta

Diferente do carioca, o feijão preto manteve liquidez mínima e negociações quase paralisadas. Apesar do suporte cambial e aumento das exportações, o volume embarcado ainda é insuficiente para reduzir o alto nível de estoques internos.

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As cotações ficaram estáveis em termos nominais, com referências FOB entre R$ 137 e R$ 138/saca em praças como Chapecó e Ponta Grossa. Segundo Oliveira, a aparente estabilidade esconde uma pressão moderada de baixa, causada pela ausência de compradores domésticos e lentidão do varejo, que opera com estoques de passagem.

O plantio da primeira safra no Sul avança lentamente devido a frio tardio, períodos de seca e alta presença de mosca-branca, fatores que elevam custos e exigem manejo mais intenso. Isso deve resultar em forte redução de área cultivada, especialmente no Paraná e Rio Grande do Sul, atuando como fator de sustentação futura dos preços.

Exportações seguem sendo o principal suporte, com embarques crescentes para países vizinhos da América do Sul e Caribe, impulsionados pelo dólar valorizado e boa aceitação do feijão brasileiro. Entretanto, a dependência do mercado externo deixa o setor vulnerável a variações cambiais e logísticas.

Fonte: Portal do Agronegócio

Fonte: Portal do Agronegócio

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